O Acordo Perfeito(Completo) romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 16: O Acordo Perfeito(Completo)

Resumo de Capítulo 16 – O Acordo Perfeito(Completo) por Diana

Em Capítulo 16, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Acordo Perfeito(Completo), escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Acordo Perfeito(Completo).

Acordo antes de Grace e vou direto para o café. Sei que necessito de um banho urgente. Ainda estou com a maldita saia e blusa do dia anterior. Mas decido que preciso que Hamzaf me encare como sou de manhã e que ele faça uma cara de tédio ou de que não gostou para que afugente um pouco desses meus hormônios exaltados na minha pele.

― Bom dia. ― Digo indo para o lado dele com uma xícara na mão. Também preciso de café, ainda que eu ache que estimulantes não sejam bons para minha atual condição.

Hamzaf está se servindo de café e me lança um olhar de soslaio antes de voltar a atenção para a xícara. Estranho quando sua voz sai mais rouca que o normal, mas deve ser porque essa manhã está especialmente mais fria.

― Bom dia.

Nos sentamos calmamente e Hamzaf não para de me encarar. Espero que me lance um olhar de desaprovação igual ao primeiro dia que estive aqui, mas ele parece mais… surpreso? Não consigo identificar que expressão é essa no rosto dele.

― Você lembra de alguma coisa de ontem? ― Ele pergunta com um sorriso contido no canto dos lábios e eu engulo o café sentindo minha garganta se arranhar toda por dentro. Até cogito mentir para ele, mas sei que sou uma péssima mentirosa.

― Um pouco. ― O que não deixa de ser verdade. Lembro a partir do momento que ele me pegou no colo. O resto parece uma confusão de imagens. Hamzaf, para minha surpresa, sorri e beberica um pouco do seu café.

― Se não estivesse tão dorminhoca, cavalo marinho, eu teria brigado com você. Mas você acabou quebrando o meu mau humor com o fato de suas coisas estarem novamente espalhadas. ― Sinto todo o sangue sair do meu rosto enquanto tento relembrar da bagunça que eu havia feito antes.

Eu lembro de ter arrancado minhas sapatilhas, mas disse que ia precisar delas para caminhar para o quarto de qualquer maneira. Depois, eu… comi? Eu acho que jantei um péssimo de um macarrão instantâneo. E… que mais que eu baguncei? Não consigo me lembrar.

Como que se lesse mentes, Hamzaf decidiu me esclarecer:

― Você deixou sapatilhas, três copos, um prato e jogou todas as almofadas do sofá no chão. ― Aperto um lábio sobre o outro. Estou envergonhada por minha bagunça.

― Eu achei que ia acordar antes de você chegar… Na verdade, que não ia dormir… ― Esclareci. ― E aí eu arrumaria. ― Hamzaf concordou e não parecia brabo nem nada.

Antes que pudéssemos continuar a nossa conversa íntima, que mesmo que fosse sobre minhas bagunças, muito me agradava, Grace apareceu na nossa frente choramingando. Franzi o cenho e Hamzaf se levantou preocupado.

― Eu não estou me sentindo bem… Não dormi muito bem e acabei de tomar meu remédio de insônia de novo para dormir mais… ― Grace tinha vindo de pijamas na nossa direção. Era um pijama branco com bolinhas vermelhas. Combinava com a cor de cabelo dela.

― Mas você vai ficar bem? Eu… ― Hamzaf me olha. Está cogitando que não saíamos hoje. Mesmo que eu queira sair com ele, sozinha, como Grace teve a oportunidade dela, não quero e nem serei uma pessoa insensível. Talvez Grace precise de nós ali.

― Não! ― Diz Grace antes que falemos alguma coisa. Franzo o cenho sem entender nada, mas ela continua antes que interpretemos qualquer coisa: ― Eu insisto que vocês vão! Até porque… Vou passar o dia todo dormindo mesmo. ― Ela sorri amarelo tentando justificar-se. Hamzaf me olha. Não sei o que dizer, para falar a verdade.

― Mas… Não está com dor? ― Grace fica alguns segundos encarando Hamzaf e eu começo a cogitar que ela esteja com febre, porque parece quase a beijá-lo. Mas ela logo o responde:

― Não. Tomei remédio e passou. É só o sono mesmo… ― E como que para provar o ponto dela, Grace boceja me fazendo sentir vontade de fazer o mesmo, mas me seguro. Hamzaf concorda com a cabeça.

― Tens o meu celular, então… ― Ela o corta.

― Pode deixar que eu ligo se eu passar mal ou coisa do tipo. ― Hamzaf concorda meneando a cabeça e depois se vira para mim.

