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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 112

A garota de cabelos brancos se sentou, os dedos entrelaçados nervosamente enquanto mordia o lábio. Não entendia porque era tão dificil para os outros acreditarem em sua spalavras, para ela, era tão claro que Caleb ainda estava ali, que ele a reconhecia.

— A gente viu a fera na floresta. — Disse de uma vez. — Ele tava ferido e eu tenho certeza que… ele é meu companheiro.

Tailon piscou, surpreso, e depois riu sem humor, balançando a cabeça, fazendo os fios ruivos balançarem um pouco.

— Vocês enlouqueceram! Esse bicho matou metade da Ventos Sombrios, sei que ele era seu irmão, Amber, mas não tem mais uma pessoa lá dentro. Vocês não podem estar falando sério.

— Eu tô falando sério… — Lua encarou-o firme, mesmo com o coração disparado. — Eu toquei nele, limpei as feridas, ele não me atacou, até falou meu nome. A Amber viu, ela pode confirmar.

O ruivo ficou em silêncio, absorvendo aquilo, pela primeira vez, pareceu desconfortável, como se não soubesse como responder.

Amber desviou o olhar, mordendo o lábio.

— Eu vi também… Mas concordo com você que ele é perigoso, concordo mesmo… Só que agora também acredito na Lua, acredito que tem alguma coisa lá dentro.

Lua suspirou, a cabeça girando com tantas vozes contra ela, nem seus amigos acreditavam nela.

— Sei que não acreditam nele, mas acreditem em mim… Eu sei o que senti.

O silêncio no quarto foi quebrado de repente por um alvoroço do lado de fora. Gritos ecoaram pelos corredores, passos apressados, o som de armas sendo erguidas.

Os três se entreolharam, tensos:

— O que foi isso? — Tailon murmurou, já indo em direção à porta.

***

Nos portões da alcateia, a confusão era total, soldados se agitavam, alguns já em forma de lobo, outros segurando suas armas. Os uivos de alerta ecoavam, acordando todos os que ainda estavam dentro das casas.

River e Lyra chegaram juntos, ambos em posição de luta, prontos para se transformar e defender sua casa e seu povo.

O ar estava denso, o cheiro de um intruso impregnava o vento.

E então ele apareceu: o lobo amarelado, grande, imponente, cruzando a linha das árvores com passos lentos, mas firmes, não parecia ter medo nenhum de estar invadindo, ou tentando invadir, o território do alfa supremo.

Os olhos brilhavam com malícia.

— Atlas disse que, se entregarem a garota, poupará a vida da sua companheira. Do contrário… ela será a primeira a cair.

Lyra sentiu o coração gelar, mas manteve o queixo erguido, encarando o mensageiro sem desviar, não tinha medo apesar de saber que Atlas não parecia ameaçar por ameaçar, ele tinha a intenção de cumprir.

Mas River não, a fúria tomou conta de cada fibra do seu corpo. Ossos estalaram, músculos se expandiram e, em segundos, o alfa supremo estava transformado, a forma colossal de Lycan erguendo-se acima de todos, olhos flamejantes cravados no intruso.

O mensageiro recuou um passo, parecia surpreso com a transformação, mas agora era tarde demais.

River rugiu e avançou, a garra atravessando o peito do homem com facilidade brutal, rasgando a pele e os musculos sem dificudade alguma. O grito dele ecoou, mas foi cortado rapidamente quando River o ergueu no ar e o lançou contra o chão, quebrando ossos num estalo horrível.

Silêncio absoluto tomou conta do pátio.

River, ainda em forma de Lycan, ofegava, o sangue escorrendo de suas garras, ele ergueu os olhos para a mata, como se falasse com o próprio Atlas, a voz distorcida e gutural ecoando por toda parte:

— Toca na minha família e eu mesmo vou até você, arrancar sua cabeça!

A mensagem estava dada, e a guerra, oficialmente, começava.

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