Resumo de Capítulo 15 - Karim – O Príncipe do Oriente por Diana
Em Capítulo 15 - Karim, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Príncipe do Oriente, escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Príncipe do Oriente.
Karim não sabia dizer porque mesmo com a morte e o luto pela perda do irmão, ainda assim, sua maior preocupação se resumia na frágil garota que aparentemente viveria seus dias na companhia dele. Justo ela que não tinha nada a ver com a história da família real, sofrendo as consequências da insensatez de Karim.
Pensando bem, talvez fosse por isso que se preocupasse tanto com ela, porque sabia que ela estava envolvida em algo que era mais culpa dele do que dela, afinal, quem estava ávido, louco por qualquer mínimo toque dela era ele.
― Me desculpe. ― Se viu falando enquanto deitava no sofá cama duro, embora uma opção melhor do que dormir no chão.
― Pelo que? ― Perguntou Karen franzindo o cenho ainda sem se atrever a deitar.
― Por você estar passando por isso. É minha culpa. ― Disse Karim apontando para o cabelo dela. Sabia como era importante para as muçulmanas só mostrar o cabelo para parentes ou marido. Mas as circunstâncias deles não eram as mais normais.
― Tudo bem. Faz parte. ― Ela bocejou enquanto se ajeitava na cama. ― Boa noite, Karim. ― Ele a viu fechar os olhos enquanto refletia sobre sua vida. Colocou as mãos debaixo da cabeça enquanto encarava o teto daquela casinha provisória.
Esperava que, de verdade, não fosse Aziz ou alguém do grupo dele que os achasse, pois ele tinha a impressão de que, caso isso acontecesse, ele lutaria pela vida dele e, principalmente, pela vida de Karen.
*
Em algum momento, Karim ouviu gritos e acordou assustado, olhando para os lados. Tinha quase certeza de que Aziz havia aparecido, provavelmente estava matando Karen ou no mínimo estuprando-a mas, conforme ia recobrando a consciência, percebia que não havia sombra de Aziz ou qualquer um de seus capangas. Os gritos, no entanto, continuavam, o que fez Karim procurar a origem dos mesmos, absorto ainda na negritude do casebre sem luz enquanto os olhos se ajustavam a pouca claridade. Finalmente achando Karen ao seu lado, se remexendo na cama, percebeu que ela continuava gritando insanamente.
Instintivamente, buscou o rosto de Karen entre suas mãos mexendo-a delicadamente para que ela recobrasse os sentidos. Ela estava suada, mas não muito quente. Esperou que ela se acalmasse, preocupado, vendo-a abrir os olhos tentando entender o que havia acontecido.
Os olhos de Karen eram lindos, pensou Karim. Uma cor âmbar. Ou talvez a cor de tâmaras. Pareciam uma mistura de ambas. Não conseguiu demover o seu corpo de próximo do dela, tampouco conseguiu lutar contra seus instintos de olhar para os lábios rosados convidativos dela. Eram uma perdição na qual ele já havia caído.
Sentiu quando Karen prendeu a respiração, também ciente da proximidade do corpo dele do dela, a atmosfera mudando rapidamente. Parecia que o casebre havia aumentado uns bons graus, quente, fervente, pulsando. Ou quem sabe fosse as veias de ambos se comunicando, pulsando juntas.
― Você alguma vez já foi prometida a outro homem? ― Se viu perguntando. A voz grave tentando esconder a falta de controle que queria se apossar dele.
Karen o olhou nos olhos. Voltou a respirar, ainda que bem lentamente, as golfadas de ar inebriando as poucas células de Karim que ainda funcionavam racionalmente.
― Não. ― Ouviu ela dizer.
Não sabia dizer se sentia-se aliviado por essa resposta ou ainda mais preocupado com toda a energia que queria se acumular sob seu membro só pela felicidade de que Karen não tivesse outro homem a esperando para caso um milagre acontecesse e eles saíssem da ilha.
― Você… Já beijou alguém antes do… Beijo que te dei? ― Perguntou Karim novamente. A espera interminável da resposta. Ele já imaginava a resposta, mas queria, ainda assim, ter certeza do seu ponto. A expectativa e o brilho dos seus olhos como pólvora prestes a explodir, refletidos nos olhos de Karen.
― Não. ― Ela o respondeu num fio de voz.
Respirou fundo. Precisava de controle. Com ímpeto se afastou de Karen passando a mão pelo cabelo, tentando retomar o controle, se afastando o máximo que podia da ruiva. Se sentia um cafajeste e, de fato seria, se aproveitasse da inocência de Karen para tê-la. Fora que ela havia acabado de ter um pesadelo! Estava frágil! Não podia nunca se aproveitar disso.
Mas você acabou de perder o irmão, também está fragilizado. Acusou a sua mente. Tratou de responder o pensamento mentalmente. Ele era Karim. Ele conseguiria se recuperar disso. Não era a mesma coisa de se comprometer frente a Deus. E ele não poderia por um capricho próprio fazer isso com ela. Já havia a complicado demais, beijando-a. Karen merecia o melhor de Deus. Merecia um homem decente, que a respeitasse e casasse com ela.
O sol já queimava seu couro cabeludo sensível, mas não se importou. Tinha achado uma espécie de sabão em barra no casebre e era o que usaria para tomar o seu parco banho. Esperava que desse certo. Não estava mais aguentando o seu cheiro.
Tirou a blusa pendurando numa rocha e de sutiã passou a se molhar. A água estava gelada e por isso entrou de uma vez para se acostumar logo. Passou então a molhar os braços e pernas e ensaboou-se nas partes possíveis. Suspirou molhando o cabelo na água e continuou a sua tarefa rapidamente. Passou a enxaguar e estava quase terminando quando o susto fez com que gritasse e engolisse água ao mesmo tempo tentando se soltar do bicho que havia agarrado seu tornozelo.
Quando finalmente conseguiu voltar à superfície, começou a jogar água com tudo em Karim que ria dela ao ver a cara de assustada dela por ele ter pego o pé dela. Continuou a avalanche de água, embora Karim parecesse mais um peixe, alheio a água que lhe caia no rosto. Isso só despertava ainda mais a fúria de Karen.
― Você poderia ter me matado!!! Eu não sei nadar! Você… Argh! ― Ela estava com tanta raiva que continuou jogando água no mocetão que gargalhava achando graça.
― Tudo bem então. Eu vou te ensinar a nadar. ― Arqueou uma sobrancelha.
― Eu não me lembro de ter te pedido para me ensinar. ― Disse Karen na ponta da língua.
― Isso se chama sobrevivência, Karen. Se acontecer de você estiver no mar novamente ou vier uma correnteza do nada e eu não estiver próximo, você precisa saber sair sozinha. ― Argumentou.
― Eu não quero nunca mais chegar perto do auto mar. Aqui na borda já está bom. ― Karim gargalhou novamente.
― Mas pode ser que precise. Vamos, vamos lutar contra esse trauma. ― E embora Karen não estivesse nada a fim de aprender a nada, ela assentiu pronta para iniciar a lição.
Com a água até os ombros, tinha se esquecido, por breves segundos, que estava ainda sem blusa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Príncipe do Oriente
Poxa Diana amei seus dois livros do sheikh apesar do Matheus,mais as cenas de sexo do Karin no segundo capitulo me deprimiram,decidi não ler o livro do principe,pediria que você fosse mais sutil e humana no futuro.....