— Você é linda — murmurou, a voz rouca, tocando com os olhos cada traço dela, cada curva, cada cicatriz. Lua corou, mas não desviou o olhar. Queria ser vista, queria ser desejada, queria ser dele.
Ela o ajudou a se despir, os dedos trêmulos abrindo os botões da camisa dele, explorando o peito, sentindo o calor do corpo masculino, o coração forte batendo sob a pele. Quando ficaram pele contra pele, o arrepio percorreu os dois, uma onda elétrica de puro reconhecimento. Caleb a aconchegou sobre a grama, os cabelos dela se espalhando como um manto prateado pela relva.
As mãos dele eram firmes, mas delicadas, explorando devagar, sem pressa, cada centímetro da pele de Lua. O toque dele era reverente, como se ela fosse um tesouro raro. Lua fechou os olhos, sentindo a mão dele subir pelas coxas, contornando as curvas, subindo pelo ventre, subindo até o coração.
Eles se beijaram de novo, mais fundo, mais quente, o corpo dela respondendo, o corpo dele também. Caleb sentiu o medo da primeira vez, o receio de machucá-la, de não ser suficiente, mas Lua o puxou para perto, sussurrando:
— Só me sente… Só me ama.
Os movimentos eram tímidos, às vezes inseguros, às vezes impacientes, mas o desejo foi crescendo, a vontade de se entregar, de descobrir o outro, de ser descoberto. Lua tremia, as mãos presas nos ombros dele, e Caleb beijou suas bochechas, o queixo, os lábios, como se prometesse mil vezes cuidar dela.
Quando finalmente se uniram, foi lento. O mundo pareceu se aquietar, só o som da cachoeira ao fundo, dos pássaros e do vento misturado aos gemidos baixos, quase sussurrados. Lua sentiu a dor breve da primeira vez, mas ele a segurou firme, beijando o rosto dela, acalmando cada tremor com palavras suaves.
— Estou aqui… — Caleb sussurrava, sem parar de olhar nos olhos dela. — Com você… Para sempre.
O prazer foi crescendo, as respirações se misturando, os movimentos se tornando mais naturais, mais urgentes. As mãos de Lua exploraram as costas dele, as pernas se entrelaçaram, o peito dela grudado ao dele. Era mais do que físico, era alma, era promessa de uma eternidade, era o começo de uma história só deles.
Quando o clímax veio, foi doce e arrebatador. Lua mordeu o ombro dele sem pensar, Caleb enterrou o rosto no pescoço dela, ambos tremendo, ofegantes, os corpos colados, o coração explodindo em cada batida. Por um segundo, Lua quase chorou, não de tristeza, mas de alívio, de felicidade, da sensação de finalmente estar com o amor da sua vida. Caleb sorriu, sentindo o corpo inteiro ligado ao dela, apertando-a contra si para nunca mais soltar.
Eles ficaram juntos, ainda entrelaçados, o calor do corpo aquecendo contra o vento frio da noite. Lua sorriu para ele, o rosto iluminado pela luz da lua, os cabelos espalhados sobre o peito dele.
— Eu te amo — ela disse, baixinho, sentindo a verdade vibrar na garganta.
Caleb a abraçou, os olhos brilhando, a respiração ainda acelerada.
— Eu te amo também. Mais do que achei possível.
Então Lua se virou de lado, expondo o pescoço, o coração batendo tão forte que parecia que ia saltar. Ela sentiu o corpo inteiro tremer, não de medo, mas de antecipação.
— Me marca — ela pediu. — Eu quero ser sua, para sempre.


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Rejeitada: A Luna do Alfa supremo
Excelente pena que nao tem o livro impresso....
Muito bom! Livro excelente! História bem amarrada! Estou quase no final! Recomendo!...