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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 66

Os três dias haviam passado como um sopro, ainda que Lyra tivesse sentido cada hora, cada minuto e cada segundo como algo sagrado. Ela tinha ficado afastada de River, mergulhada nas tradições com as lobas da alcateia, ouvindo histórias antigas, aprendendo rituais, cantando músicas tão velhas que pareciam vir de outro tempo. Era como se tivesse sido levada a um outro mundo, um mundo que sempre existiu, mas que ela só agora era digna de conhecer.

Naquela noite, quando o céu começou a escurecer, a mansão da Lua Sangrenta e todos os arredores da clareira central se encheram de lobos. Membros antigos da alcateia, novos, ex-renegados que agora usavam o brasão da lua rubra costurado na roupa. Além deles, representantes de outras alcateias: alguns vieram de muito longe, atravessando terras de ninguém só para testemunhar o momento que marcaria a história da Lua Sangrenta.

O jardim estava transformado. Havia flores vermelhas e brancas por toda parte, presas em arcos de galhos retorcidos, formando corredores vivos que levavam até o centro da clareira. As tochas acesas balançavam ao vento, lançando sombras pelas paredes. E, ao fundo, o som da música. Não eram canções modernas, não havia violões ou baterias. Eram tambores antigos, flautas de osso e vozes femininas entoando um cântico ancestral que falava de união, coragem e sangue.

No meio da clareira, de pé, River aguardava. Usava apenas calças de linho claras, pés descalços sobre a grama, o peito nu mostrando cicatrizes antigas e a força do alfa supremo. Os olhos vermelhos, intensos, não procuravam nada além de uma coisa: Lyra. O sorriso dele era contido, quase tímido, mas carregava algo selvagem, algo que lembrava a todos ali que ele não era apenas um alfa. Era um lycan. O último de sua linhagem.

Solomon estava ali também, alguns passos atrás, sério, atento a tudo. Como beta, era parte essencial do ritual, mas aquele era o momento do alfa e de sua Luna.

E, finalmente, começou.

Do início do corredor de flores, surgiram as lobas. Vinham em fileiras, todas usando vestidos longos de tecido vermelho, como sangue, alguns mais simples, outros com detalhes bordados, mas todos fluidos, dançando junto aos corpos quando elas se moviam. Na cabeça, coroas de flores vermelhas e brancas que as tornavam quase míticas sob a luz das tochas. Passaram em silêncio, cada uma ocupando seu lugar em volta da clareira, formando um círculo que parecia proteger o centro sagrado.

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