Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 48

Mas, para sua surpresa, não estava mais cercado apenas por lobos submissos.

— Chega! — gritou uma das ômegas, se colocando na frente de Camilla, os braços abertos em proteção. — Você enlouqueceu, alfa!

— Não encosta nela! — disse outra, com a voz trêmula, mas firme, ficando ao lado da primeira.

— Ela pode ser muitas coisas... — disse uma terceira loba, com a voz carregada de medo, mas também de ousadia. — Mas ela é nossa Luna, e se for pra morrer, a gente morre protegendo uma das nossas!

Kael ficou imóvel por alguns segundos, piscando, respirando pesadamente, como se seu cérebro estivesse tentando processar o que acabara de acontecer. As mesmas fêmeas que ele sempre tratou como lixo... agora se voltavam contra ele.

Seus olhos correram por cada rosto ali. Lobas que, muitas vezes, ele usou, desprezou, humilhou, lobas que até a própria Camilla havia maltratado em outros tempos omegas que só prestavam para servir. E agora elas estavam unidas... contra ele.

Ele soltou um grunhido de raiva, chutou uma das malas jogadas no chão e apontou o dedo.

— Saiam da minha frente! Vocês não sabem com quem estão mexendo!

Ninguém se moveu, nem um passo.

Tommy observava a cena de longe, tenso, com os braços cruzados, os olhos apertados, os dentes trincados. A cada segundo que passava, a convicção crescia dentro dele.

Quando viu Kael baixar lentamente a mão, ofegante, e dar as costas, ele soube que o alfa estava no limite... e que aquele era o começo do fim.

— Levem ela pra dentro. — grunhiu Kael, cuspindo no chão. — E se tentarem fugir de novo... eu juro pelos ancestrais... que mato cada uma!

As lobas rapidamente ajudaram Camilla a se erguer. Ela tremia, com as mãos no ventre, sentindo uma fisgada forte no baixo ventre, como se os filhotes estivessem reagindo ao estresse, ao medo, à dor.

— Tá tudo bem... — sussurrou uma das lobas, segurando-a pelos ombros. — A gente te protege, Luna.

Camilla não respondeu, não conseguia. Pela primeira vez em muito, muito tempo... ela se sentiu protegida, pela primeira vez, ela percebeu que não estava tão sozinha assim. E sua companhia, suas protetoras, eram exatamente aquelas que ela mesma havia desprezado toda sua vida.

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