O Príncipe do Oriente romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 16 - Karen: O Príncipe do Oriente

Resumo do capítulo Capítulo 16 - Karen de O Príncipe do Oriente

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Príncipe do Oriente, Diana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu não queria aprender a nadar, mas compreendia Karim e sabia que isso era uma questão de sobrevivência. Ainda mais por não sabermos quanto tempo mais teríamos que viver naquela ilha. Se para sempre, era de crucial importância que eu não me afogasse tomando meu banho.

Karim começou a me ensinar como usar os braços, qual a melhor maneira de mergulhar. Depois começou a me ensinar como usar as pernas, como batê-las, o que fazer com elas. Depois, como respirar. Eram tantas coisas que precisavam ficar sincronizadas para que mergulhássemos e nadássemos que comecei a ficar com medo de que fosse mais difícil do que dirigir. Karim me disse que era tão mecânico quanto, mas fiquei desconfiada que estivesse me falando isso para que eu ficasse calma. Continuei o exercício por algum tempo, mas Karim estava a fim de me fazer sofrer, pois assim que ele viu que eu estava indo razoavelmente bem, ele disse:

― Vem nadando até aqui agora. ― E ele se movimentou da pedra que estávamos até a outra em pequenas passadas de braço. Chegou ao outro lado estendendo o dedo para que eu viesse. Revirei os olhos diante de sua insinuação.

― Você quer me matar, não? Por que estou começando a achar que sim. ― Disse, o que fez Karim gargalhar.

― Vamos logo, Karen. ― E ele ainda me esperava pacientemente.

Avancei em longas e muitas passadas tentando lembrar de sincronizar tudo como Karim havia me ensinado, mas, quando já estava quase perto de Karim, perdi o sincronismo de tudo, me sentindo perdida e com medo de engolir água, então comecei a bater os braços na água tentando me levantar, porque naquela parte da água onde estava a outra rocha, já não havia pé o suficiente para mim.

Me afobo e me agarro em Karim que vem calmamente na minha direção. Me sinto uma aranha subindo no corpo dele, tentando respirar um pouco, ter o mínimo de ar possível para não morrer. Não quero nem pensar nisso. Karim tenta me ajudar a ficar menos afobada e com menos risco de afogar a nós dois, mas não tem tanto sucesso.

― Karen… Eu… Pare! ― Ele então me segura pelos ombros me puxando do seu corpo como se estivesse tirando um chiclete e me faz ficar a um palmo de distância dele, finalmente amparada por seus braços e apoiada na rocha, conseguindo respirar.

Nunca foi tão confortante a sensação de respirar.

Continuo buscando o ar a baforadas rápidas e tentando controlar o meu palpitar de medo. Foi por pouco. Penso sobre minha quase morte. No entanto, acabo me perdendo nos pensamentos quando sinto uma baforada do hálito de Karim e então percebo que estou com minhas mãos ainda poiadas displicentes no peito dele enquanto estou entre a rocha e ele, ambas me apoiando para que eu não me afogue.

Meu coração dá um salto no peito enquanto eu tento controlar a minha própria respiração que parece descompassada. Sinto os longos dedos de Karim queimando na minha pele exposta. Só agora fui parar para pensar que estou de sutiã na frente dele. E só agora que fui parar para perceber que ele está sem blusa na minha frente. O peitoral chamativo sendo tocado pelos meus dedos.

― Que mais. ― Ele me instiga a continuar falando. Não sei que ímpeto de coragem faz com que eu continue falando mesmo assim.

― Talvez eu… E-esteja um pouco com fr-frio… Mas isso já aconteceu fora da água, então e-eu talvez esteja doente, porque eu… ― Tiro a mão da água deixando visível para que Karim veja. ― Eu tremo quando… ― Minha mão realmente está tremendo e realmente não sei explicar porque toda aquela tremedeira percorre o meu corpo me deixando como gelatina todas as vezes que Karim se aproxima de mim.

Karim não permite que eu conclua a frase. Seus lábios tomam os meus com ímpeto e energia e sua língua suga a minha língua com sofreguidão quase que palpável. Sinto que esmoreço novamente, mas não há pensamento algum que perpasse a minha mente. O beijo é tão intenso e feroz que só sinto minhas pernas voltando a ser gelatina. Felizmente, Karim está me mantendo em pé, nos seus braços, enquanto não afundamos. Muitas coisas que ele está se preocupando enquanto eu só consigo arfar sobre seus lábios sentindo cada coisa com intensidade quintuplicada.

Sua língua é quente na minha pele fria, brincando com minha língua, formando um rastro de formigamento sobre os lábios, bochecha, queixo. Sinto que vou morrer de tanto que minha barriga se contrai de sensações indescritíveis nunca antes sentidas.

Seus lábios puxam os meus com veemência e uma trilha de beijos quentes aquece minha pele molhada conforme ele vai beijando os pedaços mais remotos da minha pele. Minha bochecha alcança um formigamento fervente e sua língua começa a descer pelo meu pescoço me deixando ainda mais arrepiada.

Acho que vou morrer.

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