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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 113

Amber

Permanecemos no corredor enquanto os outros se afastam, o som de suas vozes diminuindo até desaparecer. Estou ali, parada, enquanto o olhar de Leonardo permanece sobre mim. É tão intenso que quase posso sentir sua força me envolvendo. Ele se aproxima lentamente, os olhos escuros suavizando quando encontra os meus.

"Esses três anos," sua voz é baixa, quase um sussurro, mas cheia de emoção, "eu senti tanto ódio de você. Por tudo que perdi." Ele hesita, e por um instante, penso que vai parar. Mas então continua, os traços de sua expressão suavizando enquanto seus olhos refletem algo mais profundo. "Mas agora, vendo as crianças... percebo que a perda financeira não significa nada comparada ao tempo que perdi com elas. O nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras... tudo isso foi roubado. E os traumas que Peter causou a elas... a você..." Ele suspira, a dor em sua voz cortante.

"Não foi culpa nossa." falo em sussurros, sentindo toda a emoção daquele momento ainda assolando meu corpo.

Meus olhos marejam, e antes que eu possa desviar o rosto, ele me impede. Seus lábios tocam minhas lágrimas suavemente, beijando cada gota que desce pela minha pele. É um gesto inesperado, cheio de ternura, que faz meu coração apertar ainda mais.

"Quando tudo isso acabar," ele murmura contra minha pele, "vamos fazer uma grande festa de casamento. E depois, uma lua de mel. Só nós dois, longe de todo esse tormento."

Não consigo evitar a risada baixa que escapa dos meus lábios. "Não podemos fazer isso," digo com um sorriso hesitante. "Eu não conseguiria deixar as crianças."

Ele ri, o som suave e caloroso, enquanto me envolve em seus braços, cuidadoso para não pressionar seu ombro ainda em recuperação. "Você tem razão," ele admite, a diversão brilhando em seus olhos. "Mas você tem que admitir que a ideia é tentadora."

Olho para ele, lutando contra a confusão e as emoções que seu gesto despertam em mim. "Acho que você deveria colocar a tipoia de volta," digo finalmente, tentando mudar de assunto. "Você não deveria estar forçando seu ombro assim." eu preciso me afastar, para pensar com clareza. Leonardo me entorpece com seu jeito e seu poder.

"Então me ajude," ele sugere, sua voz baixa e carregada de algo que me faz corar.

"Precisa mesmo, ou só..." ele coloca a mão no ombro, fazendo uma cara de dor, e acabo me compadecendo, mesmo sabendo que ele está mentindo para mim.

Ele se inclina mais perto, mas, ao invés de ceder, roço meu nariz por seu rosto, sentindo a barba por fazer contra minha pele. O toque desperta algo profundo em mim, e minha respiração vacila. "Eu te desejo ainda mais," confesso, minha voz baixa, "por tudo que você tem feito por nós." Minhas mãos sobem até o rosto dele, e nossos olhares se encontram em uma conversa silenciosa, cheia de desejo e promessas.

"Eu te desejo tanto que dói," admito, mal reconhecendo minha própria voz.

Ele aperta minha cintura possessivamente, sua respiração pesada. "Nós não precisamos mais nos segurar," ele diz, sua voz rouca com emoção. "Você é minha noiva, a mãe dos meus filhos. Você é parte de mim, Amber."

Concordo com um leve aceno, mas não consigo evitar minha súplica. "Por favor, seja gentil." Minha voz treme enquanto encaro seus olhos. "As lembranças que tenho... não são gentis."

Imediatamente, seu olhar se suaviza. Há ternura em seus olhos agora, misturada ao desejo, e ele se inclina para me beijar novamente, mas desta vez, com mais cuidado, como se estivesse prometendo que sempre cuidaria de mim. "Sempre," ele murmura contra meus lábios. E, por um instante, sinto que realmente posso acreditar.

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