Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 39

Resumo de 36: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de 36 – Capítulo essencial de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

O capítulo 36 é um dos momentos mais intensos da obra Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrita por Célia Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Me sentei na mesa com Oliver, mesmo não querendo, confesso que no final não me arrependi, quando ele abriu aquela caixa de pizza, e vi aquela maravilha, minha barriga roncou super alto, que fiquei super constrangida.

— Está vendo? Sua boca recusa, mas seu corpo pede. — Falou fitando meus olhos.

A frase de Oliver saiu de um jeito erótico, parecia que ele não estava falando da pizza, e aquilo ficou mais constrangedor do que o ronco da minha barriga.

Me servi bem quietinha, nem o olhei, comi aquela delícia, sem falar nada, fazia muito tempo que não comia pizza, a última eu havia comido com Denise.

— Vou levar Noah amanhã para conhecer a praia.

— Nossa, que legal! — Imaginei Noah daquele tamanhinho de sunguinha e chapéu, claro que ele não entenderia nada, mas isso seria muito fofo.

— Com certeza você não tem roupa de banho nas suas coisas, então enquanto eu estiver em reunião amanhã pela manhã, providencie uma.

— Sou a babá, não preciso ir vestida assim.

— Ficaremos o fim de semana todo na praia Aurora, vai ficar vestindo o quê, burca? — Respondeu sem paciência.

— Eu não quis dizer isso! — Disse no mesmo tom que ele.

— Vou te deixar bem claro uma coisa, quando eu sair para algum lugar com meu filho, não importa onde seja, você deverá ir vestida de acordo, se estou indo para a praia, você vestirá o que se usa numa praia

Eu entendia num ponto o Oliver, mas só não entendia o porquê de sua ignorância do nada.

— Tudo bem, meu patrão também deve me fornecer as roupas, já que eu não vou tirar do meu bolso, porque eu não sei se ele se lembra, mas eu não tenho nenhum tostão!

Respondi seca, me levantei e levei o prato até a pia, lavei e deixei no escorredor, saí da cozinha deixando Oliver com cara de revoltado, e voltei para a lavanderia, a roupa já estava seca, então liguei o ferro e passei, quando ia saindo de volta para o meu quarto com a roupa em mãos, Oliver apareceu.

— Desculpa.-— Começou.

— Pelo quê mesmo?

— Por falar com você daquele jeito, lá na cozinha.

— Tudo bem, boa noite senhor!

Antes que eu saísse pelo corredor, Oliver entrou na minha frente, fazendo com que eu me assustasse e deixasse toda a roupa cair no chão.

— Aurora? — Se aproximou.

— Sim.

— Às vezes fico nervoso, mas quero que saiba que não é por sua culpa, tudo bem? — Não respondi, esperei que ele continuasse. — Boa noite.

Virou as costas e saiu, parecia querer falar mais alguma coisa, mas desistiu por algum motivo.

Peguei minhas coisas do chão e fui para o meu quarto, arrumei as poucas coisas que tinha na bolsa e fui dormir.

[...]

Bem pela manhã, já havia tomado banho e me arrumado, lavei os cabelos e deixei secar naturalmente, deixando eles soltos, logo Oliver bateu na porta do quarto com o Noah já todo arrumado.

— Bom dia, está pronta?

— Bom dia, sim.

Logo olhei o cardápio e pedi algo para comer, depois do almoço, subimos para o quarto, Oliver entrou no meu quarto com Noah em seu colo, e se sentou na cama.

— Vi que você usou o cartão para comprar apenas as coisas do Noah, era para comprar suas coisas também.

— Para descontar do meu salário depois? Não, obrigada!

— Não seria descontado, essas roupas são a sua reivindicação de ontem a noite, te darei de volta o seu dinheiro que gastou hoje.

— Se soubesse que não descontaria, teria gastado mais.

— Como se você fosse dessas.

— Como assim?

— Deixa quieto, deixa eu ver! — Falou sério.

— O quê?

— As roupas que comprou. — Respondeu.

— Eu não vou te mostrar as minhas roupas que comprei!

— Não estou falando das suas, quero ver as que comprou para o Noah.

Eu sinceramente, quase morri de vergonha, e se a janela do quarto estivesse aberta, naquele momento pularia dali, só para não ficar com aquele clima constrangedor de mico.

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