Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 147

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Leonardo

O caminho até a sala de reuniões era tranquilo, mas eu podia sentir a tensão que Amber carregava. Cada passo parecia mais pesado para ela, e mesmo sem dizer nada, estava claro que sua mente estava cheia de preocupações. Assim que entramos na sala, percebi o motivo de sua rigidez imediata: Nadia já estava lá, mexendo em papéis sobre a mesa como se tivesse todo o direito de estar presente.

Amber hesitou ao vê-la, seus olhos rapidamente buscando os meus. Era um pedido silencioso, mas claro: eu tinha que lidar com isso.

Coloquei minha mão em suas costas, um gesto que dizia que estava ao lado dela. "Nadia," chamei, minha voz firme o suficiente para cortar qualquer conversa que pudesse começar. Ela olhou para mim, surpresa.

"Senhor Martinucci?" respondeu, com um tom que oscilava entre a surpresa e a defensiva.

"Você não irá participar dessa reunião." Minha declaração foi direta, e meu olhar não deixou espaço para argumentos.

Os olhos dela se arregalaram brevemente antes de ela franzir a testa. "Por quê?" questionou, tentando soar calma, mas sua voz traía a indignação.

"Porque não há necessidade," respondi, cruzando os braços e estreitando os olhos. "Volte para sua sala."

"Senhor Martinucci, se a senhorita Bayer interpretou algo errado..." ela começou, mas eu levantei uma mão, cortando-a imediatamente.

"Não quero discutir isso agora," falei, minha voz baixa, mas com uma firmeza que fez o ar na sala parecer mais denso. "Volte para sua sala. Mais tarde, eu vou até lá para conversar com você."

Ela deu um passo à frente, a hesitação em seu rosto sendo substituída por algo que parecia quase desespero. "Eu estive aqui quando ela te deixou na mão. Eu arrumei tudo. Mantive a segurança da empresa de pé. Fiz isso por você, Leonardo."

Minha paciência, já no limite, se quebrou. Dei um passo em direção a ela, meu olhar fixo no dela, que agora estava cheio de algo que não era mais confiança. "Se você acredita mesmo nisso," comecei, minha voz baixa e gelada, "então está mais perdida do que eu imaginava. Eu te pago para isso, você não me fez um favor. E ...," inclinei-me ligeiramente, deixando minha presença ser sentida, "eu acredito que você está envolvida no desaparecimento de Amber. E se isso for verdade, Nadia, você vai implorar por nunca ter nascido."

Ela deu dois passos para trás, sua expressão pálida e aterrorizada. "Eu... eu não sei do que está falando," gaguejou.

"Saia," ordenei, apontando para a porta. "E pense bem no que vai me dizer quando eu for até lá. Decore algumas frases, quem sabe isso não te ajuda."

Ela hesitou por mais um segundo antes de sair rapidamente, o som das portas se fechando ecoando pela sala. A tensão no ambiente era quase palpável, mas não perdi tempo com ela. Virei-me e procurei Amber com o olhar.

Ela já estava sentada, mas escolheu uma cadeira longe de mim. Fiz questão de corrigir isso. "Troque de lugar com a senhorita Bayer," disse ao diretor de finanças, apontando para a cadeira ao meu lado.