Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 53

Lyra respirou fundo, segurando o pulso dele, apertando como se sua vida dependesse daquilo.

— Eu tenho certeza. — respondeu, sem desviar os olhos. — Eu preciso... preciso disso. Preciso seguir minha vida sem essa mancha no meu passado, olhar pra frente sem carregar esse peso. Se eu não encerrar isso agora... isso vai me assombrar pra sempre.

O olhar de River suavizou, e ele deslizou os polegares pelas bochechas dela.

— Então é isso, vamos partir nós três. Vai ser rápido, eu prometo.

— E... os outros? — ela perguntou, com o olhar um pouco perdido. — As fêmeas... as crianças... os omegas…

River respirou fundo, apertando mais o queixo dela entre seus dedos.

— Isso... — sua voz soou mais pesada — ...é você quem vai decidir. Se você quiser, eu acabo com todos, ninguém sobrevive. Faço aquele lugar deixar de existir. Mas se quiser... posso poupar quem não tem culpa, só você pode me dizer.

Os olhos de Lyra marejaram, mas ela segurou o choro, apertando os lábios.

— Eu... não sei. — confessou, baixinho. — Não sei o que vou querer quando chegar lá.

— E você não precisa decidir agora. — River levou as mãos até o cabelo dela, afastando uma mecha do rosto. — Vai decidir na hora. Quando estivermos lá. Olhará pra cada um deles... e se achar que merecem viver, viverão. Se não... — ele segurou o queixo dela com mais força, olhando-a como se fosse capaz de transferir todo seu poder pra ela — ...eles morrem. E eu mesmo farei isso. Cada um deles.

Lyra inspirou forte, o peito subindo e descendo com dificuldade. A mão dela apertou o braço dele, e, mesmo nervosa, ela assentiu.

— Tá bem. — sua voz saiu trêmula, mas firme. — Eu... eu vou decidir lá.

River curvou-se, segurando-a pela cintura e puxando-a para mais perto. Seus lábios roçaram os dela, num beijo carregado de tensão, promessa e fúria.

— Você é tudo pra mim. — ele murmurou contra a boca dela. — Tudo. E eu juro... — segurou firme na nuca dela — ...juro pela Deusa, pelo sangue da minha linhagem, pelo meu nome, pela minha alcateia... eu juro que todos que te tocaram, que te feriram... — sua voz desceu a um tom tão rouco que quase virou um rosnado — ...vão pagar. Com cada gota do sangue que derramaram, com cada respiração que ousaram dar enquanto te faziam mal.

Ela segurou o rosto dele, apertando.

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