Vittorio Bianchi
Gosto de ver que o pessoal aqui sentiram falta da Heloísa, isso mostra que o lugar dela é aqui ao meu lado. Vejo ela e a Isabella grudadas para todo lado durante o dia.
Alguém b**e na porta do escritório.
— Pode entrar— falo, e ela entra iluminado todo ambiente.
— O que acha de sairmos para jantar em casal hoje?
— Humm, seria maravilhoso, mas seus pais chegam pela madrugada, então significa que não podemos dormir fora ou juntinhos se é o que estava planejado.
— Mas nada impede de uma boa transa depois do jantar.
— Pequena, o que aconteceu com você durante esse mês que passamos separados? Você está incansável, não que esteja reclamando.
— Não sei, talvez saudade, mas sinto que minha vontade de você está bem maior.
— Eu gosto disso — sorrio, puxando-a pela cintura e sentindo seu perfume tomar conta do meu espaço. — Mas preciso saber se está tentando me seduzir ou me provocar.
Heloísa ri, mordendo o lábio de um jeito que só me instiga ainda mais.
— Um pouco dos dois, talvez — ela brinca, deslizando os dedos pelo meu peito antes de dar um passo para trás. — Mas só se você topar o jantar primeiro.
Cruzo os braços, fingindo ponderar a proposta.
— Jantar romântico e depois…?
Ela se inclina na ponta dos pés e sussurra no meu ouvido:
— Depois a gente vê onde isso vai dar.
Solto um riso baixo, balançando a cabeça.
— Você sabe exatamente como me convencer, pequena.
Pegando meu celular, mando uma mensagem para reservar um restaurante à altura da nossa noite. Heloísa se j**a no sofá do meu escritório e pega um porta-retratos que fica sobre a mesa, observando a foto como se mergulhasse em alguma lembrança.
— No que está pensando? — pergunto, sentando ao lado dela.
— No quanto as coisas mudaram em tão pouco tempo. É estranho pensar que há um mês eu achava que nunca mais te veria.
Minha expressão se fecha por um instante. Só de lembrar daqueles dias sem ela, meu peito aperta.
— Eu também pensei nisso, mas agora você está aqui. E não pretendo deixar que nada te afaste de novo.
Ela sorri, e eu aproveito o momento para tomá-la nos braços, beijando-a de um jeito que diz tudo o que as palavras não conseguem.
Aperto Heloísa contra mim, sentindo seu corpo se moldar ao meu, como se fosse feito exatamente para estar ali. O beijo começa lento, mas logo se transforma em algo mais intenso, mais urgente. Meu coração b**e forte contra o peito, e minhas mãos deslizam para sua cintura, puxando-a ainda mais para perto.
Ela solta um suspiro contra meus lábios e se afasta só o suficiente para me olhar nos olhos.
— Se continuarmos assim, vamos perder o jantar — ela sussurra, com um sorriso travesso.
— E qual o problema nisso? — deslizo meus dedos por sua coxa, subindo devagar, apreciando cada mínimo arrepio que provoco nela.
Heloísa ri baixinho e empurra meu peito de leve.
— Vittorio…
Solto um suspiro pesado e passo a mão pelo cabelo, tentando recuperar um pouco do controle.
— Tudo bem, pequena. Vamos ao jantar. Mas vou cobrar depois.
— Vamos embora, não podemos demorar, nem passar a noite fora?
Sorrio, porque sei exatamente o que ela quer dizer.
— Agora mesmo.
Pago a conta rapidamente, e saímos do restaurante de mãos dadas. A tensão entre nós é palpável, e o caminho até o hotel parece mais longo do que deveria. Assim que entramos, antes mesmo de acender as luzes, Heloísa me empurra contra a parede e toma meus lábios com um beijo faminto.
— Você disse que ia cobrar depois — sussurra contra minha boca.
Segurando sua cintura com firmeza, a ergo no ar, fazendo-a entrelaçar as pernas ao redor do meu corpo.
— E eu pretendo cobrar cada segundo, pequena.
A noite ainda está só começando.
Carrego Heloísa pelo quarto sem desviar os lábios dos dela. Seu corpo encaixado ao meu, as unhas cravando de leve na minha nuca, o jeito como ela suspira entre os beijos… tudo nela me faz querer perder o controle.
A deito na cama, pairando sobre ela. Os olhos escuros e cheios de desejo me prendem, me puxam para um abismo no qual eu mergulho sem hesitar.
— Você tem ideia do que faz comigo, pequena? — sussurro, deslizando os lábios pelo seu pescoço.
Ela arqueja, apertando meu ombro.
— Acho que tenho uma noção…
Solto um riso rouco e mordisco sua pele, arrancando um gemido que me faz perder qualquer resquício de paciência. Minha boca segue seu contorno, minhas mãos percorrem cada curva que já conheço e ainda assim me fascinam.
— Vittorio… — ela chama, e eu adoro a maneira como meu nome sai dos lábios dela, carregado de necessidade.
— Estou aqui, amor — murmuro contra sua pele, antes de tomá-la completamente para mim.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo