Leonardo
Andei de um lado a outro enquanto ela descobria sua história.
"Acha mesmo que é verdade o que ela diz?" Magnus me questionou.
"Não sei. Espero qualquer coisa dessa mulher." parei e me virei para ele. "Ainda assim, procure por Amber Kane e veja o que descobre. Procure também entender como Peter entrou nessa história. Não acredito que seja por acaso." Ele concordou, puxando o celular e começando a digitar.
Voltei para o quarto depois de 15 minutos a encontrando sentada no chão, com várias fotos e relatos espalhados a sua volta.
"Eu não me lembro de nada disso." sua voz soou firme.
"Percebo que não. Mas eu posso te ajudar com isso, se você me devolver o que roubou."
Ela se levantou e me aproximei perigosamente dela. Por mais que eu negasse, meu corpo ainda a desejava e em um movimento rápido, a puxei pela nuca, a trazendo bem perto do meu corpo.
"Eu só quero as minhas informações de volta, Amber...e pelo que eu vejo, você quer sua vida. É uma troca justa." Sua boca se moveu sedutoramente e alisei seu lábio com meu polegar. "Não se preocupe, não vou beijá-la de novo. Não até me implorar." seus olhos se arregalaram. Cheguei mais perto a vendo suspirar sob meu toque.
"Como nos conhecemos?" estralei a língua.
"Não tenho tempo para te contar agora. Se fechar o acordo comigo, contarei tudo o que quiser."
"Você me sequestrou, como não tem tempo?" ela me empurrou, se afastando.
"Achei que quisesse voltar para os seus filhos." A menção das crianças, me irritava, mas eu não pensaria nisso agora. Ela estava em outro relacionamento há 3 anos.
"O que fez com os gêmeos?" me acusou vindo em minha direção.
"Gêmeos?" aquilo também me pegou de surpresa. A vida estava gostando de me irritar.
"Sim, meus filhos, Louis e Bella. Onde eles estão? O que você fez com eles?" O nome das crianças, nomes que um dia cogitamos e jogamos ao vento. Ela usou a porra do nome nas crianças. Como eu poderia acreditar que ela tinha se esquecido?
"Nada, e nem vou, mas o que seu noivo pode fazer, quando descobrir que você sumiu?" ela arregalou os olhos.
"Peter..." ela pareceu se lembrar de algo que a fez empalidecer. "Qual acordo está propondo?"
"Mudou de opinião rápido. Não confia no pai dos seus filhos?" engoli em seco, tentando apagar aquela imagem da minha mente.
"Não é isso. Só me diga o que você quer?" ela parecia aflita e não deixei essa informação passar.
"Vamos até a sala." saí de sua frente abrindo o caminho, e ela foi em direção ao cômodo, encontrando dois seguranças. "Nos deixem a sós." falei e os dois saíram. Indiquei para ela o computador, e ela se sentou na cadeira, onde a vi fazer suas mágicas, tantas e tantas vezes.
Fui para o sofá e esperei que ela ligasse o computador. "Ande, o que está esperando?" Ela me olhou sem entender, e estiquei a mão ligando a máquina.
Assim que ele ligou, ela se surpreendeu com o pedido de senha e fiquei observando sua reação.
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