Resumo do capítulo Capítulo 20 - Karim do livro O Príncipe do Oriente de Diana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 20 - Karim, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Príncipe do Oriente. Com a escrita envolvente de Diana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
A chuva os pegou de surpresa tão logo começou, violenta, voraz. Saíram correndo, assustados com os pingos gelados que vieram de repente, ocupando todo o ambiente, mas a corrida não conseguiu os afastar da certeza de que seriam molhados. Chegaram na tenda em panos molhados e enquanto Karim acendia o fogo para que eles se esquentassem, Karen foi até a pia pegando o resto de sobras de comidas do almoço que serviriam de janta para eles.
― Venha sentar mais perto do fogo, Karen. ― Chamou Karim. Karen concordou se aproximando do fogo, tremendo de frio. Agora que chovia, a ventania também era voraz, perpassando a pele deles e causando um arrepiar medonho de frio.
― Tira a roupa. ― Continua Karim fazendo Karen arregalar os olhos assustada.
― O que?? ― Não acredita no que ouve. Karim ri.
― Você que pensou besteira. É apenas para que não pegue um resfriado com essa roupa molhada colada no corpo. ― E dito isso, Karim estendeu o cobertor outrora no sofá cama. ― Cubra-se com isso então.
― Vire de costas. ― Karim revira os olhos.
― Você sabe que já te vi de…
― Vire! ― Karim estende as mãos como quem se rende e acaba concordando, mesmo que contrariado, virando-se de costas e dando espaço para que Karen pudesse se trocar.
Em poucos segundos, a jovem tirou a blusa e a calça colada cobrindo-se com o cobertor e se aproximando do fogo. Estava realmente frio, mas agora sem as roupas coladas ao corpo, o seu metabolismo parecia funcionar novamente, aquecendo o corpo como um todo e permitindo que ela pudesse se esquentar novamente.
― Posso?
― Pode.
Karim virou-se novamente decidido que agora era a vez dele se livrar das roupas molhadas antes que ele também ficasse doente. Retirou a calça e a blusa ficando apenas de cueca box. Se aproximou do fogo. Felizmente, era menos friento que Karen, o que possibilitou que apenas próximo do fogo ele já conseguisse se sentir mais agradável e quente. Quem se sentia encabulada era Karen que não conseguia desviar o olhar do peitoral de Karim, desnudo, brilhando com o calor do fogo.
― Você poderia se cobrir. ― Ela disse engolindo em seco e finalmente desviando o olhar.
― Quer dividir o espaço aí dentro do seu cobertor? ― A piada fez Karen revirar os olhos e se abraçar mais fortemente ainda ao cobertor como se assim pudesse ficar imune ao que Karim despertava nela.
― Idiota. ― Brincou e Karim abriu um largo sorriso.
― Olhe para mim, Karen, não gosta do que vês? Sou um homem bonito? ― Karim claramente brincava, mas Karen não conseguia dizer para o seu coração que ele deveria acreditar que era puramente uma brincadeira e nada mais do que isso. Ela mesma estava com dificuldades de ver como brincadeira.
― Não vejo nada demais. Não é bonito não, Karim. Acho que se não se cuidar vai precisar de plásticas nas mãos.
― Uou! Temos uma bocuda aqui? ― Karim piscou vendo que Karen também brincava. Sorriu. ― Agora que vamos ficar um pouco no alto-mar esperando ajuda, acredito que minha mão terá um pouco de tempo para se curar. ― Karen assentiu voltando a olhar Karim.
Era um homem bonito, sua mente continuava acusando. O difícil era convencer a si mesma de que ele era só isso: Um homem bonito. Porque logo ele viraria Rei e não seria mais nada dela, sequer amigo. Esqueceria dela como uma lembrança ruim que deve ser apagada, tal como todo o período que passaram juntos na ilha.
Pelo menos era o certo, era o que ele deveria fazer como Rei de Omã. Não havia plebeias no mundo mágico dos ricos e, como ele mesmo a contara, nem mesmo o mundo dos ricos era tão mágico assim. Muita intriga e muitos problemas, tais como o que ele enfrentara com tão tenra idade e já tão novo sem a mãe.
