Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 44

Solomon se afastou da mesa, cruzou os braços sobre o peito e olhou para River com aquele olhar que só ele sabia fazer, sério, determinado, mas com uma ponta de cumplicidade.

Era dia, a alcatéia funcionava normalmente, todos fazendo suas devidas atividades, todos alheios ao que estava sendo discutido naquele escritório naquele momento.

— Se é isso que você quer… — falou, com a voz grave. — Sabe que estou com você até o fim, Alfa. — fez uma pausa, os olhos ficando mais frios. — E os guerreiros já estão preparados, é só dar a ordem.

River respirou fundo, os olhos semicerrados, o maxilar tenso.

— Eu vou fazer isso com minhas próprias mãos, Solomon. — rosnou baixo, os olhos escurecendo. — A alcateia Ventos Sombrios vai cair, por tudo. — apertou os punhos, batendo na mesa. — Por ela. Além disso, não vou te tirar daqui agora, não no dia seguinte ao que encontrou sua companheira!

O beta assentiu, com um pequeno sorriso, levando um dos punhos fechados ao peito, em sinal de respeito e lealdade. Iria se River quisesse, o seguiria, mas estava feliz por poder ficar com Petra, sabia que eles tinham um longo caminho pela frente.

— Como quiser, Alfa. — respondeu firme.

Um som de três batidas suaves interrompeu a conversa que parecia prestes a se encerrar. Ambos se viraram, atentos, River arqueou uma sobrancelha, já reconhecendo aquele cheiro antes mesmo que a porta fosse aberta.

— Entre. — disse, cruzando os braços.

A porta se abriu devagar, e Lyra apareceu. Usava uma blusa de tecido fino, levemente solta, e calças confortáveis,não parecia mais acuada, com medo de tudo, agora caminhava pela alcatéia como se sempre tivesse pertencido àquele lugar. Mesmo assim, seu jeito ainda carregava aquele traço tímido, quase doce, que fazia o peito de River apertar sempre que a olhava.

Assim que viu Solomon, ela ficou visivelmente envergonhada. Baixou o olhar e puxou a manga da blusa, mexendo nervosamente no tecido.

— Ah… desculpa, eu… não sabia que estavam conversando — disse baixinho, nesses momentos não parecia nem um pouco a loba que o defendeu com unhas e dentes dos caçadores.

Solomon imediatamente abaixou a cabeça, fazendo uma reverência elegante e cheia de respeito.

— Minha Luna. — saudou, e a forma como disse aquilo fez Lyra quase tropeçar nos próprios pés de tão desconcertada.

Ela levantou as mãos, acenando, com as bochechas queimando.

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