Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 14

Resumo de 14: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo do capítulo 14 do livro Caminho Traçado - Uma babá na fazenda de Célia Oliveira

Descubra os acontecimentos mais importantes de 14, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda. Com a escrita envolvente de Célia Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Assustei-me com o diabo.

Ele aparecia do nada, como se teletransportasse usando sapatinhos de algodão, pois não ouvia seus passos quando chegava.

— Aurora, levanta daí, está chorando pelo quê agora?

— Nada senhor, eu só estava distraída.

Me olhava como se esperasse alguma brecha.

— É pelo homem da ponte não é? — Insinuou.

— Claro que não, nem o conhecia! — Neguei imediatamente

— Ah, que pena, pois já descobriram a sua identidade sabia? — Lamentou. — Mas como você não se interessa no assunto, deixa para lá. — Blefou.

Foi saindo virando as costas, mas minha curiosidade era maior, queria saber quem era o homem e o porquê dele ter feito tal ato, parecia que Oliver sabia disso e queria usar contra mim.

— Espera senhor, quem era ele? — Perguntei por vencida.

Oliver virou-se para mim outra vez, sorrindo como se tivesse ganhado a batalha.

— O nome dele era Antônio Vargas Viana, tinha 49 anos, estava fugindo da polícia, após a irmã pegá-lo no flagra tentando abusar sexualmente da sobrinha.

Minha cara de pavor não se escondia de ninguém, então aquele homem era um estuprador?

Meu Deus, eu podia ser vítima dele também, que perigo que corri, e ainda tentei salvar a vida dele. Não acreditava no que acabava de ouvir, não, não podia ser!

Após meu estado de choque passar, coloquei Noah novamente no carrinho com muito cuidado, minhas mãos tremiam, e Oliver analisava todos meus movimentos.

— Obrigada pela informação, eu vou entrar agora, bom dia!

Empurrei o carrinho em direção a casa, tudo ao meu redor rodava, tentava me manter firme, mas depois de uns dez passos, vi tudo escurecer e senti meu corpo cair no chão.

[...]

Acordei, estava deitada em minha cama, me lembrei estar no jardim e que empurrava o carrinho com o Noah, depressa me assustei.

— Cadê o Noah?

Logo vi Oliver vindo em minha direção, não percebi que ele também estava no quarto.

— Ei garota, relaxa! O Noah está na cozinha com a Denise.

— O que aconteceu?

— Você desmaiou.

Não acreditava. Como pude chegar ao ponto de desmaiar?

— O Noah está bem?

Oliver me encarou por alguns milésimos de segundo.

— Você desmaia, b**e a cabeça no chão, e quando acorda, em vez de se preocupar com você, quer saber é do menino?

— Só me fala se ele está bem, me lembro de segurar firme no carrinho antes de tudo escurecer, quando eu caí o Noah se machucou?

— Não, ele está lá na cozinha, maravilhosamente bem, Denise se propôs a ficar com ele para você descansar.

— Já estou bem, acho que minha pressão baixou um pouco.

Me arrepiei todinha, ao ouvir sua voz bem próxima ao meu ouvido, o diabo do sapatinho de algodão estava atrás de mim. Mais uma vez eu não tinha ouvido-o se aproximar.

— Eu. — Fiquei sem palavras com aquela abordagem, sua boca estava tão próxima a meu ouvido. — Eu não estava.

— Ei vocês dois no escurinho aí, o que está rolando mesmo?

A voz de Saulo zombando, tomou conta da sala, e eu saí de perto de Oliver o mais depressa possível.

— Como ele se comportou Denise? Ele chorou muito? — Denise viu meu desconforto, por conta da insinuação de Saulo.

— Ele foi um rapazinho muito comportado Aurora, chorou só quando sentiu a sua falta.

— Obrigada por cuidar dele, já vou levá-lo para dar um banho e colocá-lo para dormir, boa noite a todos. — Disse desconcertada.

Peguei o bebê dos braços de Saulo, sem nem pedir permissão, e saí em direção ao quarto, que homem sem noção, e Oliver um sem respeito.

Como chega assim por trás sem dizer uma palavra? E ainda se aproxima com a boca tão perto da minha orelha, que absurdo!

Entrei no quarto explodindo de raiva, e minha cabeça que havia melhorado começou a doer outra vez, que povo desrespeitoso, como Saulo insinuou uma coisa assim? Imbecil!

— Idiota, idiota! — Repetia toda vez que me lembrava de sua insinuação

Após o banho de Noah, dei sua mamadeira, logo o ninei. Após meia hora dormiu.

Peguei meu celular e liguei, desde o dia que Sandro me ligou o deixei desligado, jogando o chip fora. Tentei entrar apenas na internet, mas não tinha a senha do wi-fi da casa, se não tivesse tão amontoado lá na sala, iria ver com Denise se ela poderia me arrumar a senha.

Como meu celular não tinha internet nem chip, li um livro, que estava salvo na minha biblioteca, depois de umas duas horas dormi.

Tive um pesadelo muito perturbado, sonhei estar andando na estrada que vinha para a fazenda e encontrava o homem na ponte, ele veio para cima de mim, quando de repente um raio caiu e o iluminou revelando seu rosto, era Sandro, todo deformado.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda