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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 186

Os grupos estavam separados uns dos outros, de um lado as raposas, sob o comando de Bertil, faziam o que podiam com a pouca experiencia em batalha que tinham. Algumas já estavam mortas, mas muitas resistiam, fazendo de tudo para que o final daquela guerra fosse a vitória.

Não muito longe deles, Lua e Caleb também entregavam tudo para garantir que venceriam os lobos do rei das montanhas, mas para cada lobo que matavam, dois pareciam surdir no lugar como uma hidra que, quanto mais cabeças se cortam, mais nascem.

Lua lutava como a oráculo que finalmente aceitara seu destino. O corpo dela, mesmo em forma de loba, brilhava com energia arroxeada, pulsante, como uma estrela viva. Cada ataque dela era guiado não só por força, mas por visão. Ela via onde os inimigos estavam antes deles avançarem, previa seus movimentos e usava isso para atacar com brutalidade.

E Caleb…

Caleb era um colosso branco.

A fera surgiu completamente, imensa, majestosa, assustadora. Os pelos brancos pareciam chamas congeladas. As presas eram longas, curvas, brilhantes. Ele se movia com uma brutalidade elegante que só os supremos conheciam. Agora já não tinha medo do descontrole precisava dele, precisava do monstro para proteger aqueles que amava e aceitava que a fera era parte de si, seu lobo.

Ele derrubou cinco lobos de uma vez, saltou sobre outros três, protegeu Lua de todos os ataques.

E Lua atacou também, a garota que nunca quis lutar, que vivia numa redoma protegida pelo grande supremo e pela lendária Luna prateada, agora arranhava a terra, derrubava adversários, mordia com precisão.

Eles estavam machucados, feridos, cansados, mas eram um só. O vínculo recém formado, guiava os movimentos em sincronia e não tinham medo de nada, porque estavam juntos.

Rugiam juntos.

Sangravam juntos.

Lutavam juntos.

E nada poderia quebrá-los.

Mas nada era tão brutal quanto o momento em que Lyra e o supremo ficaram frente a frente.

O mundo pareceu parar, a guerra virou pano de fundo para algo muito mais intenso, muito mais profundo.

Lyra respirou fundo, o peito erguendo e abaixando devagar. Sempre que o sol batia em seu pelo, fazendo-a brilhar como se fosse uma divindade . Ela encarou o monstro que um dia chamara de marido, aquele que agora ruía tudo ao redor.

River.

Ainda que não fosse mais ele.

Ele rugiu, mas não era o rugido de River, era o rugido de um supremo despedaçado, manipulando pela dor, pela magia, completamente despido de quem um dia foi, restando apenas um monstro, uma casca repleta de ódio. O som cortou o ar, dividiu a neve e abriu fendas no chão.

Lyra tentou alcançá-lo pela mente, pelo vínculo.

“River… me escuta… por favor… me escuta…”

Mas não havia resposta, nada, só silêncio.

Então River atacou.

Ele correu em linha reta, um borrão negro colossal, e Lyra desviou no último momento, sentindo a vibração da passagem dele rasgar o ar. Ele virou com velocidade monstruosa, tentando mordê-la. Lyra rolou pela neve, saltou, correu, desviou.

Capítulo 186: Mate a luna prateada! 1

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