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Romance Proibido romance Capítulo 78

Okan

Meu casamento está prestes a acontecer lá embaixo, mas, antes disso, Ômer aparece no meu quarto, invadindo minha tranquilidade com sua presença carregada de cinismo. Ele cruza os braços e me observa com aquele olhar que mistura desdém e curiosidade, como se estivesse diante de algo incompreensível.

— Então é sério mesmo? Você está se casando com Emily!

Ajusto minha gravata diante do espelho. A imagem refletida é de um homem que se preparou não apenas para uma cerimônia, mas para assumir, diante de todos, o compromisso mais importante da sua vida.

— Sim. Por que o espanto?

Ele balança a cabeça lentamente, seu sorriso carregado de ironia. É impossível ignorar o tom ácido em sua voz.

— Não, nenhum. Um filho. — Ele assobia, prolongando o som como se quisesse testar minha paciência. — Espero que a faça feliz.

Viro-me para ele, mantendo a postura firme, mas sentindo o peso de suas palavras.

— Você acha mesmo que estou me casando só por causa do nosso filho? Está enganado, Ômer. Estou me casando com a mulher que amo e que me ama também. Nosso filho é apenas a celebração desse amor.

Seu olhar se estreita, como se estivesse tentando encontrar falhas no que digo, e cruza os braços, a postura defensiva evidente.

— Até então, você parecia bem confortável com seu noivado anterior. E agora quer que eu acredite nesse discurso?

Meu autocontrole é testado, mas dou de ombros, mantendo a calma.

— Acredite no que quiser. Nada disso muda o fato de que hoje me casarei com ela.

Sua expressão endurece, os lábios formando uma linha tensa.

— Só espero que você a faça feliz. Mas o veredicto já foi dado, e a sentença será anunciada em breve.

Allah! Respiro fundo, sentindo o calor subir pelo meu rosto. O desafio em suas palavras é como uma pedra atirada em um lago tranquilo. A calma superficial esconde o turbilhão de emoções que ele não pode ver.

— Você fala como se Emily estivesse indo para um abate. Saia agora, preciso me arrumar. Aproveite a festa e pare de procurar empecilhos para o meu casamento.

Ômer arqueia as sobrancelhas, um sorriso debochado surgindo no canto de sua boca.

— O quê? Suponho que espera que eu me sinta honrado em testemunhar esse casamento, sabendo que você a manipulou como um lobo faminto e a colocou nessa situação?

Minha paciência está no limite, mas não permito que ele veja isso. Minhas mãos estão cerradas em punhos, e a tensão é quase palpável. Mesmo assim, minha voz sai controlada.

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