Ainda ofegante, Lorenzo deslizou para o lado, mas não por muito tempo.
O corpo dele permanecia colado ao de Isabella, e o calor compartilhado entre eles parecia um campo magnético impossível de romper.
Ele a observou deitado, os cabelos soltos sobre o travesseiro, o peito subindo e descendo rápido, o brilho nos olhos misturado ao rubor na pele.
— Eu não terminei com você… — murmurou, com um sorriso de canto.
Isabella soltou uma risada baixa, provocante, e passou a mão pelo abdômen dele, sentindo-o ainda tenso.
— É mesmo?
— É mesmo. — respondeu, inclinando-se para beijá-la de novo, dessa vez com um sabor mais ousado, mais voraz.
Lorenzo rolou para cima dela, prendendo seus punhos acima da cabeça com uma das mãos, o olhar fixo nos olhos dela como se estivesse prestes a devorá-la.
— Agora não tem mais desculpas, Isabella. — A voz grave vibrava como um aviso, mas carregava pura tentação.
Ele beijou o pescoço dela, descendo lentamente até os seios, que ele mordeu e chupou sem pressa, fazendo Isabella gemer e implorar por mais. A cada movimento da boca dele, Isabella arqueava mais o corpo, sentindo-se cada vez mais à mercê daquele homem.
Soltando os pulsos dela, Lorenzo deslizou as mãos pela cintura até a parte interna das coxas, afastando-as e se acomodando entre elas. Seus dedos começaram a provocá-la novamente, explorando-a com a habilidade de quem conhece cada reação que provoca.
— Já está pronta de novo… — murmurou, quase para si mesmo, sentindo-a quente e úmida.
— Para de falar e me beija… — Isabella pediu, puxando-o pela nuca.
Ele obedeceu, mas ao mesmo tempo penetrando-a de uma vez, arrancando um gemido alto dela que fez seu corpo inteiro vibrar.
O ritmo foi diferente dessa vez, mais rápido, mais intenso, como se quisesse gravar nela a cada segundo.
Isabella enroscou as pernas na cintura dele, sentindo cada estocada mais profunda, e Lorenzo segurou firme nos quadris dela, mantendo-a exatamente onde queria.
— Assim… — ele dizia entre respirações pesadas — eu quero você assim, olhando pra mim, sentindo cada parte de mim.
Lorenzo puxou o corpo de Isabella para cima dele com um movimento firme, guiando-a até que ela ficasse montada sobre ele, os joelhos apoiados de cada lado de seu quadril.
O contato era direto, quente, sem espaço para nada além deles dois.
Os olhos dele a devoravam, cada curva iluminada pelo abajur, cada expressão de prazer gravada na memória.
— Quero ver você se mover pra mim… — a voz grave dele era quase um comando.
Isabella apoiou as mãos no peito dele, sentindo os músculos tensos sob os dedos, e começou a se mover lentamente, num vaivém provocante que arrancou um gemido baixo de Lorenzo.
Ele passou as mãos pela cintura dela, subindo até os seios, apertando-os com firmeza e provocando suspiros que escapavam dos lábios dela sem controle.
O ritmo aumentou, o som dos corpos se encontrando preencheram o quarto junto das respirações rápidas e gemidos.
Isabella se inclinou para frente, apoiando as mãos no peito dele e sentindo o calor da pele contra as palmas. Os músculos ainda estavam tensos, e o batimento forte sob a mão dela dizia que ele não estava nem perto de se acalmar.
— Perfeita é a sensação que você me dá… — respondeu, com os lábios roçando os dele, provocando um beijo que não se completava.
Lorenzo passou as mãos pelas costas dela, deslizando até o cóccix, e a pressionou suavemente contra si, forçando um atrito lento que arrancou um suspiro involuntário de ambos.
— Cuidado… — ele advertiu, com um sorriso de canto se formando — eu posso acabar querendo mais.
— Quem disse que eu não quero? — Isabella rebateu, mordendo de leve o queixo dele antes de beijá-lo, dessa vez com mais calma, explorando cada movimento da boca dele, saboreando a mistura de posse e entrega que ele oferecia.
O beijo se alongou, o movimento do corpo dela sobre o dele voltou a se tornar um balé lento, sensual, como se estivesse marcando um novo começo.
As mãos de Lorenzo subiram novamente até os seios dela, massageando-os com firmeza, enquanto o polegar acariciava os mamilos, provocando pequenos gemidos que ele engolia com o beijo.
— Você me deixa louco… — ele confessou entre um beijo e outro. — E o pior… é que eu gosto dessa loucura.
Isabella sorriu, os olhos brilhando com um misto de desejo e cumplicidade.
O quarto parecia suspenso no tempo, a luz morna, o som suave da respiração deles, a pele colada, o cheiro de sexo no ar.
E quando ela se moveu de novo, lenta e deliberadamente, Lorenzo fechou os olhos e respirou fundo, como se estivesse se preparando para mais uma vez perder o controle.

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