Laura Stevens –
Tudo ao meu redor desapareceu.
A força daquele beijo me dominou. Me levando para dentro do caos que ele representava, para o turbilhão que existia entre nós.
Tinha raiva, mas também tinha desejo.
Suas mãos apertaram minha cintura, me puxando mais para perto, como se quisesse me fundir a ele. Como se quisesse se certificar de que eu era real e não um fantasma do passado.
Eu devia ter me afastado, ter o empurrado, mas o que fiz foi agarrar sua camisa, cravando minhas unhas no tecido tocando seu abdômen.
Seu beijo era exigente, como se quisesse alcançar o mais profundo da minha alma.
Minha cabeça girava, meu corpo ardia e a única coisa que me mantinha de pé, era o aperto firme das mãos dele me segurando no lugar.
Foi só quando precisei desesperadamente de ar que consegui me afastar, ofegante.
Mas Christian não me soltou.
Sua testa se encostou na minha, com a sua respiração pesada, quente, se misturando com a minha.
— Eu deveria te odiar… Mas não consigo. — Sussurrou ele, contra meus lábios.
Christian acariciou meu rosto, me olhando fixamente. Nós estávamos tão conectados, que dava para enxergar sua alma através dos seus olhos. E então, Christian continuou, — Você me quebrou, Laura. E mesmo assim, eu ainda quero você.
Meu peito doeu com as palavras, porque no fundo, eu sabia que ele não estava mentindo. Eu o machuquei e mesmo assim, ele ainda me queria.
O silêncio entre nós era cortante.
Então, ele ergueu uma das mãos e passou os dedos devagar pelo meu rosto, descendo até o meu queixo.
— Me diz...Você me quer, Laura? – Aquela pergunta me pegou de surpresa.
Eu congelei no lugar, sentindo aquele timbre aveludado me atingir em cheio.
— Sim. – Falei sem mentir, olhando-o nos olhos.
Foi só um sussurro, mas o efeito que teve sobre ele foi instantâneo.
Os olhos de Christian brilharam com algo sombrio, predatório.
E então, antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, ele me ergueu nos braços, me prensando contra a parede fria da escada, deixando seu corpo quente e sólido contra o meu.
O ar ficou pesado.
Christian me prendeu contra a parede com mais força, com o seu corpo quente e rígido dominando o meu completamente. O mundo inteiro se dissolveu naquele instante e tudo o que restou foi ele.
O calor, a tensão.
A necessidade insana que vibrava entre nós, pulsando como um campo elétrico prestes a explodir.
— Diga de novo. — Sua voz era um rosnado baixo, sombrio, uma ordem entrecortada pela respiração acelerada.
Eu tremi, minhas unhas afundando nos músculos rígidos dos seus ombros.
— Eu disse que… eu quero você.
Os olhos dele queimaram nos meus, e antes que eu pudesse respirar, Christian me devorou.
O beijo foi brutal. Sem controle. Sem paciência.
Sua língua invadiu minha boca, exigente, como se quisesse me reivindicar de uma vez por todas.
Minhas costas arderam contra a parede quando suas mãos deslizaram para minha cintura, puxando-me mais para ele, encaixando nossos corpos como se tentasse me marcar.
Gemi contra seus lábios quando seus dedos afundaram na minha pele, apertando minha cintura, me segurando firme enquanto sua boca tomava tudo o que queria.
Verifique o captcha para ler o conteúdo
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento Secreto com o meu Chefe