O Acordo Perfeito(Completo) romance Capítulo 35

Continuei o encarando por longos segundos sem conseguir desviar. Não somente porque queria continuar defendendo o meu ponto, mas porque estava cada vez mais difícil fugir da sensação de desejo que Hamzaf despertava em mim todas as vezes que estava tão próximo assim de mim. Minha respiração parecia mais pesada, o ar mais denso e de repente era como se nenhum ar estivesse entrando nos meus pulmões.

― Você vai me deixar louco assim, Pam. ― Avisou-me Ham.

― Eu nunca disse que gostava dos sãos. ― Brinquei fazendo um mini sorriso formar-se no canto dos lábios de Ham.

― Vamos combinar que… ― Uma das mãos de Hamzaf que estava ao lado da bancada desceu até o meu tornozelo e então começou a subir lentamente sem que, em nenhum momento, Ham desviasse os olhos do meu. ― Você não pode aparecer assim na minha cozinha, na frente dos meus empregados, se não sofrerá consequências gravíssimas. ― Disse Hamzaf, a voz mais grave que o normal, enquanto sua mão subia numa tortura lenta pela pele do meu tornozelo, da minha panturrilha, da minha coxa até ali ficar apertando-a entre seus dedos. A sensação de sua mão quente na minha pele exposta e fria por conta da noite fria em Dubai parecia acarretar um arrepio que atingia a minha nuca e o meu baixo ventre me fazendo prender o ar.

― Que consequências? ― Perguntei num fio de voz. O olhar de Ham estava tomado de um desejo incomum que parecia mexer com cada uma das minhas entranhas.

― Essas. ― Ele respondeu e para minha surpresa sua boca esmagou a minha logo em seguida.

Diferente dos beijos lentos e deliciosos que Ham me dava antes, esse parecia mais forte e selvagem anuviando cada uma das minhas células que clamavam por ele. Enlacei o seu pescoço com as minhas mãos e abri minhas pernas para encaixar o tronco dele próxima de mim. Nossos lábios se esmagaram pedindo por uma intimidade maior e eu me vi arfando nos lábios de Ham enquanto uma de suas mãos esmagava a minha coxa entre seus dedos consumindo toda a minha sensatez.

Passei minha mão pelo pescoço de Ham e rapidamente embrenhei uma para dentro do seu dolman passeando minha mão pela sua pele fervente, descobrindo uma pele que ardia por mim como a minha certamente ardia pela dele. Suspirei entre seus lábios enquanto Ham me puxava com mais força para ele.

Uma de suas mãos avançou por entre minha blusa apertando a minha cintura e meu corpo reagiu, minhas pernas apertando o tronco de Hamzaf que também não satisfeito me tirou da bancada caminhando comigo até uma das paredes da cozinha. Sua ereção estava encostando na minha virilha já sedenta por ele enquanto eu arfava por entre seus lábios já completamente perdida de qualquer tipo de realidade fora aquela que eu vivia.

Arfei e arranhei Ham quando nossos corpos pareceram entrar em sintonia numa dança de encontros de virilha e ereção que queriam se encontrar, mas estavam impossibilitados pela quantidade de roupas. Puxei o cabelo de Ham entre meus dedos querendo que ele mandasse seu maldito auto controle para o inferno e acho que o meu pensamento surtiu efeito, porque Hamzaf realmente não parecia pensar em muita coisa, como eu.

Sua mão avançou da minha cintura em direção a um dos seios apertando-o entre seus dedos junto com o sutiã. Tentei me lembrar se estava com um conjunto de calcinha e sutiã novos, mas nem esse tipo de pensamento conseguia ficar muito tempo na minha mente. Rapidamente, estava sendo tragada novamente pelas sensações.

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