O Acordo Perfeito(Completo) romance Capítulo 49

Resumo de Capítulo 49: O Acordo Perfeito(Completo)

Resumo de Capítulo 49 – Uma virada em O Acordo Perfeito(Completo) de Diana

Capítulo 49 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Acordo Perfeito(Completo), escrito por Diana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

A noite foi salpicada por beijos carinhosos e não muito picantes, o que permitia o controle de ambos. Assistimos a algum filme que não me lembro ao certo e eu acabei adormecendo com a cabeça encostada na coxa de Ham. Acordei quase morrendo de dor de cabeça com um grito exasperado de Grace que apontou o dedo em riste para mim:

― Eu e Ham precisamos nos casar! E você precisa ser a madrinha! Vamos, me ajude a escolher um vestido. Tem que ser antes que essa barriga cresça demais. ― Arqueei a sobrancelha. O que Grace tinha fumado que estava agindo louquinha assim? Não saberia dizer.

― Onde está Ham? ― Voltei minha atenção para todas as direções a procura de Ham e estava quase me levantando do sofá e indo procurá-lo por conta própria quando vi Ham adentrando o apartamento novamente no encalço de Rashid.

― Porque diabos uma mulher e um homem tiveram que te trazer? Você sabe que não pode beber, seu idiota! ― Bradou Ham e Rashid deu de ombros bocejando. Parecia ter acordado somente agora também.

― Eu nem me lembro, na verdade. Eu só queria relaxar depois de um dia estressante como ontem. Você por acaso ficou ouvindo sua mãe e seu pai falando no seu ouvido que era seu dever de filho crescer e constituir uma família? Olha a minha idade, Ham. Você acha que quero uma mulher que seja além de trepar? ― Eu e Grace o olhamos horrorizadas pelo linguajar terrível, mas Ham é mais rápido e dá um tapa no topo da cabeça de Rashid que massageia a região reclamando absurdamente.

― Olhe como fala na frente de mulheres. ― Rashid coça a área dolorida.

― De qualquer forma, o Taiv está me chamando no escritório dele e eu vou precisar tirar o dia de folga para ver o que está acontecendo. ― Ham assente e acaba liberando Rashid que sai ainda reclamando da área dolorida.

Mal Rashid fecha a porta, Grace dispara:

― Precisamos nos casar, Ham. ― Ham gargalha imediatamente, para meu espanto como se aquela fosse uma péssima piada de mal gosto. Talvez fosse depois de termos aberto o nosso coração um para o outro.

― Eu vou levar a Pam para escolhermos um vestido e trate de escolher um terno bonito. Quero me casar esse fim de semana. ― E eu e Ham ficamos sem reação. Final de semana a gente descobre onde meu irmão está. Como se casar? Ainda assim, precisamos fingir que não estamos investigando nada e que essa talvez seja a melhor escolha.

― Beleza. ― Diz Ham, simplesmente. Suspiro. O meu pesadelo só está começando.

*

― O que acha desse? ― Me espanta que Grace seja – ou esteja – tão bipolar. Talvez sejam os hormônios da gravidez, penso. Como ela acredita na minha opinião? Ou que vou falar a verdade sobre como ela está dentro dos vestidos? Ainda assim, a parte boa que há em mim, não consegue deixar de o ser e eu acabo suspirando enquanto a respondo:

― Acho que você deveria tomar cuidado com os braços de fora, pela família de Ham, pelo menos. ― Grace dá de ombros.

― Tem razão. Uma rendinha resolve tudo. ― Ela então passa como quer o próximo vestido que quer experimentar para uma funcionária e logo completa. ― Leva a minha amiga também para escolher um vestido de madrinha para ela. Mas volte rápido, Pam. Quero sua opinião sobre o próximo vestido. ― Concordo arqueando a sobrancelha. Achar Grace estranha é o mínimo.

Sou levada para uma parte da loja com vestidos de cores variadas e de diversos tamanhos. Não queria ser madrinha de nada, mas já aceitei que a maluca será a primeira esposa e casará primeiro e terá privilégios. De alguma forma, saber que, mesmo assim, Ham não vai tocá-la e que meu amor por Ham sobrevive até mesmo contra isso, me mantém firme. Outra coisa que me mantém firme é saber que Ham vai descobrir o paradeiro do meu irmão e eu vou poder tê-lo de volta.

― Alguma cor de preferência que a noiva queira?

― Acho que vou levar esse então. Tem como vir buscá-lo para daqui dois dias? ― A atendente engoliu em seco, igual eu mesma fizera e assentiu.

― Vamos tirar suas medidas então e estará prontinho.

― Deixe um pouco largo na barriga que não quero nada apertando meu filho. ― Ela disse séria e a atendente sem nada falar, assentiu.

Meia hora depois, estávamos saindo do ambiente branco na qual outras mulheres, de véu e sem véu, também experimentavam os seus vestidos dos sonhos. Ainda precisei ficar como uma guarda costas acompanhando Grace que fora num consulado americano saber como ela fazia se fosse se casar ali. No fim, o dia foi bem cansativo.

Enquanto esperava Grace do lado de fora do consulado, andando distraidamente por aquelas ruas, suspirei. A região onde ficavam os consulados era um pouco mais afastada do centro e mais vazia, o que me dava a chance de passear tranquilamente sem esbarrar nas pessoas. As ruas, ainda assim, eram bem longas, muito embora não tão movimentadas. Acabei encontrando uma rua de calçamento de pedras, por onde só pessoas passeavam e comecei a andar por ali. Quando Grace saísse do consulado, ela que me ligasse. Não ia ficar o dia todo a disposição dela.

Havia um casal andando distraidamente por ali além de eu mesma. Eles adentraram o que parecia uma lojinha muito fofa de doces, o que seria um date perfeito para qualquer par de namorados. Sorri anotando mentalmente de um dia visitar essa região com Ham e me desequilibrei por meio segundo esbarrando em alguém.

― Desculpe. ― Tão logo pedi desculpas, arregalei os olhos ao notar minha total aptidão para atrair embustes e problemas na minha vida. Puxei minha mão da sua, ele que tinha me ajudado a não cair no chão com o choque, mas ele não deixou que eu puxasse, mantendo-a firme sob sua garra. Engoli em seco enquanto o ouvia dizer:

― Olha quem encontro aqui…

Dubai só me atraia problemas, pensei por fim.

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