Família Walker
A manhã de segunda-feira chegou clara e fresca, com o perfume de flores recém-regadas no jardim da mansão Walker. O movimento começava cedo: crianças se arrumando para a escola, babás organizando mochilas, motoristas alinhando os carros na entrada.
Elizabeth, impecável em um tailleur claro, circulava pelos corredores como uma regente de orquestra, coordenando cada detalhe com firmeza e suavidade. Ao se abaixar para dar um beijo na testa de Emily, que ainda sonolenta agarrava seu ursinho de pelúcia, sua voz foi um sopro de ternura:
— Bom dia, meu anjo. Coragem, a semana só está começando.
John, já pronto para sair, ajustava a gravata de Anthony com um ar paternal e ao mesmo tempo firme.
— Bom comportamento hoje, meninos. E nada de se atrasar nas tarefas.
— Sim, papai. — Anthony respondeu, embora seus olhos travessos já buscassem o celular escondido no bolso.
Mary soltou uma risadinha, abraçando Elizabeth com entusiasmo.
— Mamãe, depois da escola a senhora vem nos buscar?
Elizabeth sorriu, acariciando os cabelos da filha.
— Hoje não, querida. Tenho uma reunião importante, mas a tia Cathy vai estar lá com vocês.
John observava a cena com um brilho nos olhos. Para ele, aquela era a verdadeira riqueza: momentos simples, protegidos, familiares. Pouco depois, despediu-se com um último olhar demorado para os filhos, e seguiu para o Grupo Walker. A rotina parecia normal, segura, intocável. Mas, do lado de fora, alguém vigiava cada passo.
Em uma rua discreta, próxima à escola, Logan permanecia dentro de um carro comum. Aparentemente um simples motorista aguardando passageiro, mas em suas mãos havia um copo térmico modificado que escondia uma lente.
— Então é isso… — murmurou, enquanto registrava horários exatos: a entrada de cada criança, a troca de guardas, a movimentação dos motoristas.
Seu ajudante, ao lado, folheava relatórios em uma prancheta.
— Eles têm dois veículos de retaguarda. Revezam rotas de forma aleatória. Até aqui, nada fixo.
Logan soltou uma risada seca.
— Exatamente como eu esperava de John Walker. Inteligente. Sempre dois passos à frente. — Fechou o caderno, mas seus olhos brilharam com malícia. — Isso só torna o jogo mais interessante.
*****
Escritório de John
No Grupo Walker, John caminhava pelo corredor central cumprimentando os funcionários. Havia confiança nos olhares e respeito em cada aceno. Bruce o aguardava na sala de reuniões, trazendo atualizações sobre os negócios internacionais.
— Estamos expandindo para o setor tecnológico mais rápido do que prevíamos — disse Bruce, abrindo pastas sobre a mesa. — Mas ainda assim, sei que sua prioridade continua sendo manter a família segura.
John sorriu, mas sua expressão ficou mais séria por um instante.
— Sempre, Bruce. O império não significa nada se não protegermos quem amamos.
*****
Família Walker
À noite, a mansão estava cheia de vida. As crianças contavam histórias da escola, Elizabeth organizava compromissos sociais, e John acompanhava cada detalhe com atenção, rindo em meio aos pequenos.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amargo Contrato de Casamento
Olá, quero deixar aqui meus sinceros parabéns por essa linda história, eu amei. Que Deus abençoe vc e toda a sua família...
História linda e emocionante como a fé e o amor são capazes de transformar vidas....
Maravilho...