Resumo do capítulo 47 de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Neste capítulo de destaque do romance Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, Célia Oliveira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
— Aurora!
A voz de Saulo, me chamando fora do fórum, me fez voltar ao mundo real.
— Oi.
— Que resultado tivemos em? Esta vitória deve ser comemorada!
— O Oliver me disse que sairíamos para comer fora depois do julgamento.
— Ah, foi? — Fez cara de dúvida. — Estranho, ele deve ter se esquecido, porque já foi embora, e pediu que eu te levasse para casa.
— Ah... — Me senti um pouco mal, acho que tínhamos uma conversa pendente. — Então vamos para casa, lá o encontramos.
— Bem, acho que você não entendeu, ele voltou para a fazenda
— Mas, o que houve?
— Bem, ele não fica muito tempo longe da fazenda, acho que você sabe disso, e após o seu caso ter sido resolvido, ele disse que iria, pois tem muito trabalho acumulado.
— É verdade. O Oliver deixou muita coisa de lado para me ajudar, eu sempre serei grata a ele.
— Parece que ficou um pouco triste.
— Impressão sua, senhor.
— Bem, como o Oliver não está aqui, vamos fazer assim, nós dois comemoraremos, vamos comer algo, antes de voltar para casa, tudo bem?
— Não precisa.
— Faço questão!
Saulo dirigiu alguns minutos até chegarmos a um pequeno restaurante, que o que tinha de pequeno, tinha de bonito, nos sentamos em uma mesa próximo à janela.
— O que quer comer?
— Qualquer coisa.
— Se você for igual a Denise, qualquer coisa quer dizer, tudo o que for gostoso. — Riu.
Depois de alguns minutos olhamos o cardápio e fizemos o pedido, enquanto aguardávamos, eu ficava observando a rua, tinha muita vergonha de está em lugares chiques como esse, e também, não tinha nenhuma intimidade com Saulo para conversarmos sobre alguma coisa.
— Você viu sua mãe depois da sentença? — Saulo perguntou ao perceber o silêncio ensurdecedor que se instalou entre nós.
— Sim.
— Ela te falou algo?
— Falou que a culpa de tudo era minha.
O rosto de Saulo era de surpresa.
— Vejo que sua mãe é osso duro em? Que pena, apesar das provas e testemunhas afirmando a índole do marido, continuou a acreditar nele.
— É. O amor é cego! — Falei sem graça.
— Isso para mim, não é mais amor, não, mas não cabe a mim, dizer o que é, sinto muito por isso.
— Não se preocupa não. Eu já deixei de lado, e não se ajuda quem não quer ser ajudado.
— Para sua idade, você é uma pessoa bem madura em?
— Estou aprendendo com a melhor professora, a vida.
— O que acha que sua mãe vai fazer agora?
— Não sei e isso me intriga, não por ela, sabe? Mas por minha irmãzinha. Tenho medo da Alice passar as mesmas coisas que passei.
— Entendo. — Pensou um pouco antes de falar. — Você sabe que pode pedir a guarda dela não é?
— Como assim?
— Bem, como o pai é um detendo que vai cumprir prisão, e sua mãe está desempregada e não tem onde ficar, você, como parente mais próxima, pode pedir a guarda, já é maior de idade, com emprego e salário fixo, tem moradia.
— Eu não tenho moradia não! Também não tenho como provar que trabalho, não sei se sabe, mas não sou registrada.
— Que bom.
— Posso te fazer uma pergunta pessoal, Aurora?
Fiquei um pouco sem saber o que falar, eu tinha medo das perguntas de Saulo, mesmo assim respondi sem jeito.
— Sim.
— O que está acontecendo entre você e Oliver?
Sua pergunta me pegou de surpresa, eu não sabia que ele seria tão direto.
— Eu... Bem... Eu não sei, na mesma hora que penso que está acontecendo algo, Oliver muda totalmente seu comportamento, então acho que não está acontecendo nada.
— Me perdoa se o que eu falar, possa constrangê-la de alguma forma, mas o Oliver é uma pessoa muito desconfiada, com razão, é claro, depois do que ele passou, cicatrizes ficaram expostas nele, e às vezes, por essas exposições, acabam doendo vez ou outra.
— Não entendo onde esteja querendo chegar.
— Quero dizer, que qualquer palavra mal falada, pode ser interpretada de outra forma por ele, além disso, você sabe que o psicológico dele ainda está abalado, tanto que ele chegou a tentar contra a própria vida.
— Eu sei, mas o que posso fazer em relação a isso?
— Para ser bem claro, quero dizer para você ser paciente em relação a ele, cuidar do que fala, promete, ou faz, Oliver é uma bomba relógio.
— Sim, mas não sei se fui clara para o senhor, entre nós não está acontecendo nada de mais.
— Não aconteceu ainda, então um conselho que posso dar aos dois é para irem com calma, olha! — Explicou. — O termino dele com a Liana, é praticamente uma coisa recente, e eu sei o quanto ele era doido por ela, e também sei que você é uma jovem que ainda não conheceu um amor, então é melhor nenhum dos dois colocarem muita expectativa sobre o outro, para nenhum de vocês saírem machucados.
Eu não estava gostando da conversa, e nem onde ela foi parar, meu apetite havia ido embora, então pedi para ele me levar para casa, Saulo pagou a conta e saímos em silêncio para a casa de praia, cheguei lá, encontrei Denise, que estava eufórica de feliz, em saber do resultado da pena do Sandro.
— Estou tão feliz amiga, você agora pode viver como uma pessoa normal, livre do medo.
— Ai Denise eu também, você não imagina o peso que tirei das minhas costas.
A noite passou rápido, Denise e eu conversamos a madrugada toda, Noah acordou uma vez, e eu fiz questão de acalentá-lo, já que estava melhor, e não havia nada que pudesse me desgrudar dele agora, nada!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...