Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 177

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Leonardo

Assim que Amber fechou os olhos por um instante e pressionou a mão contra o braço do sofá, não hesitei. Peguei meu celular e disquei o número do Dr. Moores, o médico da família. O telefone mal completou o segundo toque antes de ser atendido.

"Leonardo?" A voz firme do médico ecoou pela linha. "Tudo bem, meu amigo?"

"Dr. Moores, minha noiva está tendo tonturas," expliquei rapidamente, tentando manter a calma. "Ela parece pálida e cansada. Quero que ela faça um check-up completo, consegue marcar para hoje."

"Claro! Traga-a até minha clínica," respondeu ele prontamente. "Já vou deixar a equipe preparada para receber vocês."

Desliguei o telefone, virando-me para Amber, que me observava com uma mistura de relutância e resignação. "Vamos à clínica," anunciei, minha voz firme, mas gentil. "O Dr. Moores já está nos esperando."

"Leonardo, isso não é necessário," ela começou, mas eu levantei uma mão, cortando-a antes que pudesse continuar.

"Isso não é uma opção, Amber. Quero garantir que você está bem. E, se for mesmo só estresse, resolveremos isso também."

Ela suspirou, visivelmente contrariada, mas acabou concordando com um aceno. "Tudo bem, mas só porque sei que você não vai desistir."

"Exatamente." Sorri de leve, ajudando-a a se levantar. "Agora, vamos. Não quero que isso que você está sentindo piore."

No carro, Amber estava silenciosa. O único som vinha do motor suave e do ocasional ronco de pneus contra o asfalto. Observei-a pelo canto do olho, notando como ela olhava pela janela, mordendo o lábio inferior, um hábito que ela tinha sempre que estava nervosa.

"Você está preocupada?" perguntei, quebrando o silêncio.

"Não," ela respondeu imediatamente, mas o suspiro pesado que soltou logo em seguida a contradisse.

"Amber," falei suavemente, mantendo minha voz calma. "Isso será resolvido. O check-up será rápido, e logo saberemos o que está acontecendo. Não precisa se preocupar."

Ela assentiu, mas a tensão em seus ombros denunciava o contrário. Pousei minha mão sobre a dela, apertando-a com firmeza. "Você confia em mim, não confia?"

"Confio," respondeu, olhando para mim pela primeira vez desde que saímos de casa. Mas a preocupação ainda estava em seus olhos, e aquilo me atingiu como uma lâmina. "A questão não é essa?"

"Então qual é?" Questionei, mas ela negou.

"Não é nada, são apenas medos bobos. Assim que eu fizer os exames, tudo vai passar." concordei, mas desisti de insistir. Ela não queria conversar sobre isso e eu não iria forçar.

Parei o carro no estacionamento da cínica pouco tempo depois. O Dr. Moores estava na entrada, nos esperando com sua postura profissional, mas amigável.

"Bem vindos, " ele apertou minha mão antes de apertar a de Amber. "Gostaria que esse encontro fosse em outro contexto, mas é sempre muito bom ver vocês."

"Obrigado." falei olhando para Amber, que ainda estava um pouco receosa.