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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 115

Amber

Minha respiração estava ofegante, cada toque de Leonardo me puxava mais para um mundo de sensações que eu não sabia se estava pronta para revisitar. Mas o cuidado dele, a paciência, o modo como ele parecia adorar cada parte de mim... me deixava à beira das lágrimas.

"Posso parar se você quiser," ele murmurou, seus dedos percorrendo a lateral da minha calcinha, como se pedisse permissão para continuar.

"Não," sussurrei, minha voz fraca, mas decidida. Comecei a abrir os botões do vestido, meus dedos trêmulos, e observei enquanto ele se levantava apenas o suficiente para se sentar na cama. A tensão em seu rosto pelo ombro ainda em recuperação era visível, mesmo que ele tentasse disfarçar.

Quando o último botão se desfez, os olhos dele buscaram os meus. Seus dedos traçaram o contorno da pele exposta com uma reverência que me fez estremecer, afastando o tecido até que meu sutiã ficasse visível.

"Seus seios... estão maiores," ele comentou, a voz rouca. Corei instantaneamente, cruzando os braços em reflexo, mas ele riu, gentilmente afastando minhas mãos. "Isso não é ruim."

"É sim," murmurei, desviando o olhar. "Amamentei os gêmeos por muito tempo... agora eles não são mais os mesmos."

Leonardo ajustou-se na cama, seus olhos prendendo os meus com uma intensidade que me tirava o fôlego. "Só você está vendo defeitos," ele afirmou antes de puxar minhas pernas, posicionando-me de forma que ficasse completamente encaixada nele. Com lentidão, ele começou a descer o vestido, expondo mais de mim. "Você está perfeita para mim."

Suas palavras eram um bálsamo, um contraste gritante com as memórias das críticas de Peter, que apontava cada imperfeição no meu corpo. Mas o medo ainda estava lá – o medo de que Leonardo, algum dia, também parasse de ver a beleza que ele parecia enxergar agora.

"Queria ver o que você vê," murmurei, sentindo uma mistura de vulnerabilidade e desejo.

Ele parou, seus olhos prendendo os meus. Havia algo feroz e possessivo neles, algo que fez meu coração disparar. "Eu farei você ver, Amber. Não tenha dúvidas."

Com um movimento firme, ele me puxou pela nuca, seus lábios encontrando os meus num beijo voraz, quase selvagem. Sua mão desceu até meu seio, massageando-o de forma que arrancou um gemido involuntário dos meus lábios. Logo, seus beijos desceram pelo meu pescoço, arrastando seus dentes levemente pela pele, me deixando arrepiada dos pés à cabeça.

Quando ele alcançou meu colo, inclinei-me para trás, apoiando as mãos na cama. Sua boca se demorou nos meus seios, e quando ele olhou para mim, quase como se pedisse permissão, fiz que sim com a cabeça. Ele tirou meu sutiã com agilidade e sugou com vontade, me arrancando ruídos que eu nem sabia ser capaz de emitir.

Meus braços vacilaram, e eu levei uma mão ao seu pescoço, buscando mais contato, enquanto minha outra mão se fechava na colcha da cama. O calor e o desejo pulsavam em mim de forma quase insuportável.

"B, você está ainda mais gostosa," ele disse, um sorriso malicioso em seus lábios. Ri sem saber como reagir, mas logo ele parou, me olhando com aquele brilho travesso que me deixava desarmada.

"O que vai fazer?" perguntei, minha voz baixa, quase trêmula.

"Não sentar, sentar," ele esclareceu, um sorriso brincando em seus lábios. "Só fique perto o suficiente para que eu tenha acesso a você."

"Eu não me lembro de fazermos isso..." murmurei, frustrada com minha memória.

"Não importa," ele disse, deitando-se na cama com um sorriso. "Confia em mim, B."

Respirei fundo, movendo-me hesitante até ele. "E se eu te machucar? E se eu cair no seu ombro?"

"Vou para o hospital feliz," ele respondeu, e revirei os olhos antes de seguir suas instruções. Quando sua língua tocou meu centro por cima da calcinha, arqueei-me involuntariamente.

"Tem certeza?" falei o encarando de cima.

"Nada de conversa agora," ele disse, afastando o tecido e mergulhando sua língua em mim com uma dedicação que me tirou completamente da realidade.

Cada movimento, cada toque era meticulosamente calculado para me levar ao limite. E quando finalmente explodi em prazer, segurando a cabeceira da cama como se fosse minha única âncora, percebi que ele tinha razão: tudo o que importava naquele momento era o agora, o nós.

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