Resumo do capítulo Capítulo 23 de O Acordo Perfeito(Completo)
Neste capítulo de destaque do romance Romance O Acordo Perfeito(Completo), Diana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Queria que a minha vida fosse mais fácil, ou ao menos não tão solitária. Mas ali estava eu, deitada no sofá, com a cabeça pendendo para fora e absorvendo todo o sangue que se condensava ali. Esperando, quem sabe, que assim alguma luz no fim do túnel se acendesse ou que, de repente, eu tivesse alguma coisa que gostaria de fazer.
Acabei desistindo dos pensamentos confusos e liguei para minha mãe. Já fazia muito tempo que eu não falava com ela. Não que eu sentisse muita falta, pois sabia que ela me encheria com a questão financeira, mas sentia especial saudades de papai e queria realmente saber como ele estava.
Dessa vez mamãe estava sozinha, pintando a unha do dedo mindinho do pé enquanto equilibrava o celular na outra mão. Parecia uma tarefa incrivelmente impossível, mas ela parecia dar conta.
― Lembrou dos mortos, Pam? Quem é vivo sempre aparece, hã? ― Disse mamãe debochada. Eu já imaginava o motivo do tom nada agradável.
― Muita coisa para fazer aqui...― Não tinha sido muita coisa, mas como eu poderia admitir para mamãe que a verdade é que não queria encará-la, tampouco lidar com o fato de que eu ainda não tinha pedido dinheiro para Hamzaf? Talvez tudo isso ajudasse que meu peito estivesse oprimido.
― Hum… ― Mamãe parecia pensativa. ― E como está a conquista do gostosão? ― Ela perguntou assim na lata, me fazendo gargalhar pelo uso das palavras.
― Hamzaf está bem, mãe. Tivemos uma briguinha aqui e acolá… Mas estamos indo.
― Briga as vezes é bom. É o que fortalece as relações do casal. Mas não se esqueça de se reconciliar com ele com um pedido de desculpas apropriado e quem sabe um jantar bem envolvente. ― Ouvir minha mãe falar essas coisas me fez ter o rosto vermelho igual uma pimenta. Tentei fingir que era uma amiga que estava falando assim comigo e não… minha mãe.
― E como está o papai? ― Tentei mudar de assunto.
― Ah… Um pouco sonolento, na verdade. O médico ajustou os medicamentos dele e alguns dos novos estão dando sono nele. Mas vai melhorar. Depois de um tempo, o sono perde o efeito. ― Concordei enquanto pensava em papai. Queria que ele ficasse bem, queria ajudar ele e mamãe, mas não sabia exatamente como pedir algo do tipo para Hamzaf. Afinal, estávamos falando de dinheiro.
― E você deveria já ter pedido o dinheiro para Hamzaf. Sabe como está sendo um inferno os dias aqui? ― Mamãe começou o seu discurso. ― Os bancos não param de ligar, estou ficando louca! Seu pai anda sonolento demais e estou tendo que dar comida na boca dele e… seu irmão esses dias trouxe uma menina para cá! Eu disse para ele que se ele vier a engravidar qualquer mulherzinha, que ele que vá sustentar a boca da menina e da filha dele, porque já está pesado demais para mim sustentar tudo aqui. Ainda bem que você não precisa de mim, porque se precisasse também, sinto-lhe informar, mas aqui não está entrando porcaria nenhuma de dinheiro… ― Mamãe continuava ralhando, mas os meus olhos se arregalaram ao ver que Hamzaf havia chegado. Não que eu achasse que ele entenderia português, mas só a entonação de minha mãe parecia indicar que ela não andava satisfeita comigo ou com nada e, mostrar isso para Hamzaf estava fora de cogitação.
― Hã… Mãe! Vou ter que desligar. Depois te ligo de novo. ― Tentei meu melhor sorriso de sem graça.
― Hum… Nada de mais. ― Por que diabos eu estava mentindo? Porque eu não aproveitava o maldito momento para pedir o bendito dinheiro para Hamzaf? Por algum motivo, não sentia que era o timing perfeito e isso me assustava o suficiente para não fazer tal pedido para ele.
― Você tem certeza? Sua mãe parecia bem brava com você. ― Ri.
― Não é mundialmente aceito que nossas mães sempre parecem bravas com a gente mesmo a gente não tendo feito nada? ― Hamzaf riu também assentindo com a cabeça. ― Digamos que as coisas andam complicadas lá em casa. Mas é só isso que vou falar, não vou abrir mais minha boca. ― Fingi tapar minha boca, ao que fez Hamzaf dar um sorriso contido de canto de boca.
― Tudo bem. Não está aqui mais quem te perguntou. ― Ele se levantou do sofá e foi na direção do piano abrindo-o para tocar. ― Vamos esquecer então dos nossos problemas desse dia com um pouco de música, o que acha? ― Balancei a cabeça num gesto de concordância.
― Acho maravilhoso. ― Admiti.
E pelo resto daquela noite que fazia parte daquele péssimo dia que aparentemente nós dois tivéramos, podemos aproveitar um pouco de música tocada pelas mãos de Hamzaf enquanto os problemas ficavam em outra dimensão longe de nós.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Acordo Perfeito(Completo)
É uma estória interessante, apesar de bastante inverossímil, sobretudo porque foge bastante da verdadeira cultura árabe islâmica (quem quiser entender essa cultura melhor, veja o livro "O EGÍPCIO", disponível aqui), apresentando algo bem caricato, ocidentalizado... O texto também tem diversos erros, principalmente quanto ao uso dos pronomes oblíquos e da correlação fala-ação dos personagens nos diálogos... Apesar disso, serve como um bom passatempo, sem apelar para a pornografia......
* Uai, se era um coma induzido (provocado por medicamentos), como a pessoa poderia acordar na hora em que quisesse?... É cada contradição... 🙄...
Ah, não vem não... Perdoar é até necessário... Mas dizer que compreende e poderia fazer igual ou pior é de lascar... A situação não faz o bandido, a podridão interior não depende das circunstâncias exteriores, mas da ausência de caráter... Por isso tem tanto canalha bem de vida e tanto pobre honesto no mundo... Usar os problemas como desculpa é coisa de gente fraca ou mal intencionada... 🫤...
Essa cena foi o que compensou ter lido essa estória... 🤣🤣🤣...
Texto confuso, com erros gramaticais e de redação... A descrição de ações de um personagem é colocada junto com a fala de outro, de modo que nos deixa confusos, sem saber quem está dizendo algumas falas... Muitos erros nos pronomes também......
Com uma mãe dessas, é melhor nem ter......
Uai, se girou 360° (girou e voltou para o mesmo lugar de onde saiu), tanto faz se foi pra frente, pra trás ou pra qualquer lado... 🙄...
Diana minha querida autora,tenho feito algumas reclamações de seus livros mais confesso que amei alguns deles,o acordo perfeito,e os dois do sheik gostei demais,so o do príncipe que me desagradou por causa dele usar as mulheres sem humanidade alguma,afinal de drama basta minha vida,busco ler romances para sonhar e viver emoções que a realidade me impossibilita de viver!!!Parabéns pelos seus trabalhos!...
Poxa autora num de seus livros voce exagera nas cenas de sexo e nesse voce nos priva e deixa a desejar não nos dando a noite de nupcias deles.......
Gostei e pelo menos teve um final...