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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 101

Lua levou as mãos ao peito, o corpo inteiro estremecendo, a dor foi tão forte que ela gritou, sua voz ecoando pelo jardim decorado. Todos se calaram ao mesmo tempo, em choque enquanto os olhos dela, antes de um azul comum, ficaram de repente de um lilás intenso, brilhando como se fosse fogo roxo.

— Lua! — Lyra gritou, correndo até a filha, mas River a segurou pelo braço, percebendo o que estava acontecendo, não podiam impedir ou interferir, não ainda.

O corpo da garota se arqueou, ossos estalando, músculos se contorcendo, a pele se rasgando para dar espaço ao que estava por vir. O vestido prateado rasgou-se em farrapos, e de dentro dele emergiu algo maior, mais forte, mais selvagem. Diante de todos, ali, em seu aniversário de 18 anos, Lua finalmente ganhou sua loba, caindo no chão sua forma humana dando lugar a algo que todos esperaram ver, mas que nunca imaginaram que seria tão magnífico.

Uma loba grande, pouco maior do que Lyra era, de pelos brancos que brilhavam sob a lua cheia, rajados por linhas lilases que pareciam vivas, como se dançassem sobre seu corpo. Os olhos púrpura ardiam com intensidade sobrenatural, cada movimento dela parecia carregado de poder e força, tanto física quanto sobrenatural.

O silêncio reinou por um segundo, todos olhando-a com olhos arregalados, chocados com a criatura que viam a sua frente.

— Não pode ser… — River foi o primeiro a quebrar o silêncio, sua voz apenas um sussurro incrédulo.

Não conseguia acreditar no que seus olhos lhe mostravam… Sua filha era uma loba-oráculo. As lendas diziam que surgiam uma a cada muitas gerações de alfas-supremos ou lobas-prateadas, criaturas raras e cobiçadas, capazes de mudar o destino de alcateias inteiras. Eram, sem dúvida, uma das espécies por quem alcateias inteiras batalhavam, por quem guerreavam para possuir.

A loba olhou ao redor, confusa e assustada com tantos olhares sobre ela, o peito arfava, o coração disparado, era como se tudo estivesse estranho como se precisasse de mais espaço de ar, como se precisasse de algo que não sabia nomear, mas sabia que não estava ali... Então, sem aviso, virou-se e disparou em corrida pela floresta.

O som das patas dela contra o chão ecoou pelo território, veloz como o vento, sumindo entre as árvores num piscar de olhos, sem que ninguém tivesse tempo de impedi-la.

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