Elizabeth
Elizabeth não soube quanto tempo ficou ali em oração silenciosa.
Quando saiu do quarto a casa estava em completo silêncio, não havia sinal de John e ela não se atreveu a procurá-lo.
Decidiu explorar a casa.
A mansão era realmente enorme, talvez tivessem construído o lugar esperando abrigar uma grande família... ou talvez o tamanho servisse apenas para reforçar o poder de quem a habitava.
Retornou à sala de estar, que se abria para um um grande deck e, além dele, um vasto jardim.
A grama impecavelmente aparada, flores se espalhavam por todos os lados em arranjos cuidadosamente planejados.
Havia uma quadra de tênis ao fundo e uma piscina de borda infinita, digna de capa de revista.
O lugar era deslumbrante, mas não a tocava. Preferia uma casa simples, com abraços sinceros e risos espontâneos. Um lar de verdade, não um palácio silencioso.
Enquanto admirava o jardim, avistou um carro subindo a alameda cercada por flores.
O veículo contornou o espelho d’água, onde carpas nadavam calmamente, e estacionou diante da entrada principal.
James desceu do carro ao lado de um homem que ela não conhecia.
Ambos entraram na casa.
Elizabeth retornou devagar para o deck e, quando estava prestes a entrar novamente na sala, James surgiu diante dela discreto e silencioso. Inclinou-se levemente, com um gesto respeitoso.
— Senhora, o senhor Walker a aguarda no escritório.
— Obrigada, James — respondeu ela, com um aceno de cabeça.
James desapareceu tão suavemente quanto havia surgido.
Elizabeth dirigiu-se à porta do escritório e, com um leve toque, entrou.
John estava lá, como antes, sentado à sua imponente mesa. Ao lado dele, o homem que chegara com James segurava um tablet.
Quando Elizabeth entrou, notou claramente a surpresa e admiração no rosto dele e viu John arquear ligeiramente uma sobrancelha com um semblante irritado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amargo Contrato de Casamento
História linda e emocionante como a fé e o amor são capazes de transformar vidas....
Maravilho...