Petra soluçou, estendendo os braços trêmulos. Camilla e Lyra a ajudaram a segurar o filho contra o peito. Seus olhos ainda estavam perdidos, mas assim que viu seu menino, o olhar se iluminou, e um sorriso fraco surgiu em seus lábios palidos.
— Meu filho… — sussurrou com um fio de voz. — Tailon… esse é o seu nome.
Ela o beijou na testa, lágrimas caindo sobre a pele quente do bebê. A dor ainda pulsava em seu corpo cortado, mas nada parecia importar. Tailon estava vivo.
Lentamente, completamente exausta, a visão de Petra foi escurecendo e sua consciência dói cedendo a dor e ao cansaço, então, desmaiou, com seu bebê ainda nos braços.
***
Quando abriu os olhos novamente, a claridade O teto era tão branco que parecia brilhar com as luzes, o som dos aparelhos enchia o ambiente e o cheiro de antisséptico se misturava ao perfume reconfortante que ela conhecia bem.
Ao virar o rosto, viu Solomon sentado ao lado da cama. Ele segurava sua mão com firmeza, os olhos marejados e vermelhos como se tivesse passado horas chorando. Na outra mão, ele embalava cuidadosamente o pequeno Tailon, que dormia envolto em uma manta decorada com carrinhos.
Ao perceber que Petra estava acordada, Solomon arregalou os olhos e as lágrimas mais uma vez molharam os olhos amarelados.
— Meu amor… — sua voz estava tremula, e ele levou a mão dela aos lábios, beijando-a com cuidado. — Achei que ia te perder.
Ela piscou algumas vezes, tentando se situar, sua garganta estava seca, mas conseguiu murmurar:
— Estou aqui… estou viva.
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