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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 10

Leonardo

Andei de um lado a outro enquanto ela descobria sua história.

"Acha mesmo que é verdade o que ela diz?" Magnus me questionou.

"Não sei. Espero qualquer coisa dessa mulher." parei e me virei para ele. "Ainda assim, procure por Amber Kane e veja o que descobre. Procure também entender como Peter entrou nessa história. Não acredito que seja por acaso." Ele concordou, puxando o celular e começando a digitar.

Voltei para o quarto depois de 15 minutos a encontrando sentada no chão, com várias fotos e relatos espalhados a sua volta.

"Eu não me lembro de nada disso." sua voz soou firme.

"Percebo que não. Mas eu posso te ajudar com isso, se você me devolver o que roubou."

Ela se levantou e me aproximei perigosamente dela. Por mais que eu negasse, meu corpo ainda a desejava e em um movimento rápido, a puxei pela nuca, a trazendo bem perto do meu corpo.

"Eu só quero as minhas informações de volta, Amber...e pelo que eu vejo, você quer sua vida. É uma troca justa." Sua boca se moveu sedutoramente e alisei seu lábio com meu polegar. "Não se preocupe, não vou beijá-la de novo. Não até me implorar." seus olhos se arregalaram. Cheguei mais perto a vendo suspirar sob meu toque.

"Como nos conhecemos?" estralei a língua.

"Não tenho tempo para te contar agora. Se fechar o acordo comigo, contarei tudo o que quiser."

"Você me sequestrou, como não tem tempo?" ela me empurrou, se afastando.

"Achei que quisesse voltar para os seus filhos." A menção das crianças, me irritava, mas eu não pensaria nisso agora. Ela estava em outro relacionamento há 3 anos.

"O que fez com os gêmeos?" me acusou vindo em minha direção.

"Gêmeos?" aquilo também me pegou de surpresa. A vida estava gostando de me irritar.

"Sim, meus filhos, Louis e Bella. Onde eles estão? O que você fez com eles?" O nome das crianças, nomes que um dia cogitamos e jogamos ao vento. Ela usou a porra do nome nas crianças. Como eu poderia acreditar que ela tinha se esquecido?

"Nada, e nem vou, mas o que seu noivo pode fazer, quando descobrir que você sumiu?" ela arregalou os olhos.

"Peter..." ela pareceu se lembrar de algo que a fez empalidecer. "Qual acordo está propondo?"

"Mudou de opinião rápido. Não confia no pai dos seus filhos?" engoli em seco, tentando apagar aquela imagem da minha mente.

"Não é isso. Só me diga o que você quer?" ela parecia aflita e não deixei essa informação passar.

"Vamos até a sala." saí de sua frente abrindo o caminho, e ela foi em direção ao cômodo, encontrando dois seguranças. "Nos deixem a sós." falei e os dois saíram. Indiquei para ela o computador, e ela se sentou na cadeira, onde a vi fazer suas mágicas, tantas e tantas vezes.

Fui para o sofá e esperei que ela ligasse o computador. "Ande, o que está esperando?" Ela me olhou sem entender, e estiquei a mão ligando a máquina.

Assim que ele ligou, ela se surpreendeu com o pedido de senha e fiquei observando sua reação.

"O que eu teria que fazer nesse acordo?" falou temerosa.

"Bom," me afastei ajeitando a camisa. "Você manterá uma escuta e eu saberei cada passo seu dentro da casa do Calton. Te darei um celular onde marcaremos encontros e você me contará quando algo acontecer. Sempre que eu solicitar sua presença, você virá até mim, não importa o lugar ou a hora, você me atenderá." ela negou.

"Não posso fazer isso. Peter é tudo que eu tenho, não vou traí-lo dessa forma." meu sangue ferveu com aquela informação.

"Então nunca mais o verá, até me devolver o que eu quero." Saí do apartamento e me encaminhei até o elevador, mandando meus seguranças a pegarem.

"ESTÁ BEM! EU ACEITO!" Olhei por cima dos ombros a vendo desesperada entre as mãos dos meus homens.

"Soltem-na, mas se ela tentar qualquer coisa, podem apagá-la." entrei no elevador deixando o andar sem eles.

Eu precisava me afastar para pensar no que fazer. Amber me entorpecia e seu apartamento, onde criamos momentos íntimos, ajudava a piorar a situação.

Cheguei à entrada do prédio e parei ao lado do porteiro. "É ela, já sabe o que tem que fazer." falei para ele, que era um dos meus homens.

Fui em direção ao carro, onde meu motorista já mantinha a porta aberta e entrei, esperando Amber e os seguranças chegarem.

Ela veio de forma lenta e se sentou ao meu lado, olhando apenas para frente.

"Coloque esses brincos e não os tire por nada, as escutas estão neles." ofereci a ela. "Aqui está o celular, ele só liga para o meu número. Esconda-o bem, se for pega, está por sua conta e risco." estiquei para ela que o segurou apertado entre os dedos. "Mandarei uma mensagem marcando nosso próximo encontro." ela concordou com as lágrimas escorrendo pelos olhos.

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