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Romance Proibido romance Capítulo 83

— Já estava preocupado. Tentei ligar no seu celular, mas só caía na caixa postal.

— Ele ficou sem bateria. Eu te disse que estava na casa de meus pais. Por que não ligou para lá? — Digo e caminho até ele, observando como seus ombros têm uma tensão contida.

— Porque estou aprendendo a conter esse gigante que às vezes se levanta dentro de mim, de preocupação.

— De ciúmes. — Completo, parando a poucos passos dele.

— Sim, de ciúmes. — Ele diz como se fosse um fato inescapável. — Está tudo bem? — Pergunta, me avaliando com olhos que não perdem nenhum detalhe.

— Sim, amor.

— Você passou bem?

— Passei. Se não fosse assim, eu teria te falado.

— Você é tão forte, tão independente, que às vezes acho que sofreria calada, ou passaria por algo e não me contaria.

Eu o beijo nos lábios, com um gesto que busca dissipar suas inseguranças.

— Compartilharei meus momentos bons e ruins com você, está bem assim?

Ele me puxa para perto, e seu abraço é quente, confortante. Estamos íntimos assim na sala porque o pai dele, a essa hora, já está no quarto e não sairá de lá, e Kayra está na faculdade. Uma mão alisa suavemente minha barriga.

— Nem acredito que já se passaram quatro meses e amanhã saberemos o sexo.

Viro a cabeça em direção a ele, meu nariz quase tocando o seu.

— O que você prefere? Menino ou menina?

Ele ri, com aquele jeito leve que me faz sorrir junto.

— Você pergunta isso para um homem turco? É claro que um homem. Ele levará seu nome, assumirá os negócios.

Não gosto disso, mas mantenho meu tom tranquilo.

— E se for menina? — Pergunto preocupada, avaliando seu rosto com cuidado.

Ele sorri.

— Eu vou amar.

Fico confusa com a resposta.

— Mas...

— Quando disse minha preferência, fui sincero, mas isso não quer dizer que não ficarei feliz se vier uma menina, entendeu?

Penso por um momento, tentando processar.

— Está confuso.

— Somos um povo que gosta de ter um homem para levar seu nome. Só isso.

— Então você quer dizer que, se for uma menina...

— Tentaremos outra vez para ver se conseguimos um menino.

Engulo em seco, ponderando sobre suas palavras.

— E se vier outra menina?

Okan fecha os olhos por um instante e sorri, como se apelasse à paciência divina.

— Allah! Você não costuma ser assim tão pessimista?

— Mas é uma realidade, Okan. Já vi pais insistirem em um filho e terem quatro filhas.

— Paramos no terceiro, está certo?

— No segundo.

Okan solta o ar como quem se rende.

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