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Romance Proibido romance Capítulo 60

Eu vacilo com a pergunta de Sila, mas, ao perceber que já está tudo perdido, resolvo abrir o jogo. Já não há mais o que esconder.

— Sim, depois que eu fiz uma proposta que ela achou absurda. Eu queria conhecê-la melhor antes de tomar uma decisão. Mantinha o nosso noivado e tentava te evitar. Sairia com ela para entender nossos sentimentos, mas ela não quis.

Sila me olha incrédula, com os olhos faiscando raiva, tensa, na defensiva. De repente, ela se levanta num ímpeto, os músculos do corpo tensos, e, agarrando o copo de suco de uva com uma força quase descontrolada, despeja todo o conteúdo em meu rosto. O som do líquido contra a minha pele quebra o burburinho do restaurante, e o ambiente inteiro se silencia. Todos os olhares se voltam para nós, e os meus se fixam nela, desafiadores.

Eu mereço isso, penso internamente, encarando-a sem desviar.

— Seu cafajeste sem coração. Eu te odeio, está entendendo?

— Registrado. — Respondo, limpando o rosto com o guardanapo, minha voz tranquila, mas com um amargo que ainda reverbera dentro de mim.

Ela pega sua bolsa do encosto da cadeira e começa a se afastar, seus passos rápidos, carregados de raiva e dor.

Allah! Não posso deixá-la sair assim. Ela está tão furiosa, tão vulnerável. O medo me consome: e se ela sofrer um acidente? E se algo acontecer a ela lá fora? Sei que minha preocupação é irracional, mas a vejo como tão frágil. Ela, com sua educação submissa, nem sequer questionou quando meu motorista foi até sua casa para nos levar.

Eu me levanto de um salto e corro até ela, agarrando-lhe o braço com firmeza.

— Sila, por favor, não sai desse jeito.

— Solte-me, Okan! — Ela puxa o braço com raiva, tentando escapar da minha mão.

— Não, não vou te soltar. Meu motorista te levará para casa, como combinamos.

— Não quero! Eu vou pegar um táxi.

— Não quero que saia desse jeito. Por favor, você está muito nervosa. Eu te convidei, e quero garantir que você chegue bem em casa.

Ela ri com amargor, um riso curto e cortante.

— Bem? Como se fosse possível estar bem, Okan. — Ela vira o rosto, e posso ver a dor estampada em seus olhos, os mesmos olhos que antes brilhavam de esperança, agora perdidos e desiludidos.

Momentos antes...

Emily

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