Heloisa Moura
E então, meu orgasmo se fez presente mais uma vez, eu estava tão mole que não conseguia ficar de pé, e o vittorio havia percebido, pois ele me deitou em sua cama, ficando por cima de mim.
— Aguenta mais um pouco não é? Você tem que aguentar, pois agora é minha vez de gozar…. Vai me fazer gozar não vai sua puta?
— Vou meu amor, goza na minha boceta! Arrebenta ela.
Ele parecia ter ficado com mais tesão do que ele já estava, seu pau latejando em mim, entrando e saindo com tudo era coisa de outro mundo.
Seus gemidos estavam ficando mais roucos, e então senti que ele estava prestes a gozar.
— Goza amorzinho, enche minha boceta de porra vai! Me preenche por completo.
— Ah, sua puta! Essa boceta tá contraindo no meu pau, ah… eu vou gozar… isso, isso…. Ahhh - ele Gemia em meu ouvido.
E então, sinto seu líquido quente bater por dentro de mim, e logo em seguida escorrendo sobre minhas pernas, essa sensação era incrível, senti o gozo dele em mim, era tão gostoso, ele era gostoso por completo.
A noite avança enquanto nos perdemos um no outro, sem pressa, sem barreiras. Apenas pele, calor, amor.
Quando finalmente caímos sobre os lençóis, ofegantes, com os corpos entrelaçados, eu me aconchego no peito dele, ouvindo as batidas aceleradas do seu coração.
— Eu te amo, Vittorio — sussurro, deslizando os dedos suavemente por seu peito.
Ele beija o topo da minha cabeça, apertando-me contra si.
— Também te amo, pequena.
Fecho os olhos e sorrio. Neste momento, tudo está exatamente como deveria estar.
A respiração de Vittorio ainda está acelerada contra meus cabelos, e eu sorrio, sentindo o calor do seu corpo ao meu. Estamos envoltos em um silêncio confortável, o tipo de silêncio que fala mais do que qualquer palavra.
Seus dedos deslizam suavemente pelas minhas costas, traçando desenhos invisíveis na minha pele, me causando arrepios que não passam despercebidos por ele.
— Gosto de te sentir assim… entregue nos meus braços — sua voz sai rouca, e eu levanto o rosto para encará-lo.
Seus olhos, ainda escuros pelo desejo, me observam com uma intensidade que faz meu coração disparar. Me perco na profundidade daquele olhar, naquele homem que me conhece como ninguém.
— Porque é aqui que eu pertenço — confesso, minha mão deslizando lentamente pelo seu peito até alcançar seu rosto. — Sempre pertenci ao seu abraço.
Ele segura minha mão e a beija com ternura, mas há algo mais ali, algo que faz meu estômago revirar.
— O que foi? — pergunto, sentindo uma leve tensão crescer no ar.
Ele solta um suspiro e me envolve ainda mais em seus braços.
— Nada, pequena… só fico pensando no tempo que perdi longe de você. No quanto foi insuportável te ver partir.
Meu peito aperta ao ouvir isso. Eu também senti essa dor, essa falta, esse vazio que nada mais conseguia preencher.
— Agora estamos aqui — digo, subindo um pouco para alinhar meu rosto ao dele. — Juntos. E eu não quero que pense no que passou… só no que ainda temos pela frente.
Seus olhos brilham por um instante antes de ele me puxar para um beijo lento, apaixonado, daqueles que fazem o tempo parecer parar. Meus dedos se embrenham em seus cabelos, e ele aperta minha cintura,
colando nossos corpos novamente.
O desejo ressurge, intenso, avassalador.
— Heloísa… — Ele murmura contra meus lábios.
— Quero sentir você de novo, Vittorio — sussurro, olhando em seus olhos.
Ele sorri, e em um movimento ágil me vira, tomando o controle de novo.
E então, mais uma vez, nos perdemos um no outro, nos entregamos ao desejo, à saudade, ao amor.
Porque, no fim das contas, é isso que sempre fomos: dois corpos, dois corações, destinados a se pertencer.
A noite se estende entre beijos, toques e sussurros. O mundo lá fora já não existe; só há nós dois, conectados de uma forma que palavras jamais poderiam descrever.
Depois da terceira vez em que nos entregamos, estou exausta, mas satisfeita. Minha cabeça repousa sobre o peito de Vittorio, ouvindo as batidas ritmadas do seu coração. Ele desliza os dedos pelos meus cabelos, um carinho preguiçoso que me faz querer ficar assim para sempre.
— Agora, sim, você parece saciada — ele murmura, a voz rouca e carregada de diversão.
Sorrio, traçando círculos suaves em seu peito.
— Por enquanto — brinco, e ele solta um riso baixo, vibrando contra minha pele.— Nossa perece que criei um mostro.
O silêncio confortável se instala novamente, mas dessa vez, há algo mais no ar. Uma sensação de paz que não sentia há muito tempo. Vittorio percebe, porque sempre percebe tudo sobre mim.
— No que está pensando, pequena? — Sua voz é suave, como se não quisesse quebrar o momento.
E assim, entre lençóis bagunçados e sussurros roucos, o mundo lá fora desaparece novamente.
Horas depois, estou aninhada no peito de Vittorio, traçando pequenos círculos em sua pele quente. O quarto está em silêncio, exceto pela nossa respiração tranquila e pelo som distante da cidade lá fora. A manhã já ficou para trás, e agora a tarde avança lentamente, nos mantendo presos nesse mundo só nosso.
— Se ficarmos aqui por mais tempo, vão mandar alguém bater na porta para checar se estamos vivos — digo, sorrindo contra sua pele.
Ele solta um riso baixo, os dedos deslizando preguiçosamente pela minha coluna.
— E você acha que eu me importo?
Levanto a cabeça para encará-lo, e o brilho divertido em seus olhos me faz sorrir.
— Vittorio, nós precisamos ir. E, além disso, meus pais já chegaram, né?
Ele solta um suspiro longo e dramático, como se a ideia de sair da cama fosse a pior coisa do mundo.
— Ok, ok… mas quero deixar registrado que estou saindo contra minha vontade.
Rio e me inclino para beijá-lo de leve.
— Eu prometo compensar depois.
Vittorio arqueia uma sobrancelha, claramente interessado.
— Isso é um compromisso, pequena?
— Absolutamente.
Ele solta um resmungo resignado e senta-se na cama, passando as mãos pelo cabelo bagunçado antes de me puxar para mais um beijo lento e preguiçoso.
— Você não facilita as coisas para mim, Heloísa.
Sorrio, deslizando os dedos por sua nuca.
— Acho que é isso que torna tudo mais divertido.
Depois de um banho rápido e muitas provocações no meio do caminho, finalmente conseguimos nos vestir e sair do quarto. O tempo que passamos juntos foi mais do que apenas desejo—foi uma reconexão, uma lembrança do porquê não conseguimos ficar longe um do outro.
Agora, precisamos enfrentar o mundo lá fora. Mas uma coisa é certa: depois dessa noite, sei que Vittorio nunca mais vai me deixar escapar. E, pela primeira vez em muito tempo, isso não me assusta.

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