Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 55

Resumo de 51: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de 51 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

Em 51, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.

— Meu Deus! Denise, isso não está escuro demais não?

— Claro que não! Esse batom te caiu perfeitamente, olha no espelho e vê como você está linda.

Estávamos na dependência onde Denise e Saulo moravam, Noah estava na cama brincando e Denise me maquiando, já que eu não tinha sequer um hidratante labial para passar na boca, Saulo havia dito que me levaria até a vila São Caetano, eu neguei sua carona, mas Denise insistiu.

Já estava vestida e calçado aquele salto enorme, me olhei no espelho e realmente gostei do que vi, nunca na minha vida, tinha me arrumado e me sentido bonita daquele jeito.

— Não acha que minha barriga está um tanto à mostra não?

— Claro que não, e mesmo se estivesse, olha esta cintura linda de dar inveja em qualquer um, você está linda!

Logo após, ouvi batidas na porta, Saulo entrou no quarto, me olhando dos pés a cabeça.

— Minha nossa! — Fiquei morrendo de vergonha, ele não parava de olhar. — Aurora com todo respeito, mas você está linda.

— Está vendo, eu te disse! — Denise completou.

— Obrigada!

— Se quiser já podemos ir.

— Tudo bem, só vou pegar minha bolsa.

— Certo, irei buscar o carro na garagem e te espero lá na frente. Morena, eu já volto, trarei algo gostoso para comermos.

Falou para Denise lhe dando um beijo, ele também não iria para a feira, ficaria com ela, dava para ver de longe o quanto ele era louco por ela.

Saí da casa de Denise, e fui em direção ao meu quarto, buscar minha bolsa e celular que havia deixado carregando, após pegar meu celular, vi que ele não havia pegado carga.

— Que droga!

Estava mal encaixado na tomada, menos mal que ainda estava com 35% de bateria, chegando na sala, quase esbarrei em Oliver, que passava com pressa, distraído olhando o relógio.

— Desculpas senhor. — Pedi desculpas, por quase bater de frente com ele.

— Aurora. — Ele paralisou ao me encarar. — Você... Você... — Não falava coisa com coisa.

— Com licença, e boa noite. — Passei por ele, mas antes, joguei todo meu cabelo longo para trás, deixando-o ali como bobo.

Abri a porta da frente e Saulo já me esperava, antes de entrar no carro, Oliver saiu também da casa vindo em direção ao carro do amigo.

— Você não disse que ficaria com a Denise hoje? — Oliver perguntou a Saulo.

— E vou, apenas darei uma carona para a Aurora.

— Só irá à vila para levá-la?

— Sim.

— Então não se preocupa, eu a levo.

A conversa rolava, como se eu não estivesse ali.

— Não sei se ela irá querer ir com você. — Falou desafiando o amigo.

— Por que não? Estou indo para a vila também.

— Não cai bem o patrão chegar com a funcionária assim. — Olhou para mim. — vão pensar que vocês têm alguma coisa.

— Que besteira, o que isso tem a ver?

— Não são palavras minhas, cara, só estou repetindo o que...

— Chega Saulo! — Oliver o repreendeu para que parasse de falar. — Aurora, vem comigo, o Saulo não precisa ter esse trabalho todo.

Eu queria dizer um não bem grande na cara dele, mas infelizmente, ele tinha razão, Saulo estava indo à vila, simplesmente para me levar.

— Não é trabalho algum. — Saulo o contrariava, deixando Oliver de cara nada boa.

— Tudo bem. — Falei para acabar com aquele clima tenso. — O senhor Oliver tem razão, já que ele está indo para lá, não precisa ter o trabalho de me levar, Saulo.

Oliver sorriu para Saulo, como se tivesse vencido uma batalha, Saulo levantou a mão em sinal de rendição.

— Tudo bem então.

Saí com Oliver até seu carro, entrei em silêncio, ele dirigia e alternava seu olhar entre a estrada e eu, que fingia olhar para o caminho.

Quando chegamos na vila, vi o quanto estava movimentadíssima, por conta de ser o último dia, as pessoas se multiplicaram, ao parar em um estacionamento privado, Oliver começou a falar.

— Você é da capital?

— Sim, na verdade, estudo e moro lá, mas eu sou do interior.

— Que legal, o que você estuda?

— Medicina.

— Sério? Tenho uma amiga que também estuda medicina na capital.

— Ah é, qual o nome dela?

— Isadora Mattos.

— Por acaso, ela é uma loirinha bem nerd?

— Ela é loira, não chega a ser nerd não, mas ela gosta muito de estudar.

— Se a gente estiver falando da mesma pessoa, te garanto que a Isa é uma nerd, nem quis vir com a galera da faculdade, só porque na próxima semana temos prova.

O fato de descobrirmos que tínhamos uma amiga em comum, fez que nossa conversa rendesse, acabou que fomos juntos em todos os brinquedos do parque, depois, começou o show e corremos para a pista, mesmo em meio a tanta gente, me lembrei do camarote, olhei para cima e consegui ver Oliver, estava ao lado de Jade e seu pai, mas olhava para a pista, como se procurasse por algo, uma pontinha de tristeza e ciúmes me bateu, mas não me abati, tirei várias fotos, fiz vídeos e me diverti muito, até ver que meu celular estava com 10% de bateria, tive medo dele acabar descarregando e não ter como encontrar a Lúcia e o Joaquim depois.

— Preciso ir Ricardo.

— Já?

— Vou dormir na casa de conhecidos hoje, não posso desencontrá-los.

— Tudo bem, eu irei encontrar meus amigos também.

Nos despedimos, e logo achei Lúcia e Joaquim, eles estavam sentados numa mesa, bebendo e comendo churrasco.

— Já chegou Aurora, e aí, estava se divertindo?

— Sim, me diverti muito.

— Come conosco, daqui a pouco iremos para casa.

Fiquei o restante da noite com eles, que eram uma ótima companhia, logo fomos para casa, Lúcia já havia preparado meu quarto, me deitei, e após ver uma foto minha que Ricardo havia tirado e ficado linda, postei no status, não demorou nem trinta segundos, e já havia uma visualização, Oliver viu meu status, e em seguida, começou a me ligar.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda