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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 107

Laura Stevens –

Andamos em direção ao quarto de Nathan juntos e Christian

Assim que entramos no quarto do pequeno, vimos Nathan sentado no chão, com as peças do carrinho espalhadas ao seu redor e o rosto iluminado pela empolgação.

Ele então nos olhou e sorriu.

— Olha, papai! Consegui montar a parte da frente! — Disse ele com orgulho, levantando o carrinho meio torto, mas inteiro na mente de um garotinho de cinco anos.

Christian se agachou ao lado dele, observando o que o filho mostrava com tanto entusiasmo.

— Uau, filho, isso está incrível. Você é mesmo muito inteligente. — Ele elogiou, bagunçando o cabelo de Nathan com carinho.

Nathan sorriu largo, se virando pra mim.

— Mamãe, o papai vai me ajudar a terminar, né?

Assenti, me aproximando e me sentando ao lado deles, observando o jeito que Christian olhava para o filho, com orgulho e uma doçura que ele escondia do mundo, mas não de Nathan.

— Claro que vou. — Christian respondeu, pegando algumas peças e começando a encaixar ao lado dele. — A gente vai montar esse carrinho para ele correr mais rápido que qualquer outro.

Enquanto eles montavam, eu apenas os observava.

A conexão dos dois era tão natural, tão linda, que meu coração se apertava e aquecia ao mesmo tempo.

Depois de algum tempo, Nathan bocejou alto, esfregando os olhinhos.

— Acho que o piloto do carrinho está cansado. — Christian disse, sorrindo de lado, pegando Nathan no colo com facilidade.

— Não, papai... quero terminar... — Ele murmurou, mas já aninhava a cabeça no ombro do pai, quase dormindo ali mesmo.

— Amanhã a gente termina, campeão. — Christian garantiu, levando Nathan até a cama e o colocando com delicadeza.

Eu ajeitei o cobertor sobre ele, dando um beijo em sua testa.

— Boa noite, meu amor. Mamãe te ama.

Christian repetiu o gesto, beijando a cabeça do menino e sussurrando:

— Boa noite, filho. Papai tá aqui. Sempre.

Ele se afastou devagar, me esperando sair para apagar a luz e deixar apenas o abajur aceso.

Já na sala, enquanto ele se encostava no batente me observando em silêncio, o clima voltou a pesar.

Não por algo ruim, mas pela intensidade de tudo o que ainda pairava no ar.

— Sabe... — Ele começou a falar, passando a mão pelos cabelos e me encarando com seriedade. — Ver vocês dois juntos, assim, é tudo o que eu sempre quis.

— Eu também. — Respondi baixo, sentindo o olhar dele me atravessar.

Ele se aproximou, ficando a poucos centímetros de mim, com aquele olhar firme, como se quisesse que eu enxergasse a verdade nas palavras dele.

— Eu não vou perder vocês, Laura. Não agora. Não depois de tudo.

Ele me segurou firme, como se tivesse medo de que eu desaparecesse de novo e retribuí com a mesma intensidade.

O beijo foi ficando mais profundo, e quando nos separamos, ofegantes, ele encostou a testa na minha, sorrindo de leve.

— Você...pode dormir aqui hoje? – Perguntei o olhando, mas confesso que, tive medo da resposta.

Christian então, soltou um riso.

— Eu fico. — Disse ele tocando meu rosto com suavidade, me puxando para um beijo.

Nos encaramos em silêncio por um instante, e então ele sorriu, um sorriso sincero, quase menino, que me fez sorrir de volta, mesmo com os olhos ainda marejados.

— Vem — ele disse, puxando-me pela mão. — Vamos ficar juntos essa noite, sem nada para nos limitar.

Seguimos em direção ao quarto e ao entrar, Christian fechou a porta atrás de nós. Ele segurou meu rosto e tomou meus lábios para si, caminhando comigo até a cama.

Nos sentamos juntos na beirada, e ele me puxou para o colo, envolvendo-me com seus braços fortes, me segurando como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.

Deitei a cabeça em seu peito, ouvindo o som ritmado do coração dele, e por um momento, tudo pareceu calmo.

— Eu sei que tem muita coisa para gente resolver ainda, mas eu vou dar um jeito, Laura. Olhe para mim! – Disse ele segurando o meu rosto com firmeza. —Eu vou fazer cada um pagar pelo que fizeram e então, vamos seguir felizes com a nossa família. Eu prometo.

A voz dele soou baixa e calma e em seu olhar, pude ver a firmeza daquela promessa. Sorri o olhando nos olhos, tocando-o no rosto.

—Eu acredito em você!

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