O Príncipe do Oriente romance Capítulo 30

Resumo de Capítulo 30 - Karen: O Príncipe do Oriente

Resumo de Capítulo 30 - Karen – Capítulo essencial de O Príncipe do Oriente por Diana

O capítulo Capítulo 30 - Karen é um dos momentos mais intensos da obra O Príncipe do Oriente, escrita por Diana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

― É incrível que você não tenha tido enjoo, só uma aparente perda de fome. Este bebê é realmente um abençoado e uma silenciosa criança. Quase sete semanas, senhorita Karen. ― Disse o médico me deixando lívida ao ouvir da boca dele o que eu não esperava.

Sete semanas. Isso queria dizer que tão logo eu piscasse, esse bebê estaria visível. Eu teria que andar com vestes mais largas e falar que andava comendo muito. Claro que algumas clientes desconfiariam, mas como nenhuma conhece a minha vida pessoal, nada perguntariam. Talvez eu perdesse uma cliente ou outra, mas o importante era que isso, de forma alguma, não vazasse. O que, se dependesse de Agnes, aconteceria naquele momento:

― GRÁVIDA? ― Aparentemente de todas as parcas palavras que Agnes entendia em árabe essa era uma delas, já que ela havia gritado em bom som para todo o hospital ouvir.

― Agnes! ― Disse e eu e o médico sorrimos amarelos com um pouco de vergonha.

― Desculpa. Mas é que isso é muito sério. ― Ela aperta um lábio sobre o outro parecendo também se decidir sobre algo.

― Doutor, gostaria de manter isso em sigilo pelo meu bem e da criança. O senhor sabe… Algumas pessoas radicais… ― O médico concordou suspirando.

― Tudo bem, mas a senhorita precisa passar a comer direito e vir fazer o pré-natal. Vou te acompanhar junto de um outro doutor amigo meu de confiança, mas você precisa levar a sério até para que ninguém desconfie. Vamos fingir que você está fazendo tratamento para anemia profunda, até porque você vai precisar utilizar alguns multivitamínicos e talvez precise de noripurum na veia, mas vamos avaliar. No mais, da minha parte estará segura. ― Disse o médico solicito, o que muito me aliviou me fazendo, de repente, cair em lágrimas.

Não era desejado, mas eu teria o amparo de um médico que não me julgaria e cuidaria de mim. Não seria da melhor forma possível e nem teria como ser. Arruinaria a vida de Karim. E mesmo que fosse triste ter que ver meu filho ser criado sem um pai, eu também tinha sido criada sem um e sabia muito bem como ninguém morria por isso. Quando tivesse idade, contaria a situação para ele, falaria a verdade e esperaria que ele entendesse que foi pelo bem do pai dele. Karim enfrentaria um governo muito fraco.

― Obrigada, doutor. ― Disse.

― Vou buscar alguns multivitamínicos e você já pode ir para casa. Vou marcar sua primeira consulta pré-natal também. ― Assenti para o doutor solícito.

― Eu não concordo. ― Disse Agnes assim que o médico partiu. Franzi o cenho sem entender sobre o que ela falava. As vezes esquecia que Agnes estranhamente parecia ler o meu pensamento em alguns momentos.

― Mas Agnes… O Karim mal começou o governo dele. Está tudo muito recente e ele ainda nem casou. Isso vai ser um escândalo e… ― Como se minha mente se abrisse, as imagens surgiram nitidamente: ― Ele tem seguranças e até pode conseguir passar por essa crise no governo dele, mas você já imaginou o que me acontece? Comigo e com o meu filho? Vamos ser apedrejados, mortos até. Não. Eu não quero isso. Me desculpe, Agnes, mas não vale ter eu e meu filho morto. Como você mesma disse, nossas mães conseguiram, então eu também vou conseguir. E ponto final. Não há discussões. Eu decidi isso… Eu… Só peço uma coisa a você Agnes… ― Ela bufou.

― Se você insiste com essa ideia de gerico…

― Por favor, guarde esse segredo e me ajude, se possível, amiga. ― Agnes finalmente suavizou o rosto de quem outrora me julgara por eu não dar a oportunidade de Karim saber que eu estava grávida.

― Tudo bem, Karen. Guardarei o seu segredo comigo. ― Ela suspirou nada satisfeita. ― Mas eu vou te falar a verdade. Não gosto dessa ideia. Não acho que você esteja indo pelo caminho certo e receio de verdade que descubram. Então, por favor, eu vou fazer o máximo para cuidar de você e do meu sobrinho aí dentro. ― Ela piscou como se esse fosse nosso segredo. ― Mas você também, Karen, por favor, se cuide. ― Assenti.

― Eu te dou minha palavra. ― E então a gente firmou o nosso pacto nos abraçando enquanto mais lágrimas teimavam em cair dos meus olhos. Realmente meus hormônios não estavam nada bem. Gravidezes. Acabando com nosso emocional.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Príncipe do Oriente