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Amargo Contrato de Casamento romance Capítulo 150

John adiou o retorno ao trabalho o quanto pôde. Levou Elizabeth para uma praia, isolada, em uma enseada de águas cristalinas e mornas, onde ele havia comprado uma casa em frente para a praia. O som das ondas, o cheiro de maresia e o calor do sol compunham o cenário perfeito para a lua de mel que nunca haviam tido.

Passavam os dias navegando de iate, mergulhando juntos, ou simplesmente relaxando sob uma tenda armada na areia branca, onde um garçom e um chef estavam à disposição exclusivamente para eles.

As noites eles se entregavam sob as estrelas e a luz do luar, o amor e a sintonia dos dois aumentava cada vez mais como se fossem um só. Descobriram que em tudo se completavam e mesmo sem falar pareciam que até seus pensamentos se completavam.

Naquele fim de manhã, Elizabeth estava deitada em uma espreguiçadeira, com um maiô branco que realçava seu tom de pele dourado pelo sol, chapéu de aba larga e óculos escuros. Saboreava um drink refrescante quando viu John surgir, descendo as escadas da mansão à beira-mar.

Ele vinha usando uma bermuda e camisa polo, descalço, os cabelos levemente bagunçados pela brisa do mar. Ao chegar perto ele tirou a camisa, o sol delineava cada músculo de seu corpo, e ela se pegou mordendo o lábio, admirando o físico invejável do homem que agora era seu esposo em todos os sentidos.

John sorriu ao vê-la e, ao se aproximar, segurou seu queixo com carinho e roubou-lhe um beijo apaixonado, prolongado, cheio de desejo.

— Meu amor... — disse ele, passando o polegar pelo lábio inferior dela —... preciso te contar uma coisa.

— O quê? — ela perguntou, deslizando a mão pelo abdômen dele, divertida.

— Acho que preciso voltar ao trabalho... O pobre Bruce está ficando maluco sem mim.

Elizabeth sorriu, acariciando-lhe o rosto.

— Eu entendo… e eu tenho que voltar para o restaurante, apesar do chef Bryan ser competente não posso me ausentar por muito tempo — segurou a mão dele. — O que importa... é que agora, onde quer que estejamos, estaremos sempre juntos.

John apertou-a contra si, beijando-a mais uma vez, sentindo o gosto salgado dos lábios dela e o sabor da felicidade que agora, finalmente, era deles.

— Mas antes… — disse ele, pegando Elizabeth no colo de surpresa, fazendo-a soltar um gritinho enquanto começava a correr em direção ao mar, ignorando completamente os protestos divertidos dela.

— John! Não! Me solta! — ela ria, batendo de leve no peito dele. — Você não ousaria!

— Ah, se não ousaria… — respondeu ele, com aquele sorriso travesso e irresistível.

As ondas claras e mornas do mar vinham beijar a areia, enquanto ele entrava na água sem parar, até alcançar seus joelhos, depois suas coxas. Então, sem aviso, ele a soltou gentilmente, fazendo-a mergulhar junto com ele.

Elizabeth emergiu, ofegante e rindo, jogando os cabelos molhados para trás. — Você é terrível, John Walker! — exclamou, fingindo estar brava, mas não conseguiu disfarçar o sorriso largo e apaixonado que se estampava no rosto.

Elizabeth encostou a cabeça no ombro dele, sorrindo, e fechou os olhos, sentindo que aquele era, sem dúvidas, o lugar onde ela sempre deveria estar: nos braços do homem que amava.

Em certo momento, John se levantou, pegou uma das taças e brindou: — À mulher que transformou minha vida... meu lar, meu amor, minha felicidade.

Elizabeth ergueu a própria taça, emocionada. — E ao homem que me ensinou que o amor verdadeiro vale qualquer espera... e superar qualquer obstáculo.

Quando o sol começou a se pôr, tingindo o céu de tons dourados, laranjas e rosados, John puxou Elizabeth para dançar na areia, sem música, guiados apenas pelo som do mar.

Ali, nos braços dele, com os pés descalços afundando na areia macia, ela teve a certeza absoluta de que estava exatamente onde sempre deveria estar: nos braços do homem que ela amava.

— Eu te amo — sussurrou ela, com os olhos marejados.

— Eu te amo mais... — respondeu ele, beijando-a como se o mundo pudesse acabar naquele instante, que ainda assim estaria completo.

Naquela mesma noite, eles já estavam no avião retornando para seu lar que agora era cheio de vida e amor.

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