― Então vamos nos arrumar e daqui a pouco saímos. ― Concordo assentindo e saio da cozinha enquanto sigo para o quarto. Preciso de um banho urgente. E talvez de uma roupa bonita também. O que duvido que não seja fácil de encontrar, considerando que minha mãe trocou boa parte das minhas roupas por vestidos…

Dou de ombros. Preciso de uma roupa comportada também. Mas sei que minha calça jeans não vai servir. Bufo irritada. Lá vamos nós para uma maldita de escolha de roupa.

Procuro entre tantas roupas que minha mãe pôs ali e estou quase desistindo quando Grace me estende uma roupa. Olho para ela sem acreditar, mas ela insiste e eu acabo olhando para as peças tentando encontrar alguma pegadinha. Não sei porque sou desconfiada até de Grace, mas é uma característica minha.

É um vestido branco de manga cumprida e até os pés com estampa de flores rosas e vermelhas. É um vestido lindo e bem comportado. Não sei como agradecer. Acabo dando um abraço desajeitado em Grace que sorri e volta para a cama. Decido então correr para tomar um banho urgente.

Por um momento, não acredito que estou mesmo saindo só eu e Hamzaf. Depois, só consigo me xingar por esses hormônios malditos que me fazem pensar coisas como essa, como uma adolescente de quinze anos.

Não demoro. Seco meu cabelo e faço uma maquiagem simples. Grace insiste para que eu use os saltos que minha mãe colocou na minha mala, mas eu não tenho tanta certeza assim. De tanto que ela insiste, acabo achando que talvez não seja uma má ideia, mesmo que a chance de eu cair com eles seja altíssima.

― Estou pronta. ― Digo antes mesmo de sair do quarto. Estou colocando meu celular na bolsa, então sou pega de surpresa pelas palavras de Hamzaf:

― Você está linda. ― O elogio me faz paralisar enquanto o encaro.

Adentro o carona e tento não pensar no que aconteceu. Tento fingir que isso não foi nada demais e acabo me convencendo disso ao pensar que se fosse Grace no meu lugar ele também ia tentar defendê-la do irmão dele. Então não era porque era eu, era apesar de ser eu.

Ele adentra o carro e então partimos numa viagem silenciosa. Me pego pensando para onde vamos e a curiosidade acaba falando mais alto enquanto sorrio e pergunto:

― Para onde vamos? ― Ham sorri.

― Surpresa. ― Reviro os olhos.

― Odeio surpresa. ― Ele ri.

― Odeio que você sempre tem uma resposta para me dar. Para tudo. Para cada pergunta que te faço. ― Balanço as mãos nervosamente. Não dou uma resposta para tudo para ele. Não é? Acho que não.

― Então é só não fazer perguntas. ― Dou de ombros e Ham gargalha ao meu lado.

― Novamente. ― E dessa vez sou eu que acabo rindo ao lado dele.

Hamzaf em algum momento liga o rádio baixinho como pano de fundo, mas continua conversando sobre amenidades comigo enquanto dirige.

― Me desculpe pelo Rashid. Ele fez um comentário inapropriado e pagará por isso. Pode ter certeza. Ele é meu irmão mais novo, acabou sendo criado mais frouxo, então acha que pode fazer o que bem quiser. O que é uma pena, porque estou tentando ensiná-lo regras, mais está difícil. ― Hamzaf bufa. Falar do irmão dele faz com que o humor dele fique azedo. Igual ao dia no shopping. Me pego pensando se no shopping ele não descontou em mim o que era unicamente do irmão dele.

― Não se preocupe. Há pessoas idiotas em todas as famílias. ― E tendo percebido que por impulso tinha acabado de chamar o irmão dele de idiota, tapei minha boca com as duas mão arregalando os olhos. Oh, Pam. Você acabou de estragar o seu encontro falando mal do irmão do seu pretendente a marido. O que diabos há com você?

Hamzaf, para minha surpresa, gargalha do meu lado enquanto diminui a velocidade para entrar numa rua. Me pego balançando as mãos nervosamente de novo enquanto tento arrumar voz para uma desculpa:

― Mil perdões! Eu… Eu não quis chamar o Rashid de… ― Ham me cortou ainda com um sorriso no rosto. Muito melhor do que o humor azedo.

― Não, tudo bem. Ele é exatamente isso mesmo, um idiota. ― E ele realmente melhorou o humor dele enquanto parece assentir com isso. Decido me calar. Tenho medo de acabar falando mais alguma besteira como essa e me complicando.

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