O Acordo Perfeito(Completo) romance Capítulo 42

Me remexi enquanto sentia que o carro não estava mais em movimento, ainda que eu não soubesse direito onde estava. Abri meus olhos lentamente, tentando me situar onde estava e me deparei com um casaco colocado sob meu corpo no qual eu estava encolhida, ainda no banco do carona.

Ainda tentando me situar o que estava fazendo no carro, as memórias foram voltando lentamente enquanto eu me lembrava do passeio na casa dos pais de Hamzaf, do seu irmão reclamando de eu dormindo e então virei o meu rosto me deparando com Ham que zelava pelo meu sono sem ter me acordado.

― Era só ter me enxotado para fora do carro. ― Disse ainda sonolenta e me espreguiçando.

― Parei faz pouco tempo. Só estava vendo-a dormir. ― Sorri.

― Na certa tirou um monte de foto de eu babando. ― Ham gargalhou.

― Não teria sido uma má ideia se eu tivesse me lembrado.

― Está dizendo que eu babo? ― Fingi cara de ofendida. ― Assim você me ofende, futuro marido. ― Ham me agraciou com um largo sorriso.

― Estou dizendo que és linda. ― Ele disse objetivamente. Sorri.

Saímos do carro calmamente, a atmosfera do almoço e do dia em família ainda parecendo um idílico mundo do qual eu queria continuar mais alguns minutos fazendo parte. Hamzaf se aproximou de mim enquanto seguíamos até o elevador e falou:

― Minha mãe realmente gostou muito de você. Ela não ensina a receita de família dela nem para as irmãs do meu pai. ― Ri do comentário de Ham empurrando-o pelo ombro.

― Você diz isso, mas certamente meus pais gostariam muito de você também. Provavelmente minha mãe ia perguntar se você não colocaria uma mulher bom partido no caminho do meu irmão. ― Ham gargalhou.

― Acho que ele vai ter que tentar achar uma Pâmela para ele.

― Ham! ― Bradei fingindo estar braba, mas isso só fez com que ele sorrisse com o olhar e várias marquinhas de expressão se ajuntassem nos cantos dos olhos.

― Não está mais aqui quem falou, cavalo marinho.

― Argh. Você com essa mania de me chamar de cavalo marinho. ― Ham não me respondeu. A porta do elevador se abriu e a gente saiu dele.

Nesse segundo, ri enquanto via o meu telefone tocar com o rosto do meu irmão na tela. Não é que falando dele, não é que ele dava os ares da graça e aparecia? Na certa, estava indo pedir mais dinheiro, provavelmente já tendo torrado todo o dinheiro que Ham havia o dado. Revirei os olhos.

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