― Tenho medo de morrer nessa ilha ou no alto-mar. ― Segredou Karim fazendo Karen despertar dos pensamentos conflitantes.
― Eu também. ― Disse a jovem suspirando e tentando pensar quanta ironia do destino se eles morressem no mar depois de tanto tempo tentando sobreviver ali na ilha.
Uma decisão difícil e que ele deixaria por conta própria dela.
Mas Karim não sabia que o seu erro era apresentar Karen para o fogo antes mesmo de que ela soubesse o que era água. Porque o vício se instalaria e pediria por mais a cada encontro. E tal como as cores de fogo representativas do cabelo de Karen, ela era fogo ardente em busca de reagentes. E o seu único pedido, como tal, era que a reação acontecesse, porquanto ela tomaria a sua decisão.
Naquele momento, o único pedido de Karen era que o sonho quente que vivia não acabasse em nenhum momento. Que os beijos de Karim perdurassem como queimadura sobre sua pele, afogueando todas as suas estruturas e a marcando de maneira inigualável.
Novamente, para que a marcasse, Karim não sabia, mas tinha ficado exposto e isso fizera com que, na verdade, ele que fosse marcado a brasa quente. Pego sem que percebesse pelas forças misteriosas de um sentimento por ele desconhecido, pego pela vontade de estar ao lado da jovem para sempre, o começo, o interlúdio de um amor.
Ao tentar queimar, Karim acaba sendo queimado.
Embora o amor nasça da relação que se constrói cada dia, muito mais do que da relação carnal. Mas Karim no momento não sabe de nada disso.
Sua única certeza é de que quer experimentar só mais um pouquinho, se possível, dos beijos calientes de Karen, da pele fresca e leitosa, da inocência que tanto o incentiva a continuar mais e mais. Karim grunhe de prazer entre os beijos calorosos porque finalmente o seu desejo, ao menos, de tocar Karen, está sendo sanado.
Quando ele decide dar espaço para que Karen respire novamente e decide continuar flertando e atormentando Karen de prazer no dia seguinte, já é tarde e Karen aceita de bom grado que ele a abrace de conchinha.
Nem Karim nem Karen percebem nesse momento, o encaixe perfeito dos corpos que se completam, o início de algo mais duradouro. Mas quando assim, juntos, eles finalmente deixam que o coração diminua o ritmo e que a noite zele pelo sono deles, no mundo idílico, a certeza parece ser única: O amor nasce das pequenas coisas somadas ao longo do tempo.
E mesmo que Karen ou Karim insistam em fugir, o coração não é algo que se escolhe dar para outra pessoa, ou quem queira, mas renega-se ao ponto de continuar pertencendo a uma única pessoa. Não se pode escolher o amor que já está escolhido.
E quem sabe tarde demais eles percebam que desde que se viram a primeira vez, o coração deles já estava comprometido um com o outro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Príncipe do Oriente
Essa estória jamais deveria existir, pois é um desrespeito. Mas, uma vez que infelizmente a fizeram, colocá-la na seção de "romances" deveria ser crime. No máximo deveria estar na seção de "terror" ou "tragédia"... 👺...
🚫 Não recomendado para menores de 200 anos. Karim é sórdido, nojento e hipócrita... Tem pena de uma jovem, mas estupra outras... Que nojo. E vem de uma família que vê o que ele faz e permite. Karen jamais mareceria um ser repugnante como esse. Colocar um cara desse como "mocinho", com essas cenas asquerosas, esse caráter monstruoso, e depois dizer que ele mudou e merece alguém como Karen é um desrespeito com o leitor e um desserviço com as mulheres, alimentando o mito ridículo de que homens que não prestam podem mudar quando se apaixonam... Esse homem é puro esgoto, lixo, podridão. E, ainda que por milagre divino conseguisse mudar, teria tanta sujeira como cicatriz emocional e psicológica que jamais mereceria uma flor como Karen. No máximo, mereceria os espinhos murchos de outro ser estragado como ele... 🤢😡 Simplesmente deplorável....
O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de EDENBROOKE)....
Poxa Diana amei seus dois livros do sheikh apesar do Matheus,mais as cenas de sexo do Karin no segundo capitulo me deprimiram,decidi não ler o livro do principe,pediria que você fosse mais sutil e humana no futuro.....