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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 51

Uma semana depois

O clima dentro do escritório da alcateia Lua Sangrenta estava denso, mapas estavam abertos sobre a mesa de madeira maciça, pilhas de cartas empilhadas nos cantos e dois pares de olhos atentos analisavam cada detalhe.

— Essa daqui não. — River rosnou, batendo com o indicador no papel. — Eles se curvaram aos anciãos quando expulsaram as ômegas que se recusaram a aceitar marca forçada.

— Concordo. — Solomon cruzou os braços, o olhar afiado. — E essa aqui... — puxou outro envelope —... tem histórico de caçar lobos solitários, depois que os anciãos declararam que todos os renegados eram bestas eles passaram a fazer trabalho de caçadores contra nossa propria gente… Não serve.

— Vamos aceitar só quem é digno de carregar nosso nome. — River decretou, apertando o maxilar. — Não vou permitir que nenhum covarde, nem aqueles que lavaram as mãos diante das ordens da cúpula, pise aqui ou tenha alianças conosco.

O som de passos apressados ecoou do lado de fora. Logo, a porta foi aberta e um soldado da guarda principal se aproximou, ofegante, abaixando os olhos e curvando o corpo em respeito ao supremo.

— Alfa... — o lobo se curvou. — Um forasteiro está no portão, disse que precisa falar com o senhor.

River arqueou uma sobrancelha.

— Quem?

O soldado respirou fundo, claramente hesitando antes de soltar a informação.

— Ele disse que é... o beta da alcateia Ventos Sombrios.

Solomon se ergueu de imediato, os olhos arregalados e o corpo inteiro em alerta.

— O que...?

“É agora ou nunca...” pensava, engolindo o medo.

Quando a porta do escritório se abriu, ele entrou. Seus olhos foram direto para a figura imponente sentada atrás da mesa. River. O Alfa Supremo. O mesmo homem, ou fera, que seu alfa odiava, e temia.

Tommy não pensou duas vezes, assim que cruzou a porta, abaixou a cabeça e ajoelhou-se, curvando o corpo e encostando a testa no chão em sinal de total submissão, não queria uma briga e sabia que morreria se River suspeitasse que ele estava ali para criar qualquer tipo de confusão.

— Estou aqui... — sua voz saiu mais firme do que esperava —... porque quero salvar meu povo. E... porque o meu alfa... — respirou fundo, os olhos queimando —... está nos condenando à morte.

O silêncio que se instalou era sufocante. River permaneceu imóvel por longos segundos, apenas o som de sua respiração pesada preenchia o ambiente. Seus olhos percorreram cada centímetro de Tommy, como se pudesse, ali, julgar sua alma inteira. Solomon, ao lado do alfa, parecia analisar junto ao amigo o beta, que parecia prestes a ter um colapso. Sua voz, apesar de firme, ainda tremia um pouco e River podia ouvir as batidas frenéticas do coração de Tommy retumbando em seus ouvidos.

— Levante-se. — ordenou, seco.

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