Resumo do capítulo Capítulo 18 de O Acordo Perfeito(Completo)
Neste capítulo de destaque do romance Romance O Acordo Perfeito(Completo), Diana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Só paramos para conversar novamente quando estávamos na sobremesa. Ambos apreciadores de uma boa comida que necessitava ser experimentada sem desvios para assuntos corriqueiros. O importante ali era a sensação.
― Muito obrigado por me permitir comer sem conversas. É agradável quando entendem minha paixão por comida. ― Acabei falando imediatamente.
― A minha também. ― Ele sorriu.
― Também aprecias uma boa comida?
― Sim. Demais. Gosto de degustar. ― Suspirei. Céus, aquele sorvete caseiro estava bom demais também.
― Então me permita um dia cozinhar para você. ― Concordei com um sorriso que não cabia no meu peito.
― Só se você permitir que eu também cozinhe alguma coisa para você. ― Hamzaf riu. Seu riso era recheado de alegria que transpassava as linhas de expressão nos olhos.
― Feito então. ― Voltamos a comer.
*
Hamzaf entregou o cartão para pagar o garçom e eu olhei novamente para a janela, a impulsividade falando alto. Me levantei devagar da mesa e chamei por Hamzaf que logo se levantou se colocando ao meu lado sem entender nada.
Busquei o garçom que havia nos servido e estendi meu celular para ele pedindo para que ele tirasse uma foto nossa. Felizmente, ele entendeu meu fraco inglês e assentiu.
― Vamos tirar uma foto nessa vista incrível, Ham. ― E ele concordou sem comentários, o que me fez sorrir.
― Se aproximem mais. ― Disse o garçom gentilmente e eu paralisei quando senti Hamzaf me abraçando pela cintura novamente. Literalmente congelei no lugar tentando a todo custo sorrir enquanto só sentia o cheiro de menta característico daquele homem.
― Pronto. ― Disse o garçom e Hamzaf me soltou no mesmo segundo sem abrir a boca para fazer um comentário sequer e se afastando. Peguei o meu celular da mão do garçom e olhei mais uma vez para a janela, tentando absorver todos os detalhes possíveis daquela visão esplêndida antes de adentrar o elevador novamente para o fim daquele encontro especial.
*
― Me conte sobre sua família. ― Caminho lado a lado de Hamzaf no complexo do qual o Burj Khalifa faz parte. Mais a frente observo uma piscina de tamanhos sem precedentes que parece ainda mais linda com o brilho forte do sol do meio dia.
― Hm… O que quer saber? ― Me arrependo da forma como o respondi no mesmo segundo. Péssima escolha de respostas e Hamzaf parece ficar levemente incomodado.
― O que preciso saber. Como poderei pensar em casar com você sem saber como é sua família?
― Deveria conhecê-la. Minhas palavras podem não conter a verdade. ― Ralho de vez, me arrependendo novamente. Mas acho que agora que descemos ao chão, a realidade voltou como um estourar de balão bem em cheio na minha cara.
― Faria isso se tratando de Grace. ― Arregalo os olhos, mas ele continua: ― No entanto, se tratando de você, não há necessidades. Mentes muito mal.
― Deveria entender então que pessoas não são coisas para você tê-las! ― Ralho efusivamente não me importado que tenha aumentado a voz na rua. Hamzaf também parece surpreso. No entanto, ele rapidamente volta ao status quo dele de antes.
― Então porque aceitou fazer parte desse concurso, Pâmela? No fim, sabe que envolve um vultuoso dote para a sua família e de quebra para você. ― Sinto meu rosto avermelhar-se de raiva. Não, Hamzaf não pode agir assim. Uma hora parece um homem fofo com quem quero me relacionar, no outro, diz aos quatro ventos que estou me vendendo.
― Você não entende nada. ― Tento me defender, mas acaba sendo uma defesa rala porque não quero falar o meu verdadeiro motivo para ter aceitado essa palhaçada toda.
― Independente do motivo que faça eu ou a Grace termos feito parte desse concurso, a questão aqui é que não somos mercadorias que você pode ter. ― Ralho entredentes.
