Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 41

Resumo de 38: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de 38 – Capítulo essencial de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

O capítulo 38 é um dos momentos mais intensos da obra Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrita por Célia Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu poderia acordar amanhã, com mais um problema em minhas costas, mas queria correr esse risco, estava sentindo algo tão forte em relação a Oliver que não conseguia explicar, eu simplesmente olhei para ele e acenei com a cabeça num sinal de confirmação.

Seus olhos brilharam de um jeito que eu jamais havia visto, era algo totalmente novo para mim.

Voltamos a nos beijar, desta vez com mais intensidade, sua mão passeava pelo meu cabelo, segurando forte quando chegou na nuca, sua outra mão me puxava forte para mais perto de si o possível, aquilo era tudo novo para mim, pois borboletas voavam pelo meu estômago, estava naquele momento no melhor lugar do mundo, nos braços de quem eu me sentia protegida.

— Juro que tentei ficar longe de você, mas parece que você tem um ímã. — Oliver falava entre beijos e carinhos. — Toda vez que esperava uma má atitude sua, diante de minha estupidez, você me surpreendia com seu jeito doce e senso de justiça.

Eu não sabia o que falar, tinha medo de dizer algo e estragar aquele momento único, e não queria que aquilo acabasse nunca.

Mas antes que a gente voltasse a se beijar outra vez, um chorinho veio da babá eletrônica que estava ao nosso lado.

— Não acredito. — Oliver sorriu frustrado. — Acho que ele está com ciúmes de você.

— Deixa que irei lá, tudo bem? — Falei tentando me levantar, com minhas pernas meio bambas ainda, do nervosismo do que ouvi agora pouco.

— Não! — Oliver segurou meu braço. — Eu vou, fique aqui e me espere, eu volto logo. — Se levantou, mas antes voltou e me deu outro beijo. — Me espera aqui, por favor, não muda de ideia.

Antes que eu respondesse, ele entrou na casa, é claro que o esperaria, isso tudo podia ser uma grande loucura, mas agora era a minha loucura, eu era a dona de minha vida, e podia arriscar em tudo o que achasse que fosse certo, ou bom para mim.

O vento corria sob as grandes árvores e também balançava um pouco os meus cabelos, o mar fazia seu barulho. Ainda na varanda, sentia o cheiro da terra molhada que vinha de longe, a casa que estávamos era quase frente ao mar, e ao fundo, havia várias árvores, era lindo de dia, mas a noite ficava um pouco assustador, pois o escuro tomava conta, mas aquele lugar era muito agradável, e eu estava sentada numa espécie de sofá, que mais parecia uma pequena cama de descanso, ali estava protegida do frio e do vento, era acolhedor e confortável.

Já havia passado mais de quinze minutos e Oliver ainda não veio, eu ia entrar e esperá-lo lá dentro, mas logo ouvi um barulho estranho, como se fosse de um galho quebrando, achei que podia ser algum bicho passando pelo arredor da casa, mas o barulho ficou mais alto, então me levantei para observar do outro lado da área, podia ser algum bichinho preso aos galhos, fui em direção de onde vinha o barulho, que parou quando cheguei, então por está escuro demais, resolvi voltar para dentro da casa, mas antes que desse meia volta, senti algo cobrir minha boca e nariz, e logo, tudo ficou escuro, só consegui ouvir uma voz bem ao fundo da minha consciência.

— Achei você, sua vagabunda!

[...]

Dentro do quarto, Noah estava com os olhos super atentos, não parecia que iria dormir tão rápido.

— O que foi meu filho, não me diga que está com ciúmes do papai e da Aurora?

Havia dado mamadeira, e o colocado para arrotar, isso acho que durou quase 40 minutos.

— Espero que a Aurora não mude de ideia.

Logo Noah dormiu outra vez, o coloquei com todo cuidado no berço, e o deixei mais acomodado que nunca, logo desci depressa para a varanda.

Estava tudo escuro, chamei seu nome mais uma vez, mas ela não respondeu, então acendi a luz, a cama estava arrumada do mesmo jeito que estava pela manhã, olhei no banheiro e não a encontrei, logo um sinal de alerta soou em meu consciente.

— Ela foi embora.

Abri seu armário, mas vi que todas as suas roupas estavam ali, sua bolsa e seus documentos.

Desci mais uma vez a escada e meu coração parecia já está pressentindo o pior, abri a porta e liguei todas as luzes de fora.

— Aurora, Aurora! — Gritei.

Andei por todo redor da casa, logo peguei o celular e liguei para Danilo vir imediatamente, quando voltei para dentro da casa, perto da escada dos fundos, vi algo brilhando no chão, me aproximei e vi ser seu celular no chão.

— Não pode ser. Droga não pode ser!

Logo Danilo chegou com Selma.

— Dá uma olhada nas câmeras de segurança agora, alguém esteve aqui e levou a Aurora!

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