O Acordo Perfeito(Completo) romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 27: O Acordo Perfeito(Completo)

Resumo de Capítulo 27 – Capítulo essencial de O Acordo Perfeito(Completo) por Diana

O capítulo Capítulo 27 é um dos momentos mais intensos da obra O Acordo Perfeito(Completo), escrita por Diana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Depois do que pareceram horas eternas, ou talvez umas três horas, não saberia quantificar, lá estava Alisha enrolando as pontas do meu cabelo enquanto uma senhora, essa já de uns cinquenta anos, de nome Zayed, pintava a unha do meu pé para finalizar, finalmente lembrei da minha curiosidade que corria solta:

― Como sabia que…? ― Perguntei para Alisha que franziu o cenho.

― Sabia o que?

― Que eu tenho uma espécie de noivo? ― Eu poderia chamá-lo assim? Nem eu tinha lá muita certeza. Alisha sorriu bondosamente.

― Normalmente, quando estamos para nos casar, é sempre bom dar uma repaginada. ― Aquilo não me convencera muito e, percebendo a minha cara de descrença, Alisha riu e deu de ombros. ― Ou porque eu não via a hora de ver você. Jurava para mim mesma que se a visse nesse shopping, ia arrastar você a força para cuidar do seu cabelo. Sabe porque as outras meninas preferem a Grace do que você? Porque você estava apagada, Pam! Esse cabelo sem vida só contribui para que Grace seja mais fofa. Argh. E eu sinceramente torço para que as duas consigam, mas torço bem mais para que você consiga, Pam! Ainnn! Você é tão sincera nas suas respostas! E o que foi aquele golpe no irmão dele? YAH! ― Alisha começou a rir seguido de Zayed.

― Foi muito bom mesmo. ― A mulher concordou rindo.

― Mas eu não estava tão apagada assim! ― Tentei me defender, muito embora eu até que concordasse com elas, realmente deixava que Grace ficasse com todo o holofote.

― Estava sim! O que me dá raiva, porque Hamzaf realmente parece olhar para você esperando algo… Que nem ele sabe. Mas a gente sabe. Ele espera que você brilhe, para que ele possa admirá-la. Porque Hamzaf quer um astro para contemplar, Pam! E tem que ser você! ― Alisha realmente era muito, muito boa com as figuras de linguagem, as imagens poéticas, porque de onde ela enxergava tudo isso, eu não fazia a mínima ideia, mas não era do mesmo lugar que eu observava Hamzaf.

― Alisha, eu acho que… Você está exagerando. Hamzaf já se vê como o próprio astro, ele não precisa de ninguém. ― E eu ia acrescentar que eu também não, mas segurei a minha língua, porque teoricamente eu precisava dele sim se quisesse dinheiro para salvar papai.

― Não, Pam. Preste mais atenção nos detalhes. Ele até tentar dar mais atenção e inclinar o coração dele para Grace, mas você já contaminou boa parte do coração dele. Ai, ai… Isso que é o amor perfeito. ― Quase ri. Isso que era um acordo perfeito, eu responderia na lata para ela.

― Eu também acho, Pam. ― Se intrometeu Zayed. ― Grace é um amor e torço para que ela encontre o amor verdadeiro, mas eu não sinto a mesma coisa quando vejo vocês dois. Lembre-se que Hamzaf defendeu sua honra no zoológico! E ele estava belíssimo todo brabo daquele jeito. ― As vezes eu esquecia da minha vida toda televisionada e compartilhada por aquelas mulheres que acompanhavam tudo como se fosse uma novela coreana. Senti minhas bochechas enrubescerem lembrando da cena, mas Zayed continuou fazendo eu ficar com vergonha: ― E no almoço nas alturas? Você realmente não percebeu como ele te admirava? Aquele vestido deixou você menos apagada, graças a Deus que Grace te emprestou aquele vestido. Foi quando eu finalmente tive esperanças de que você não fosse eliminada.

― Estava realmente linda. ― Concordou Alisha.

― Meu Deus, onde enfio a minha cara de vergonha? ― Perguntei fazendo as mulheres caírem na gargalhada.

Depois de alguns segundos para que eu pudesse retomar o meu próprio eu e colocasse ordem nos meus pensamentos, ousei perguntar:

― Vocês acham então que… Se eu aparecer assim… ― Respirei fundo lutando contra meus anseios de fazer uma pergunta daquelas. ― Se eu aparecer assim menos apagada como vocês estão me deixando, com uma roupa melhor, cabelo melhor… Vocês acham que se eu pedir uma coisa delicada para Hamzaf… ele poderia pensar em me dar? ― Realmente era uma opção que se formava em minha mente.

― Hum… Só se guarde para o casamento, menina. Que Alá te proteja de qualquer pecado. Fora isso, acho que sim. ― Respondeu Zayed me fazendo arregalar os olhos tomada de surpresa e de certa forma vergonha por ela pensar isso.

― Acho que sim, Pam. Pedindo com delicadeza também, não vejo como ele recusaria. Na verdade, acho que não vai recusar. Vai estar muito ocupado olhando para sua beleza para sequer se dar conta do que fala. ― Alisha riu dessa ideia, mas Zayed concordou achando que seria assim mesmo.

― Você nem deveria estar aqui. Hamzaf com certeza está procurando você.

― Ainda não. Eu só entro as oito, hoje. Vou ficar para trancar o restaurante. Ele quer subir mais cedo. ― Ele me respondeu. Continuei caminhando, mas Rashid voltou a insistir.

― Entra logo, Pam. Prometo que não vou tocar em você. Só depois do casamento. ― Ele brincou, mas eu o ignorei e continuei caminhando. Já frustrado por descobrir que nunca eu voltaria com ele, nem nos melhores sonhos dele, Rashid parou o carro e chamou um táxi, estendendo, para minha surpresa, um pouco de dinheiro.

― Para o táxi. ― O táxi parou ao lado e ainda paralisada de choque com o Rashid alien que se encontrava na minha frente, deixei que ele me puxasse e abrisse a porta do táxi me jogando ali dentro. Ele então pagou o motorista e falou alguma coisa em árabe com o mesmo que concordou e rapidamente acelerou deixando um Rashid idiota, que agora piscava para mim, para trás. O único vislumbre de que aquele Rashid Alien ainda era o mesmo Rashid de sempre.

Ainda estava em choque, de qualquer forma, pela aparente benevolência dele em querer me tirar dar rua naquela hora da noite. Talvez, no fim, Alisha e Zayed não estivessem de todo erradas. Talvez até para Rashid eu estivera invisível até então e com o novo visual viera também uma certa benevolência em me ajudar.

Aproveitei o momento para olhar para o céu já estrelado enquanto fazia uma oração sincera para que Deus continuasse me ajudando dali para frente com todos as intempéries e que ele também me ajudasse com Hamzaf e com o pedido que eu ia fazer para ele que não seria nada fácil.

Enquanto o carro se movimentava nas ruas de Dubai, agradeci a Deus por tudo e principalmente por estar viva. As vezes era bom ter gratidão. E por último, já na porta do restaurante, pedi para que Deus zelasse por papai, porque era a única coisa que eu poderia fazer naquele momento: pedir para que Ele cuidasse de papai.

E eu sabia no fundo que era o que ele sempre fazia. Sempre.

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