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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 45

— Eu… eu não sei! — respondeu, gaguejando, tentando se soltar. — Isso… isso não é normal, alfa! — arregalou os olhos, sentindo o cheiro que vinha do corpo do próprio alfa. — Você… você também está… — não conseguiu terminar.

Kael empurrou Tommy contra a parede, respirando com dificuldade.

— Cala a boca! — gritou, olhando para as próprias mãos, que tremiam. — Lobos não adoecem… — apertou os olhos. — Isso não faz sentido. — apertou os punhos. — Eu sou o alfa! A deusa da lua não pode me punir! — rugiu. — EU SOU O ALFA DESSA PORRA!

Mas por mais que gritasse, o cheiro não sumia. A fraqueza que sentia no corpo não diminuía.

E lá, do quarto, a voz de Camilla ecoou, carregada de rancor.

— Isso é culpa sua, Kael… — gritou, entre tosses e risadas doentias. — Tudo isso… é culpa SUA. Não adianta fingir que não é…

Kael cerrou os dentes, chutou a porta, e o olhar de nojo que lançou para Camilla era o mesmo que lançava para qualquer lobo doente que cruzava seu caminho.

— Você… — apontou para ela, a voz cheia de ódio. — Você me trouxe essa praga, sua maldita! — cuspiu.

Camilla riu, a risada seca e quebrada.

— Eu? — apertou os braços no próprio corpo, os olhos fundos e enlouquecidos. — Não, meu amor… — soltou uma gargalhada doentia. — Isso… foi você. — olhou diretamente nos olhos dele. — E agora… — respirou fundo, olhando para os próprios braços, onde a pele já parecia se soltar em pedaços. — Você vai cair. — ergueu o olhar, com um sorriso macabro.

Kael respirava pesado, rangendo os dentes, completamente perdido entre o pavor e a fúria.

O caos… tinha começado.

***

— Tira. — ordenou, apontando para as roupas dela. — Agora. — sua voz falhava.

A omega, tremendo, começou a tirar a blusa com mãos trêmulas, desviando o olhar. Quando ela ficou apenas de calcinha, Kael avançou, segurou seus braços e a jogou na cama com brutalidade. Beijava o pescoço da mulher, sugava-lhe os seios, deixava marcas na pele clara mesmo que a omega guinchasse de dor e incomodo. Nada além de provar a si mesmo que ainda era o mesmo alfa de antes importava.

Mas ele não era o mesmo, se é que um dia foi um alfa de verdade.

Ele arrancou a calcinha da omega, ficando entre as pernas dela e a prendendo na cama com uma das mãos. Mas no instante em que tentou abrir a calça… percebeu.

— Não… — murmurou, arregalando os olhos. Sua mão tremia tanto que mal conseguia abrir o zíper e, quando conseguiu, o desespero veio como uma facada no peito. — Não… não, não, NÃO! — gritou, socando a própria coxa com violência.

O corpo… não respondia.

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