O Acordo Perfeito(Completo) romance Capítulo 17

Resumo de Capítulo 17: O Acordo Perfeito(Completo)

Resumo de Capítulo 17 – Capítulo essencial de O Acordo Perfeito(Completo) por Diana

O capítulo Capítulo 17 é um dos momentos mais intensos da obra O Acordo Perfeito(Completo), escrita por Diana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Demoro a perceber onde Hamzaf me trouxe e só percebo mesmo quando estamos subindo para um dos últimos andares do prédio, mais precisamente o andar 123. É o maior prédio de Dubai. É a maior e mais incrível construção do mundo. É o lugar no qual eu queria ter subido no dia anterior, mas acabei não subindo. E é ainda mais perfeito porque estou fazendo isso só eu e Hamzaf, então não preciso me preocupar se Grace vai vomitar com a altura. Muito embora eu também não tenha certeza se Hamzaf gosta muito de altura também. Ele não parece se preocupar, mas vai saber.

Estou tão exultante que acabo tropeçando nos meus próprios pés enquanto estamos caminhando para fora do elevador. Antes que eu estatele com os malditos saltos altos no chão, Hamzaf consegue me puxar pela cintura e eu venho com tudo batendo o meu corpo no dele com isso. Ele parece tentar se recuperar do que quer que tenha acontecido e eu também. Olho para os lados me situando, mas os meus olhos acabam é sendo atraídos pelos olhos dele.

Tenho noção de que as mãos de Hamzaf ainda estão me segurando firmemente pela cintura. O seu toque é gentil, mas causa contração do meu abdôme. Tenho certeza que ouvi alguém mandar alguém tirar foto. Mas só tenho olhos para Hamzaf e sua subida e descida de peito.

― Você está bem? ― Ele me pergunta gentilmente.

― Sim. ― Consigo responder.

Finalmente, Hamzaf tira as mãos da minha cintura e meu corpo não parece gostar nada disso quase que implorando para que ele volte as mãos dele para lá rapidamente. Ham, no entanto, passa a mão pelo cabelo despenteando um pouco do topete e segue na direção dos fotógrafos cumprimentando-os como se deixasse claro que havia chegado.

Não sei muito bem o que falar então só aceno para o povo enquanto tento achar uma vista privilegiada no andar que estou. Não acredito onde estou. Não acredito que exista um prédio tão desumanamente alto como esse aqui.

É uma visão de tirar o fôlego.

Há muitas mesas que tem visões de toda Dubai e escolho a que está mais próxima da janela, mais próxima dos incríveis mais de quatrocentos metros acima do nível do mar. Não sei exatamente qual altura estamos, mas sei que teoricamente o último andar fica há oitocentos metros acima do nível do mar. É algo até difícil de conceber.

― É alto, não? ― Diz Hamzaf e para minha surpresa ele puxa a cadeira para que eu me sente. Faço isso ainda com certo receio. Tenho a impressão de que a qualquer momento vou voltar para a escola e as malditas pegadinhas de quando puxavam minha cadeira. Mas Hamzaf é educado. Ele não faz isso. Ele apenas me empurra levemente para frente enquanto segue em direção ao seu lugar do outro lado da mesa.

Tudo ali é extremamente grandioso e as poltronas são confortáveis. Parece um luxo caro e de repente me sinto mal. Não porque estivesse num lugar caro desses, mas por pensar que provavelmente um prato aqui custaria parte do tratamento do meu pai fácil, fácil. Hamzaf parece perceber meu desconforto, porque logo pergunta:

― Está tudo bem? ― Concordo meneando a cabeça e ele fala:

― Vamos só tirar algumas fotos mais e os fotógrafos irão embora. Pode ficar tranquila. ― Ele acha que meu desconforto é por conta dos fotógrafos e acabo não fazendo nenhum esforço para o fazer mudar de ideia. Assinto enquanto volto a olhar para a janela.

Um garçom chega e fala alguma coisa que não entendo. Hamzaf rapidamente o responde e faz um barulho com a garganta tentando chamar minha atenção. Como estou distraída com a vista, demoro a perceber que é comigo e ele então gentilmente fala:

― Pâmela. ― Volto minha atenção para ele.

― Sim?

― Gostaria de escolher alguma coisa ou aceita a sugestão de experimentar a sugestão do chef? ― Sorrio. Não consigo deixar de lembrar de Ale e Sara. Sempre era melhor quando eles escolhiam. Os chefes costumam saber o que melhor combina para a estação, para o dia, para a refeição em si. Tinha confiança no trabalho de Ale e Sara. Sei que eles estudam e sabem o melhor para nós. Dou de ombros.

― Pode ser a sugestão do chef. ― Hamzaf concorda.

― Um château cheval blanc, tinto, por favor. ― Complementa Hamzaf e o homem concorda se retirando.

― Pensei que vocês não tomassem bebidas alcoólicas… ― Questiono Hamzaf que abre um pequeno sorriso.

― Esse vinho é o que estava presente no filme Ratatouille. Você me disse que gostava tanto da disney que acabei lembrando. ― Hamzaf pareceu ficar levemente encabulado por ter admitido algo assim para mim. Bebericou também do próprio vinho antes de continuar: ― Sinta a ardência na língua, experimente retirar outros sentidos de cena para entender do que estou falando. ― Olhei-o.

― Como?

― Feche os olhos, por exemplo. ― Ele sugeriu. Acatei a sua ideia.

Fechei meus olhos enquanto bebericava mais um pouco do vinho. O gosto era bem profundo. Havia certo frescor e aroma que pareciam alcançar meu olfato e paladar sem pedirem para adentrar. Havia também certa força e elegância e de repente comecei a sentir como se o vinho se juntasse a minha atração recôndita por Hamzaf contaminando cada célula do meu corpo e despertando um equilíbrio tênue entre desejo e graciosidade.

― Sensações indescritíveis, não? ― Perguntou-me Hamzaf me tirando do torpor momentâneo no qual eu havia me instalado. Mas ele estava certo. Ainda que eu quisesse, não conseguiria descrever totalmente as sensações que aqueciam agora no meu peito enquanto o vinho ia descendo.

― Sim. ― Inspirei tentando voltar a mim e abrir os olhos. ― Além de ser um exímio amante de vinho, você também parece ser apaixonado pela disney. ― Alfinetei. ― Eu nem me lembrava do nome do vinho, Ham. O que mostra que você é mais apaixonado pela disney do que eu. ― Ri ao ver Hamzaf arregalar aos olhos por ter sido pego no flagra. Mas ele também não se importou que eu descobrisse o segredo dele, dando de ombros.

― Não se preocupe, o seu segredo está salvo comigo. ― Fingi trancar meus lábios jogando a chave fora e Hamzaf riu graciosamente.

― Muito obrigado, Pam. ― E ali estava novamente o meu apelido, tão sonoramente perfeito nos lábios dele.

Não continuamos a conversa. O nosso almoço havia chegado. Enquanto o garçom nos servia com dois pratos fumegantes, inspirei o cheiro das ervas frescas e olhei mais uma vez para a janela.

Aquele encontro sim estava sendo mágico.

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