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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 61

Amber

O nome de Peter fez meu corpo inteiro tremer. Era como se todo o progresso das últimas horas evaporasse com aquelas duas palavras.

Leonardo me puxou contra seu peito instantaneamente, seus braços me envolvendo como uma fortaleza.

"O que ele quer?" sua voz saiu controlada, mas pude sentir a tensão em seu corpo.

"Pediu para falar com o senhor," Magnus respondeu. "Disse que não sairá daqui até você ouvi-lo."

"Exigente, não?" ele riu, mas seus olhos estudavam meu rosto com atenção. "Deixe-o esperando."

"Sim, senhor."

Magnus saiu da sala, mas eu percebia que o olhar de Léo não abandonava minhas reações.

"O que ele pode querer aqui?" falei finalmente.

"Vai exigir ver as crianças, ou levá-las daqui." meus olhos se arregalaram.

"Mas estamos sob proteção judicial..." falei com a voz embargada.

"Ele só veio aqui tentar me desestabilizar. Vai me provocar para que eu o ataque e use isso para a imprensa, assim como fez dizendo que sequestramos as crianças." me afastei dele, ouvindo suas informações.

"Mas ele está quebrando as regras vindo até aqui..." ele me abraçou por trás.

"E você acha que pessoas como Calton se importam com regras?" seu sussurro em meu ouvido, começou a me levar para outros caminhos. "Eu achei que nossa noite seria diferente." ri de seu comentário, e me virei para ele.

"É, eu também. Estava gostando de como as coisas estavam fluindo entre nós." ele capturou meus lábios, com fome. Como se o que tínhamos compartilhado a pouco não fosse o suficiente para a placar os 3 anos que nos separaram.

Suas mãos voltaram a percorrer meu corpo, enquanto seus lábios desciam por meu pescoço, arrancando suspiros de satisfação de nós dois.

"Vá resolver logo o que ele quer, e volte para mim..." falei sentindo seus dedos, descerem pelos botões de minha camisa.

Léo se afastou, o fogo o consumindo, "Quantos problemas mais teremos essa noite?" Leonardo murmurou, mais para si mesmo que para nós. Seus olhos encontraram os meus, preocupação e desejo se misturando neles.

Ele então me beijou de novo, mas agora um beijo rápido, mas cheio de promessas. "Volte para a suíte. Vou resolver isso."

"Tome cuidado," segurei seu braço, minha voz tremendo. "Peter é uma cobra traiçoeira. Ele sempre tem um plano."

"Não pense nisso agora," murmurei, voltando para a cama.

Peguei meu celular, pensando em ligar para Leonardo, mas parei. Ele precisava lidar com Peter sem distrações. Sem eu demonstrando minha fraqueza.

Foi quando notei algo estranho no aparelho. Uma notificação de um aplicativo que eu não reconhecia, mas que parecia familiar. Meus dedos deslizaram pela tela quase que por instinto, digitando uma senha que eu não sabia que conhecia.

A tela piscou, revelando uma série de códigos.

Meu coração acelerou quando comecei a entender o que estava vendo. Leonardo tinha baixado o sistema da empresa no meu celular, para que eu tivesse mais contato com ele e desbloqueasse qualquer coisa que minha mente ainda protegia.

Continuei a explorar o aplicativo, sentindo como se uma enxurrada de informações estivesse nublando minha mente. Aquelas informações faziam parte de mim.

Estava tão entretida no celular, que não percebi os passos fortes na suíte. A porta se abriu, revelando Leonardo.

Uma mancha vermelha em sua camisa branca fez meu sangue gelar.

"O que aconteceu?" sussurrei.

"Digamos que eu não caí nas provocações de Calton, e ele revelou seu pior lado." Leonardo sorriu, mas havia algo sombrio em seus olhos.

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