Resumo de Capítulo 7 - Karim – O Príncipe do Oriente por Diana
Em Capítulo 7 - Karim, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Príncipe do Oriente, escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Príncipe do Oriente.
Só pode ser feitiço.
Pensa Karim ao passar a mão pelo cabelo durante o banho. É a única explicação plausível por sua obsessão pela menina. A única que não o quis.
O ódio que sente é tão grande que o faz bufar. Odeia ser ignorado. Na verdade, a sensação é nova, o que desperta uma ira ainda maior. Repassa todos os motivos para que ela não o queira e só consegue se sentir um babaca por ter tocado o hijab dela. Só precisava de uma chance com ela, só mais uma depois das outras duas. Tinha certeza que conseguiria agora que havia entendido o ponto fraco da menina. Se houvesse necessidade de transar com ela com hijab mesmo, ele não estava nem aí. Só queria aliviar a frustração que sentia.
E a frustração dava ares de presença lá embaixo. Pensar em tomar Karen em seus lábios, ouvir o seu suspirar de prazer sabendo que seria o primeiro dela era um delírio para Karim. Grunhiu. Só precisava de mais uma chance.
Mas as semanas passavam e a chance não chegava nunca. Incrivelmente, Omã estava em silêncio. Sem festas, sem motivos para que ele encontrasse Karen ou convidasse ela a aparecer. Felizmente, seu amigo não havia percebido o seu interesse por Karen. Não sabia o quão chato ele poderia ser se intrometendo na situação toda.
Precisaria arrumar uma desculpa para convidar Karen, mas isso ele já tinha planejado também.
Depois de um longo mês de espera, Omar e Aisha decidiram noivar na ilha de Khadija, uma propriedade da família real. Era uma ilha bem pequena e quase toda tomada por reserva florestal. Havia apenas um pequeno cubículo que eles usavam para guardar coisas básicas quando iam aproveitar a bela paisagem e realizar alguma comemoração. Muito pouca, porque a maioria eles levavam no iate.
Seria a oportunidade perfeita.
Encontrou com Seth alguns dias depois para tomarem nota de algumas coisas a ver com o clã e Karim aproveitou para convidá-lo sem parecer muito interessado em Karen.
― Meu irmão pediu para convidar você e sua família para o noivado dele. Vai acontecer na ilha de Khadija. Só para os mais íntimos. Aisha é muito tímida. ― E era mesmo. Karim nunca conseguiu falar mais do que meia dúzia de palavras com a cunhada. Ela era gentil, mas não era muito de papo. Melhor para Karim. Um calafrio até percorria o seu corpo imaginando se conversando melhor com a cunhada por acaso sentisse atração de transar com ela. Fora de cogitação! Era melhor que eles não conversassem mesmo.
― Eu lembro. E agradeço o convite. Pode ter certeza que eu e Agnes apareceremos lá sim. ― Karim sorriu escondendo os dentes. Quase terminado a conversa, fez o seu teatro. Levantou-se despedindo-se de Seth e quando abotoou o terno e fingiu que ia embora, fingiu que havia esquecido de alguma coisa e bateu a mão na cabeça como se fosse um esquecido.
― Ah, esqueci de uma coisa. ― Seth riu do amigo.
― Bem típico de você. Fala logo, Karim.
― Aisha pediu para chamar aquela menina da última vez do cavalo. Não lembro o nome dela. ― Mentiu. Era óbvio que lembrava. ― Ka alguma coisa. Ela me disse, mas esqueci. Disse que gostou muito dela. ― Seth abriu um largo sorriso.
― Karen. Pode deixar. A levaremos também. Mande bençãos de Alá para Omar e Aisha. Apareceremos sim. Não se preocupe.
― Posso confirmar então? Porque eles precisam ver o buffet…
― Pode confirmar. ― Karim deu um meio sorriso. Perfeito. Seu plano estava saindo perfeito.
Com quase oito meses, sua mãe teve que sair, pois seu pai estava muito doente e ela só iria o visitar e voltaria. Estava bem escoltada, seu pai sempre se certificava disso. Mas nunca se certificou muito quanto a lealdade da guarda real. Não esperava que um deles se voltasse contra a rainha e desse um tiro na sua barriga. Por um milagre, não acertou Karim. Mas sua mãe morreu de hemorragia, ao passo que ele nasceu prematuro e pior: sem mãe.
Um plano perfeito que só não contava com o fato de Karim ter saído vivo e mais: de ter lutado desde tenra idade para viver.
― Ele não fez nada… E isso me preocupa. Por enquanto ele não aprontou nada. Mas ano passado ele colocou a realeza numa corda bamba quando os paparazzi fotografaram a esposa dele com um olho roxo. Foi um idiota. Não se bate em mulher. Agora a coitada nem sai de casa. ― Karim concordou. Havia muita coisa no tio que não gostava. Uma delas era ter atentado contra sua vida e matado sua mãe, outra, era seu total covardismo batendo em mulheres. Aziz era uma aberração que, se pudesse, ele exterminava da face da terra.
― Aziz é um babaca. ― Se limitou a dizer.
― Você consegue contatar aquela moça novamente para nos dar informações? Preciso saber quais são os boatos que rondam a casa dele. ― Concordei. Sabia o que meu pai queria e não seria difícil. Talvez Nair me pedisse uma noite a mais com ela, mas isso era o de menos. Ela era boa em dar informações. Sempre nos fazia ficar um passo a frente das traquinagens de Aziz.
― Não se preocupe, pai. Contatarei ela agora mesmo. ― Meu pai assentiu com a cabeça como quem não olha para o nada. Achei que nem tivesse me ouvido até que o ouvi falar:
― Que Alá cuide para que nada aconteça com Aisha. ― Concordei com a cabeça. Seria realmente tenso se alguma coisa acontecesse com Aisha. Meu irmão… Não acho que aguentaria. Engoli em seco.
― Que Alá cuide. ― Repeti reflexivamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Príncipe do Oriente
Poxa Diana amei seus dois livros do sheikh apesar do Matheus,mais as cenas de sexo do Karin no segundo capitulo me deprimiram,decidi não ler o livro do principe,pediria que você fosse mais sutil e humana no futuro.....