Resumo do capítulo Capítulo 38 - Karen do livro O Príncipe do Oriente de Diana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 38 - Karen, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Príncipe do Oriente. Com a escrita envolvente de Diana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Não demorou para que chegasse o aclamado dia do meu casamento. O vestido estava lindo e os cuidados começaram logo cedo no palácio. Tomei um revigorante banho com perfume de rosas, recebi uma massagem relaxante, tive meus cabelos cuidados e transformados e, por fim, a tia de Karim, Romeesa, ajudou uma outra senhora profissional a tatuar a minha pele com hena.
Não pude deixar de reparar que a mulher estava com uma maquiagem azul royal para tentar esconder o olho levemente roxo de alguns dias atrás. Isso doeu no fundo da minha alma. Quando a tatuadora foi buscar mais tinta, busquei as suas mãos entre as minhas e fiz com que ela me olhasse.
A senhora tentou afastar as minhas mãos das dela como se o que eu fizesse fosse muito errado. Não deixei. Ela finalmente me olhou, aflita e lágrimas quase irromperam dos meus olhos enquanto dos dela quase caíam também.
― Você pode ficar aqui. Eu te protejo. Eu sei uma pessoa que pode te esconder onde você nunca vai ser achada. ― E não era mentira. Eu duvidava que o idiota do marido dela fosse a procurar na Casa, uma casa de órfãos e crianças carentes. E Fer e Martha com certeza cuidariam muito bem para que Romeesa pudesse ficar em segurança. Como estávamos sozinhas, ninguém saberia do que eu queria aprontar no dia do meu casamento.
― Não, não. ― Ela meneou a cabeça negando com veemência. Infelizmente, era mais o medo do que a vontade.
― Sim. Você é a tia do meu futuro marido. Você é família. E família merece ser bem cuidada. É o mínimo que posso fazer pela criação que minha mãe me deu. A senhora tem filhos? ― Ela concordou com a cabeça parecendo refletir sobre a ideia.
― Ele está onde? ― Perguntei.
― Com o pai. ― Assenti.
― E qual o nome dele?
― Mohammed Saed. ― Disse a mulher num fio de voz.
― Eu prometo que vou levá-la para onde você estiver. Você acredita em mim? ― Perguntei apertando as mãos dela. Romeesa fitou meus olhos por longos segundos antes de finalmente assentir concordando.
Abri a porta do quarto e vi que uma empregada estava ali a postos esperando caso fosse chamada. Umedeci os lábios.
― Chame Fer e Agnes, por favor. Vou precisar de um favor delas para mim. ― A mulher fez uma vênia e então saiu para fazer o que eu pedira.
― Nós vamos conseguir. ― Disse abraçando a senhora que agora chorava apertando minhas mãos e murmurando várias vezes:
― Por Deus, que ele te abençoe. Vamos sim.
*
Não demorou muito para que Agnes e Fer chegassem esbaforidas. Ri quando vi Fer segurando uma linda bebê dormindo nos seus braços e Agnes segurando a bolsa multifuncional da bebê que Fer carregava nos braços.
― Mas o que é tão urgente? Ai, Jesus. Estou morrendo dessa corrida.
Contei que precisávamos assegurar que Romeesa ficasse em segurança e que depois conseguíssemos levar o filho dela para perto dela também por isso. Fer lembrava do menino brincando na escola com o filho dela e sabia muito bem como ajudar. Combinamos os detalhes daquela operação especial para o primeiro dia do meu casamento e que torcíamos para que desse certo.
― Vamos então? ― Ela falou baixo para Romeesa que concordou sorrindo para mim.
Agnes e Fer a levaram rapidamente enquanto eu ficava mais uma vez sozinha esperando que a tatuadora voltasse. Talvez eu me tornasse uma noiva atrasilda, como a maioria, mas tinha sido por uma boa causa.
*
O vestido tinha um caimento maravilhoso e logo estava pronta para entrar. Primeiro faríamos nossos votos frente ao Sheikh Rashid, pai de Seth e então a festa começaria durando o quanto o povo conseguisse aguentar. Foi intitulado feriado nacional e a família real tinha até mesmo distribuído várias porções de comida para o povo. Eles também, estavam assando carneiros e tostando pão para comemoração própria. De dentro do castelo, eram tantas pessoas que eu teria que cumprimentar, tantas coisas que precisaríamos fazer e, no fim, ainda haveria um momento que eu teria que ficar sozinha com as mulheres enquanto Karim ficaria com os homens. Seria um momento terrível.
― Não seja bobo. Não vou largar você. ― E para a minha surpresa, Karim passou a mão na minha barriga enquanto murmurava:
― Você é testemunha, viu bebê?
― Isso é chantagem com o nené. ― Karim negou.
― Isso é nunca querer ficar longe de você, nunca mais, Karen. ― E dito isso, Karim me beijou novamente na minha testa.
Depois disso, continuamos tirando algumas fotos com um monte de casais que eram importantes para a manutenção da família real. Eu quase fiquei com o sorriso congelado no rosto de tanto quanto eu sorria. Felizmente, isso logo acabou, já que tínhamos outras coisas a fazer. Depois dos cumprimentos formais às pessoas necessárias, era a nossa hora de tirar algumas fotos comendo um pouco de bolo.
Karim sorriu e deu um pedaço de bolo para mim em forma de aviãozinho. No fim, acabou segredando no meu ouvido:
― Eu acho que você tem um gosto melhor.
― Karim! ― Disse sentindo as bochechas avermelharem-se. Isso lá era coisa para falar na frente de todas aquelas pessoas podendo ouvir?
― O que foi? ― Ele sorriu mais ainda, se é que isso fosse possível. ― Adoro as suas bochechas vermelhas. ― Aproveitei e quase enfiei a colher goela abaixo dele com outra quantidade de bolo.
― Fica quietinho que é melhor. ― E Karim deu de ombros aproveitando para saborear o pedaço de bolo que eu havia o dado.
O primeiro dia ainda teve espaço para mais dança e muitos fogos de artifício que aproveitamos para olhar juntos. Muitas pessoas realmente estavam se divertindo naquele dia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Príncipe do Oriente
Poxa Diana amei seus dois livros do sheikh apesar do Matheus,mais as cenas de sexo do Karin no segundo capitulo me deprimiram,decidi não ler o livro do principe,pediria que você fosse mais sutil e humana no futuro.....