― Você é um ser muito confuso, Pâmela. Não deveria ter aceito fazer parte. No fim, tenho que cortar suas asinhas e fazê-la entender uma coisa simples: Não existem contos de amor, existem interesses. Então vou ser direto: Escolhi você e Grace por motivos distintos. E a verdade é que a escolhi porque quero sua impulsividade direcionada apenas para mim, essa é a mais pura verdade que encontrará de mim. E sei que embora não queira me contar por ora o seu motivo para fazer parte disso tudo, sei que você tem o seu. Só gostaria de avisá-la que embora não queira nada mais do que resolver esse desafio que é você, quero deixar claro para que não me veja como uma linda história de romance no fim do túnel. Gosto da disney e reconheço em você a possibilidade de achar que nossa história será assim. Mas a vida real é outra história e a única coisa que ela guarda com a ficção é que, para mim, qualquer traição é motivo de desforra. E espero que pense nisso quanto ao meu irmão.
― O que!? ― Grito alarmada. ― Tem noção das merdas que saem da sua boca nesse momento, Hamzaf? Você por acaso esqueceu que derrubei o seu irmão quando ele quis me atacar? Esqueceu!? Mas que possessividade escrota! Você deveria entender que quando a gente gosta de alguém a gente tem que deixar a outra pessoa livre e não presa! ― Estava claro para mim que Hamzaf só podia estar débil mental, porque não havia outra justificativa para a quantidade de bostas que ele falava.
― Pois justamente por eu não gostar de você que te asseguro que não tens essa liberdade, então fique longe do meu irmão ou de qualquer outro homem. Deveria ter te dito isso no dia do zoológico, mas acabei esquecendo. Não quero que criem teorias de que minha esposa pode estar me traindo com um homem com quem conversa, então não seja livre, porque a sua liberdade pode ferrar com o meu restaurante! A sua liberdade pode ferrar com o meu trabalho e com a minha vida! ― Ele disse efusivamente.
Sabe a sensação que se tem quando se está na piscina e de repente acaba se aspirando água e a gente tenta sair da água para tossir e expelir a massa d’água? Sabe a sensação que se aforra no peito antes de tossir, quando se quer sair da água para tossir, porque aquilo parece te oprimir por inteiro? Pois era assim que eu me sentia naquele momento. Prestes a expelir água, o coração oprimido no peito.
― Não se preocupe, Ham. Eu não espero relacionamentos de amor ou qualquer coisa do tipo. Eu não espero liberdade, então não se preocupe que não trarei esse desgosto para você. ― As palavras saíram entredentes enquanto eu sentia meus olhos quererem encher-se de lágrimas que eu tratei de varrer rapidamente para longe. ― Mas não se esqueça que embora você tente cortar as minhas asas, eu não preciso delas. Eu não preciso de asas para voar, só preciso que eu mesma acredite que sou capaz e então voo. ― E sem nenhuma vontade mais de continuar na presença do monstro que havia destruído o que teria sido nosso belíssimo encontro, me afasto dele em passos largos. Ele até tenta vir atrás de mim para me impedir de sair de perto dele, mas percebendo de antemão sua atitude, me vejo correndo na direção do táxi mais próximo e pedindo já entre lágrimas:
― Só me leve para longe. Um lugar onde eu possa ter paz. ― E o táxi rapidamente se movimentou para longe de Hamzaf me deixando com as tosses que expeliam a dor no meu peito ainda que demorasse para que eu esquecesse o medo de engolir água novamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Acordo Perfeito(Completo)
Diana minha querida autora,tenho feito algumas reclamações de seus livros mais confesso que amei alguns deles,o acordo perfeito,e os dois do sheik gostei demais,so o do príncipe que me desagradou por causa dele usar as mulheres sem humanidade alguma,afinal de drama basta minha vida,busco ler romances para sonhar e viver emoções que a realidade me impossibilita de viver!!!Parabéns pelos seus trabalhos!...
Poxa autora num de seus livros voce exagera nas cenas de sexo e nesse voce nos priva e deixa a desejar não nos dando a noite de nupcias deles.......
Gostei e pelo menos teve um final...