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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 332

Leonardo

O relógio na parede marcava o tempo com uma lentidão torturante. Cada segundo era um peso no meu peito, cada batida do ponteiro parecia um soco direto no meu coração. Bella e Amber estavam desaparecidas.

O celular de Amber ainda estava desligado.

Cada tentativa de ligação terminava em silêncio absoluto, e o medo consumia cada parte de mim. Eu já havia quebrado um copo contra a parede, já havia gritado com os seguranças, já havia percorrido a mansão de um lado para o outro, mas nada—nada—conseguia aliviar a sensação de que eu estava prestes a perder tudo.

Eu não conseguia respirar direito. O desespero estava me sufocando.

"Porra, Amber… por que você fez isso?" murmurei, passando a mão pelos cabelos, minha mente se recusando a pensar no pior.

Então, a porta da sala se abriu de forma brusca.

Magnus entrou com passos determinados, sua expressão carregada de tensão.

"Já sabemos onde elas estão."

O mundo parou.

Meus pulmões se expandiram com um novo tipo de energia.

"Sabem? Onde?" minha voz saiu urgente, meu corpo inteiro se inclinando para frente, como se apenas aquelas palavras pudessem me puxar para fora do abismo.

"Amber mandou as coordenadas para Gabriela. Ela só viu agora e me ligou. Já enviei para a equipe, e eles já estão se movendo para cercar o local."

Foi como se o chão debaixo dos meus pés finalmente voltasse a existir.

"Claro que ela mandaria para a Gabriela. Como não pensamos nisso?" falei irritado com a minha burrice.

"Estávamos preocupados demais, procurando pistas e não pensamos no óbvio."

"Aonde é o local?" perguntei, já me movendo para pegar as chaves do carro.

"Não é muito longe," Magnus respondeu, seu olhar sério. "Se nos apressarmos, podemos pegá-las antes que aconteça o pior."

Eu não esperei mais nada. Corri para a porta, sentindo meu coração bater forte no peito, mas antes que eu pudesse sair, Eleonora surgiu em meu caminho.

"Eu vou junto."

"Não," rebati automaticamente. "Você não pode ir, mãe."

"Eu vou sim, Leonardo," sua voz saiu firme, carregada de uma determinação que eu conhecia bem. "Minha neta está lá, e você não vai me impedir de trazê-la de volta. Ela pode estar com medo e sozinha. Você vai dar atenção para Amber e quem vai cuidar da minha piccolina?"

"Não é seguro!" gritei, mas ela não recuou.

"Então me impeça," ela desafiou, os olhos brilhando de raiva e algo mais—medo. Medo de perder Bella, medo de ficar para trás sem saber o que estava acontecendo.

Eu queria dizer que não. Queria mandá-la ficar. Mas, olhando para ela, percebi que não conseguiria convencê-la. E, no fundo, sabia que era melhor assim.

Se algo acontecesse com Amber, se algo acontecesse comigo, Bella precisaria de alguém. Minha mãe a protegeria.

Suspirei pesadamente e assenti, sem forças para discutir mais. "Tudo bem. Mas fique atrás de mim."

Saímos da mansão, e em segundos estávamos dentro dos carros. O caminho parecia eterno.

Cada quilômetro percorrido era uma tortura. O silêncio no carro era espesso, a tensão sufocante. Minhas mãos tremiam contra o volante, e minha perna inquieta batia contra o chão.

"Ela sempre soube que era uma armadilha," Magnus murmurou ao meu lado.

Virei o rosto para ele. "O que você quer dizer com isso?"

Ele pegou o celular e virou a tela para mim.

A foto do local. A fachada do prédio.

"Amber tirou essa foto e enviou para Gabriela antes de entrar."

Fechei os olhos por um momento, sentindo uma pontada no peito.

"Ela sabia," murmurei.

"Ela sempre soube," Magnus confirmou.

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