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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 117

Quando a noite chegou, Tailon passou de fininho pelo quarto de Lua, empurrando a porta devagar e encontrando as duas meninas lá dentro, ele estava suado, os cabelos ruivos meio grudados na testa e o rosto meio vermelho. Correu até lá antes que o pai percebesse, mas sabia que Solomon estava começando a desconfiar das escapadas dele.

— Meia-noite — sussurrou, junto à soleira, encarando as duas. — A gente se encontra na dispensa, nessa hora todo mundo da mansão já vai ter dormido e os guardas que ficam rondando aqui levam um tempo pra passar por lá. Mas não se atrasem, ou vão pegar a gente. — Ele olhou para as duas, demorando um segundo com cada uma. — E, gente… se algo der errado, eu vou colocar vocês na frente e segurar o que vier atrás. Não é heroísmo, é logística, eu corro rápido, mas vocês correm mais.

— Não fala como se fosse dar algo errado — Amber reclamou, porém o canto da boca tremia.

— Não vai — ele disse, e o jeito que olhou pra ela foi despedida e promessa ao mesmo tempo. — É só… seguir o plano direito.

— Isso, não precisa ficar nervosa, amiga — Lua apertou a mão dela com pouca força. — Vamos voltar antes que qualquer pessoa perceba que a gente saiu.

Nenhum dos três falou mais nada, Tailon apenas assentiu e sumiu fechando a porta e correndo para seu próprio quarto antes que fossem atrás dele.

Amber ajeitou a bolsa que tinha arrumado, Lua conferiu o caminho para o alçapão mentalmente pela décima vez, o caminho do túnel desenhado na cabeça como se fosse um dos mapas do pai. Ainda faltavam horas, mas todo tempo do mundo não seria o suficiente para o que planejavam fazer.

— Você acha que ele vai… Que ele vai realmente estar lá? — Amber perguntou, a voz quase um sussurro.

— Vai — Lua respondeu, sem precisar convencer. — Tenho certeza disso, Amber.

A amiga não disse mais nada, apenas assentiu um ultima vez antes de escnder a mochila embaixo da cama.

Agora, só precisavam esperar.

***

A lua subiu redonda, quase cheia, já que aquela era a noite anterior antes de seu ápice, cortando as nuvens. A alcateia parecia segurar a respiração, River patrulhava todo o perímetro com os soldados, que ficavam apavorados cada vez que o alfa passava por eles, afinal, não era comum ter o líder em pessoa rondando as fronteiras e checando se o trabalho estava bem feito o que só falava mais sobre como ele estava nervoso, sobre seu medo.

Por um instante, todos pensaram que a última noite antes da lua cheia seria calma, mas apenas por um instante, porque logo passos trôpegos e rosnados se fizeram ouvir na floresta, se aproximando rapidamente.

— Aproximação no norte! — alguém gritou, e o recado correu que nem pólvora.

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