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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 18

Peter

Assim que o carro de Martinucci desapareceu na esquina, deixei toda minha raiva explodir. Voltei para o carro ignorando os olhares assustados dos pais que ainda restavam, e joguei a arma no banco do passageiro com tanta força que o couro italiano rangeu em protesto. Meus punhos encontraram o volante repetidamente, cada impacto ecoando a humilhação que acabara de sofrer. O gosto metálico do sangue em minha boca misturava-se com a bile que subia pela garganta.

"Filho da puta!" Cuspi as palavras junto com um filete de sangue. Minha língua explorou o corte no lábio, cada pontada de dor alimentando minha fúria.

O silêncio ao meu redor finalmente penetrou a névoa vermelha de raiva. Os pais e crianças tinham desaparecido como ratos assustados, os portões da escola estavam fechados, e Amber... Onde diabos estava Amber?

Um arrepio gelado percorreu minha espinha quando a realização me atingiu. Saí do carro, tentando ignorar como minhas mãos tremiam enquanto ajeitava meu terno Armani agora amassado. O tecido de $12.000 arruinado era só mais um item na lista de coisas que Martinucci me pagaria.

"Onde está minha noiva?" Perguntei à funcionária magricela no portão, forçando um sorriso que fez meu lábio cortado latejar.

"Oh, senhor Calton," ela se encolheu levemente, algo que normalmente me daria prazer, mas agora só aumentava minha inquietação. "Durante toda a confusão, seus seguranças acharam melhor escoltar a senhora Kane e as crianças para fora. Por precaução, sabe?"

"Meus seguranças?" O sorriso congelou em meu rosto. "Claro. Muito... eficientes."

Voltei para o carro, o couro do volante rangendo sob meus dedos brancos de tensão. O motor do Jaguar rugiu quando pisei fundo, ultrapassando carros como borrões em direção à mansão.

"Três anos," murmurei, ignorando outro sinal vermelho, "três malditos anos mantendo tudo sob controle para aquele playboy aparecer assim? Logo hoje? Justo quando os chineses..." Bati no volante com força. O contrato de cinquenta milhões que deveria ser meu estava escorregando pelos meus dedos, assim como Amber.

Meus olhos encontraram o retrovisor, e por um momento não reconheci o homem desgrenhado que me encarava de volta. "Impossível. Eu monitorei cada contato dele, sei de cada movimento seu nos últimos anos. Controlei cada passo de Amber, cada ligação, cada saída. Primeiro a Delux, agora os chineses... ele não pode... não pode ter descoberto..."

A mansão surgiu imponente à minha frente, suas paredes de pedra secular normalmente um símbolo de poder, agora parecendo me sufocar. Deixei o carro atravessado na entrada circular e irrompi pela porta principal como um furacão.

"AMBER!" Minha voz ricocheteou pelos corredores de mármore. "AMBER, VENHA AQUI AGORA!"

Chloe, a governanta de cabelos grisalhos, apareceu tremendo como uma folha ao vento. Seus olhos arregalados me lembraram os de um animal acuado. "Senhor..."

"Onde ela está?" Rosnei, avançando em sua direção. "Onde minha noiva está?"

"Ela... ela saiu com o senhor esta manhã, senhor Calton." A velha deu um passo para trás, suas costas encontrando a parede.

"E não voltou?" Minha voz saiu perigosamente baixa.

"N-não, senhor. Achamos que voltaria com o senhor."

"O QUÊ?" Me virei para Richard, meu chefe de segurança, que acabava de entrar no hall. "Chame a equipe de segurança que foi à escola hoje. AGORA!"

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